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Francis Hime

Discos do Ano

A cada disco aumenta a admiração pelo trabalho de Luís Gonzaga Jr. (Rio de Janeiro, 22/9/1945), que, construindo seu caminho e abrindo seu espaço à custa de muita personalidade, divide hoje com Ivan Lins, Belchior, Fagner e alguns poucos outros compositores-interpretes, uma posição de grande popularidade junto a platéia jovem. E Gonzaguinha, independente de seu cuidadoso trabalho de composição, com músicas disputadas pelas melhores intérpretes, não se cansa de, a exemplo de seu lendário pai, percorrer os caminhos do Brasil, levando sua música/mensagem aos mais distantes pontos.

O canto brasileiro de Edu

Com a mesma jovialidade e simpatia que o fez, entre 1964/68 um dos compositores de maior comunicabilidade na chamada "fase dos festivais e musicalmente bem mais amadurecido. Edu(ardo Góes) Lobo, 34 anos, retorna em excelente forma, no musical que os curitibanos poderão assistir ainda hoje às 21 horas, no Teatro do Paiol. Depois de sete anos de ausência dos palcos - dois dos quais estudando arranjos e composição na Califórnia. Edu decidiu retornar, de maneira calma e organizada.

"Petruschka" com aplauso e Ana Botafogo no Guaíra

Sérgio Viotti, ator, tradutor e jornalista, é um dos poucos críticos de dança com atuação regular, no Brasil. E após assistir a estréia do Balé Guaíra, dia 1.º, no Teatro Municipal de São Paulo - onde a temporada se estendeu até domingo - Viotti publicou elogiosa crítica no << Jornal da Tarde >> , edição de sábado. Com o título de << Sensível e bonito. Um balé que deve ser visto >> . Viotti começou lembrando que << em terras onde plantando dá, o balé Guaíra comprova, quase 500 anos depois, que a Carta tinha razão. Sabemos das necessidades básicas para se formar uma companhia permanente de balé.

Joyce & Ivan, as boas atrações prometidas

Duas ótimas opções musicais nos próximos dias, tanto no Paiol, como no Guaíra: Joyce e Ivan Lins. Representativos em seus estilos, cada um buscando uma faixa do mercado, estarao em temporadas rápidas, mostrando composiçoes próprias, de várias fases. Joyce, no Paiol, de 16 a 18 de maio (sexta-feira a domingo), e Ivan Lins, somente 17 e 18, com ingressos de Cr$ 100,00 a Cr$ 300,00. Já no Paiol, a seguir, de 25 a 27 de maio, outra atração musical: a Banda de pau e Corda, formada em 1972, em Refice, e que teve seu quinto elepe, << Pelas Ruas de Recife >> , recentemente lançada pela RCA.

No Campo de Batalha

Primeira mão, nacional: Francis Hime, compositor dos mais conhecidos, está em Petrópolis, retocando a sua Sinfonia nº 1, primeiro trabalho de música erudita, que estréia ainda este ano em vários Estados, com sinfônicas locais. Em Curitiba, será sob regência do maestro Alceo Bocchino, curitibano há 35 anos radicado no Rio, com que Hime já manteve vários contatos. xxx

No campo de batalha

Os comunistas estão descontraindo-se e tornando-se menos amargos. Tanto é que o deputado Márcio Almeida decidiu cair no rock e é o promotor das apresentações do "O Espírito das Coisas", grupo formado por roqueiros criativos, com experiência em teatro, que satirizam a política e personalidades. Uma das músicas do grupo (que fez sucesso com "Ligeiramente Grávida"), é "Urra", na qual a amante queixa-se ao amante violento: "Você me lembra até um velho/ presidente/ Lembra antigamente? Você prende, arrebenta e só sabe montar." xxx

Trilhas Sonoras

Antecipando a estréia dos filmes no Brasil - e quase que simultaneamente ao lançamento nos Estados Unidos - duas trilhas sonoras indispensáveis - "The Rose" e "10", um trabalho documental sobre um filme-marco da década ("Apocalypse"), afora uma nova ópera-rock do the Who ("Quadrophenia") e, em compacto duplo, os três principais temas de "Bye Bye Brasil", oferecem novas - e ótimas - opções aos que se interessam pela música de cinema.

Celia, volume 3

Desde que apareceu há quatro anos, com seu primeiro sucesso - uma feliz regravação de "Adeus, Batucada" de Synval Silva, que nos anos 30 foi gravada por Carmen Miranda (1908-1955), a paulista Celia tem merecido toda nossa atenção. Alta, bonita, com uma voz marcante, Célia tinha tudo para aparecer como força no show bussines tupiniquim, mas devido a problemas pessoais acabou se descuidando de sua carreira. Assim, após o seu segundo lp ("Um bilhão de neurônios", Continental, 73), passou quase dois anos afastada dos shows, televisão e discos.

Geléia Geral

Discípula assumida de vozes maiores como Billie Holiday, Sarah Vaughan, Dinah Washington, entre outras, Nancy Wilson, 50 anos, 27 de carreira, chega ao 50º elepê ("Forbidden Lover", CBS), após cinco anos de afastamento voluntário. Em dez faixas, as mais fortes experiências sonoras. A canção-título traz um dueto de Nancy com Carl Anderson e já ganhou destaque na programação.
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