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Francisco Alves dos Santos

Cinecublistas fazem as denúncias e homenagens

Quando Antônio Gil Almeida, presidente da Federação Paranaense de Cineclubes, aproveitou uma das sessões do I Encontro de Cineclubistas da Região Sul, realizado na Cinemateca do Museu Guido Viaro, no último fim-de-semana, para denunciar, mais uma vez, publicamente, a total falta de apoio ao movimento no Paraná, por parte da Secretaria da Cultura e Esportes (sic) mais de 50 participantes - vindos de várias partes do País - ficaram estarrecidos com o que ouviram.

"Toda Uma Vida", o melhor programa

A reprise de um filme de 1974, já visto em diferentes ocasiões em várias salas, se constitui na mais interessante programação desta semana sem estréias importantes. "Toda Uma Vida", que Claude Lelouch realizou há 12 anos passados foi, de certa forma, o ponto de partida para uma nova fase em sua carreira: um cinema panorâmico, com ações múltiplas desenvolvidas ao longo de várias décadas. Uma fórmula que Lelouch desenvolveria ainda mais em "Retratos da Vida" (Les Uns et Les Autres), de 1980 - seu maior êxito de bilheteria - e que só em Curitiba ficou seis meses em cartaz no Cinema I.

No campo de batalha

Cristina Gebran, uma poeta que surgiu no ano passado com um livro rrenovador, associou-se ao fotógrafo Ivan Rodrigues para interessante experiência em termos visuais. Após uma mostra no Museu Guido Viaro, estão levando agora seus trabalhos ao Camarin Ensaio Bar, com 10 fotos e 7 poesias. xxx

A ópera chega cada vez mais nas telas

No dia 7 de outubro último, na Tunísia, o diretor Franco Zeffirelli começou a rodar "Otello", da ópera de Verdi, com o mestre Ennio Guarnieri cuidando da fotografia e tendo no elenco o tenor Placido Domingo ao lado de outros nomes marcantes do bel canto como Katia Ricciarelli, Justino Diaz e Petra Malacova. A produção é da Cannon, com a parte executiva a cargo de Meneahem Golan, que em página dupla na edição de 16 de outubro de 1985, do "Variety", já anuncia mais esta superprodução, levando à tela um dos clássicos de Verdi, realizado pelo mesmo diretor de "La Traviatta".

Raoni, o cacique que ajuda Ruschi, no Groff

Francisco Alves dos Santos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, tem sabido programar os filmes certos na hora exata não só na Cinemateca mas também no Ritz, Luz e Groff. Assim, não perde oportunidade de trazer aqueles filmes que circunstancialmente ganham atualidade.

Em dois filmes simples os melhores lançamentos

Incançavel garimpador do cinema brasileiro, preoucupado sempre em valorizar e divulgar o trabalho de nossos cinestas, Francisco Alves dos Santos se entusiasmou com um modesto filme que um desconhecido diretor (Luiz Gonzaga) realizou a partir de uma música de sucesso, lançada pela cantora argentina-brasileira Julia Graciela: "Anuncio de Jornal ".

90 anos de magia animada nas telas

Como se pode comemorar os noventa anos da primeira sessão (pública) do cinema? No II FestRio, em 22 de novembro, esta efeméride foi antecipadamente reverenciada com a exibição de (excelentes) cópias dos primeiros filmes realizados pelos irmãos Lumiere, ao som do piano de Bêne Nunes e antes da pré-estréia de "Ram", de Akira Kurosawa.

Caminhos da luz com reis Magos

Uma das preocupações dos cineastas Italianos de esquerda sempre foi a de colocar o povo como personagens importantes nos seus filmes. Acima de heróis - e como já dizia Bertolt Brecht, pobre do Pais que deles necessita - encontra-se numa filmografia política vários exemplos em que o povo, esta massa não identificada e nem sempre corretamente analisada, surge como condutor da história.

Na irreverência, um hino para a amizade

O sucesso que "Quinteto Irreverente" está encontrando em sua reapresentação no Cine Luz (4ª semana) confirma a falta que fazem comédias inteligentes, satíricas - como os italianos tão bem produziam por tantas décadas. Trata-se, na verdade, de uma continuação que ficou melhor do que a original. Em 1974, pouco antes de morrer, aos 60 anos, Pietro Germi, havia concluído o roteiro de "Amici Miei", crônica irreverente sobre cinco amigos, com espírito brincalhão e que vivendo em Florença, envolvem-se em muitas trapalhadas.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.
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