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Free Jazz Festival

Billie, Dinah e Nina, grandes vozes do jazz

Durante (muitos) anos nomes lendários do jazz permaneciam praticamente inéditos em termos auditivos (que, afinal, é o mais importante). Citados em livros, enciclopédias, estudos, não tinham, entretanto, um único elepê lançado comercialmente no Brasil - e só colecionadoras abonados financeiramente podiam recorrer às gravações importadas.

Maravilhoso sax de Sadao

Não é sem razão que o Blue Note Jazz Club, em tão boa hora idealizado pelo empresário Eduardo Guy de Manoel, está dando certo, com uma afluência cada vez maior de interessados em conhecer o melhor jazz. Apesar da crise, as vendas de ingressos para a terceira edição do Free Jazz Festival (setembro, Rio/São Paulo) estão surpreendendo, ao que nos conta a organizada Yvone Kassou, divulgadora do evento, e a discografia jazzística cresce cada vez mais.

A boa programação no Rio e São Paulo

A programação do Free Jazz Festival não poderia ser mais eclética e abrangente. Instrumentistas de vários estilos e fases para atrair o público jovem. Assim, no Rio de Janeiro, a programação será a seguinte: Dia 2 - Michael Petrucciani, pianista, que fez seu primeiro disco aos 16 anos e que compensa seu pequeno tamanho (não chega a medir um metro e pesa 20 quilos) com uma extraordinária musicalidade e aos 25 anos já tem um estilo personalíssimo.

No campo de batalha

Neste sábado, a partir das 16 horas, mais uma jam-session do Blue Note Jazz Club (Old Friend's, Rua Saldanha Marinho, 688). Só que a partir de hoje, somente os associados terão entrada, pois as dependências do local já se tornaram pequenas. Além do Sigma Jazz Group, muitos instrumentistas que gostam de jazz devem aparecer para dar a canja tradicional. xxx Os associados poderão levar um convidado, sem custo adicional. Outros convidados serão admitidos, a Cz$ 180,00, mediante reservas pelo fone 223-9546. xxx

Chick Corea, a eletricidade com harmonia no melhor jazz

A atuante Ivone Kassoul, responsável pela divulgação da terceira edição do Free Jazz Festival (setembro, Rio de Janeiro e São Paulo) confirma que entre as atrações deverá estar o pianista Chick Corea. E conta que este ano, ao contrário do que falhou em 1985/86, está havendo um trabalho junto às gravadoras para que, aproveitando a motivação deste festival, idealizado pela Dueto Promoções, de Mônica Dauelsberg, aconteçam edições de discos dos superstars do jazz que virão ao Brasil.

Julho abre a temporada dos festivais musicais Julho abre a temporada dos festivais musicais

Multiplicam-se os festivais de música a partir de julho, com eventos de várias dimensões. Enquanto o clássico ganha seu espaço no tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão e, em termos paranaenses, na nova edição do Festival de Londrina - capengando por falta de recursos, reabre-se também os ciclos de festivais competitivos na música popular.

E o Donato bossanovista voltou com muita paixão

Em apenas cinco meses de explícita paixão por Leila Svartsnaider. João Donato (de Oliveira Neto, Rio Branco, Acre, 17/8/1934) lhe dedicou nada menos que 50 músicas. E fez mais: afastado de gravações há 10 anos, entusiasmou-se tanto que fez um disco ao vivo, resgistrado durante sua temporada no People, de 18 a 21 de junho. O resultado é que "Leilíadas" (Elektra/Musician, novembro/86) se inclui, ao lado de "Muito à Vontade" e "A Bossa Moderna" (que gravou em 1962, na Philips, num rápido retorno dos Estados Unidos) na categoria de discos antológicos.

Miles Davis, com a força de seus melhores momentos

"Na escola de música a gente aprende apenas como aprender. Como saber interpretar a música dos outros. Isso não basta. É quando se sai do conservatório que tudo começa. É então que cada um deve aprender seu jeito de aprender". (Miles Davis) Há um Olimpo musical no qual vivem artistas que têm uma mágica de constante juventude criativa. Sem apelarem para modismos - mas sabendo estar atentos para o trem que transporta as sensibilidades dos homens de todo o mundo - sabem acompanhar o passo da História e manterem-se com uma dourada adolescência artística.

Al, cantor-orquestra volta com romantismo

A WEA é uma gravadora privilegiada: conta em seu elenco com dois cantores-orquestras. Al Jarreau e Bobby McFerrin são originalíssimos em suas interpretações. Com a garganta fazem sons de todos os instrumentos e criaram escolas próprias de interpretações. Al Jarreau já tem mais anos de estrada e dez elepês, quase todos editados no Brasil. McFerrin é uma revelação recente e de seus três álbuns apenas um foi aqui editado, um ano após ele ter sido a grande sensação do Free Jazz Festival-85.
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