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Fred Astaire

O superfestival das artes em Nova Iorque

Nova Iorque não é mais aquela metrópole do sonho distante - imagem apenas em filmes ou nas canções de Rodgers & Cole Porter. Mesmo com o dólar ultrapassando os três dígitos as viagens para a "Big Apple" cada vez mais entram no cotidiano de segmentos (ainda que privilegiados financeiramente) de brasileiros de muitos Estados e, assim, notícias de quem esteve - ou irá - para aquela cidade já começam a se tornar tão quotidianos como se fosse registros de viagens ao Rio ou São Paulo.

As mortes no cinema

Rita Hayworth, naturalmente, foi a morte mais noticiada entre os muitos nomes que o cinema perdeu em 1987. Mas houve outros - pois foi um ano trágico: Fred Astaire, Bob Fosse, John Huston, Roberto Santos, Lee Marvin, Geraldine Page, Leon Hirzman, entre os mais conhecidos. Aqui, apenas como registro, as mortes do cinema em 1987. Fred Astaire, (1899-1987), o maior dançarino do cinema; ator, a imagem eterna do magro que encanta.

Astaire, a dança, o canto, o mito

Para muitos jornalistas que, nestes últimos anos, tentaram entrevistá-lo, ele não era, absolutamente, o rei da simpatia. Mas o mau humor da velhice era desculpado quando se revia suas performances inesquecíveis em tantos musicais que ajudou a tornar clássicos. Fred Astaire - na verdade Frederick Austerlitz, falecido na última segunda-feira, em Los Angeles, aos 86 anos, está naquela categoria dos ídolos que tão bem caracterizam a Hollywood mítica, a Usina dos Sonhos - e que teve nos musicais a sua melhor imagem.

Astaire e Irving Berlin, dois monumentos americanos

As músicas dos filmes de Astaire, ao longo de quase meio século de cinema - de "A Alegre Divorciada" ("The Gay Divorcee", 1934) - que reuniu pela primeira vez Astaire e Ginger Rogers - a "A Caminho do Arco-Íris", no qual Coppola reverenciou-o com a inclusão de clássicos da canção americana - formam uma antologia do que de melhor foi produzido para o show bussines americano. Astaire não só dançou, mas também cantou as músicas dos grandes autores em filmes inesquecíveis.

Bennett, uma noite mágica

Sozinho, defronte ao Araucária Palace Hotel, às 23 horas da noite de terça-feira, 10, aguradando a chegada de um táxi, difícil até acreditar que era o mesmo homem que, momentos antes, durante exatamente 90 minutos, encantou um público entusiasmado no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Mas era ele mesmo!

Afinal, chegam os filmes do FestRio (Os do ano passado!)

Curiosa coincidência: enquanto no Rio de Janeiro acontece o II Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão (ao qual estaremos dando cobertura na próxima semana), finalmente chegam às tela de Curitiba ao menos dois dos filmes mais interessantes ali exibidos há um ano: "1984", de Michael Radford (cine Itália, a partir do dia 28) e o extraordinário "Koyaanisqatsi", de Godfrey Reggio (cine Astor, também a partir da dia 28).

O melhor dos musicais na dança de Hollywood

Jack Halley Junior, filho do ator que interpretava o Espantalho em "O Mágico de "Óz", teve, há doze anos, uma idéia sensacional: reunir os melhores momentos dos musicais da MGM e fazer um longa-metragem para matar as saudades do público acima dos 30 anos (na época) que aprendeu a amar o cinema vendo os clássicos musicais que eram realizados no estúdio de Culver City. O sucesso de "Assim Era Hollywood" (That's Entertaintment) foi tamanho que, a toque de caixa, surgiu uma segunda parte - "Isto Também Era Hollywood".

De gente & fatos

Luiz Geraldo Mazza em festival de homenagens: hoje a noite, recebe o título de cidadão honorário de Curitiba e sábado será homenageado com um baile, no Clube Concórdia, oferecido pelos colegas - tudo pelos seus 35 anos de jornalismo independente e polêmico. As mesas para o baile esgotaram-se e o pistonista Osvald, líder da orquestra contratada para a festa, fez um repertório bem do agrado de Mazza, um pé-de-valsa capaz da deixar Fred Astaire com complexo de inferioridade, se o visse em ação. xxx

Noite do Oscar cinquentão

NA noite em que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood comemorou a 50a festa de entrega do Oscar (segunda-feira, transmitida para 44 países, atingindo mais de 250 milhões de telespectadores) o momento em que o elegante e sofisticado público presente no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles, demonstrou maior entusiasmo e sinceridade nos aplausos foi quando a veterana atriz Olivia de Havilland, 62 anos, ao som do "Taras Theme", que Max Steiner (1888-1971) compôs para "E O Vento Levou" (1939), entregou um Oscar especial a Maggie Booth, que há 62 anos trabalha como
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