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Teresópolis Musical (I) - O Festival que nasce graças ao grande mecenato cultural

Teresópolis, janeiro - Muitos fatores contribuíram para que esta cidade na zona serrana do Estado do Rio de Janeiro se tornasse famosa. Espalhando-se por um grande vale entre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, aos pés do Dedo de Deus - o pico que com seus 1.650 metros é um dos pontos mais altos do País - fundada no final do século passado por imigrantes alemães e holandeses, Teresópolis tem, em termos culturais, um ponto de referência: o consagrado curso de verão de música, que reúne bolsistas não só do Brasil mas de vários países latino-americanos.

Audálio o repórter

Em dois anos de presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Audálio Dantas transformou-se num líder nacional. Equilibrado, de amplo diálogo, buscando o entendimento e a compreensão, Audálio tem conseguido vencer as mais difíceis crise e, principalmente graças ao seu comportamento admirável, evitou problemas maiores. Embora absorvido pelas difíceis funções sindicais, Audálio, alagoano de Tanque D'Arca, 48 anos, 27 de jornalismo, não abandonou a profissão.

Monteiro Lobato em disquinhos

A Copacabana, uma das poucas gravadoras formada exclusivamente por capital nacional, decidiu também entrar no mercado dos discos infantis. Assim é que seus diretores contrataram a professora Maria de Lourdes Mucci Fermino, historiadora conhecida como "A Professora Doçura", para orientar e produzir uma série de lançamentos destinados as crianças. E, felizmente, começa com uma brasileiríssima coleção "Monteiro Lobato", cujo primeiro volume é justamente "Os Personagens do Pica-pau Amarelo".

A mostra do livro alemão

É uma pena que o evento "Ler Faz a Cabeça" concentre em tão poucos dias uma soma tão grande de eventos, tornando difícil - quase impossível - acompanhar os seus diferentes segmentos. Também a cobertura à altura desta promoção que significou o investimento de 200 mil dólares do governo da República Federal da Alemanha, torna-se difícil, haja vista a escassez de espaço para a área cultural junto aos veículos de divulgação.

Teatro melancólico

Fortaleza (Via Telex) - Por divergências entre os grupos de teatro amador do Paraná e total falta de apoio aos conjuntos gaúchos, coube a um modestíssimo grupo catarinense - o Diocesano, de Lajes - representar, de forma melancólica, a Região Sul no Festival Nacional de Teatro Amador, que de 8 a 15 de novembro, a Fenata, SNT e Secretaria de Cultura do Ceará, patrocinam nesta Capital. Ao final da apresentação de "Os Deuses Riem", adaptado do romance do inglês A.J.

Rock, agora maior

O jornalista Tarik de Souza, disc-review do "Jornal do Brasil", revista "Veja", semanários "Opinião" e "Movimento", além de colaborador também da revista "Opinião", é hoje um dos nomes mais respeitados da crônica fonográfica brasileira. Independente, inteligente em seus comentários, sem preconceitos ou radicalismos, Tarik vem fazendo muito pelo bom jornalismo musical, dando orientações certas ao público consumidor.

No campo de batalha

Clotilde Maeder, fundadora do Centro de Estudos do Comércio Exterior do Paraná, recusou uma viagem que pouquíssimas pessoas descartariam: uma semana em Tóquio, tudo pago, para a posse do brasileiro Heitor Guagulino de Souza na chamada "Universidade da ONU". Ex-Reitor da Universidade de São Carlos, em São Paulo, ex-integrante do Conselho Federal de Educação - quando foi grande amigo do falecido reitor Algacyr Maeder (1903-1975), pai de Clotilde. O professor Guagulino convidou Clotilde para representar o Sul na sua posse - mas ele não pode aceitar. xxx

Fim do Festival de Gramado. Como fica o cinema nacional?

Gramado - Como acontece todos os anos, desde a tarde de sexta-feira, 11, o hall do Hotel Serra Azul, transformou-se num firmamento estelar de nomes do cinema brasileiro. Atrizes, atores, diretores, produtores, compositores, técnicos - enfim, centenas de nomes famosos esbarram-se nos corredores, nos bares e restaurantes, deste hotel que funciona ainda como principal QG do mais famoso festival de cinema brasileiro.

A explosão Free Jazz Festival

São Paulo - O III Free Jazz Festival, que se encerra neste domingo com uma reunião de ritmos brasileiros (Cama de Gato), americanos (Lee Ritenour) e africanos (King Sunny Ade) que se estenderá até a madrugada de segunda-feira - pois, afinal, participações incríveis devem acontecer, na própria liberdade que um evento desta natureza possibilita - confirmou o interesse crescente do público pela velha música que, com o nome genérico de jazz, se espalha por várias praias sonoras.

Arte de saber quem toca o que no jazz

Corre a lenda nos meios jazzísticos de que um dia o crítico e pesquisador José Domingos Raffaeli, 60 anos, foi chamado por um executivo de uma gravadora que lhe entregou algumas fitas, recebidas do Exterior, para que identificasse do que se tratava - para uma possível edição.
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