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Chet e Billie em seus anos de ouro

A trágica e misteriosa morte de Chet (Chesney H. Baker) , em um hotel em Amesterdam, a 13/5/88, aos 49 anos, coincidiu praticamente com a edição de uma dos mais belos discos de sua carreira ("Chet Baker Sings Again"). Imagem que ganhou espaço especial, não só pela morte não explicada (suicídio ou assasinato?

Artigo em 31.07.1988

Terça-feira, 26, no Cotton Clube, em São Paulo, as irmãs Monique e Sylvia Galdsberg, apresentaram para a imprensa e convidados a relação oficial dos artistas nacionais e internacionais que participarão do Free Jazz Festival, em sua quarta edição, no Rio e São Paulo, a partir do dia 4 de setembro.

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

O tempo do jazz esquenta com o IV grande festival

Nascido como uma forma do próspero empresário Eduard Guy Manoel em promover a sua empresa no salão de informática no Barigüi, no ano passado, o Sigma Jazz Group deu tão certo que foi o núcleo para deslanchar o Blue Note Jazz Club. Graças ao apoio de idealistas entusiastas de jazz - como Caetano Rodrigues (dono da maior e melhor coleção em CD de Jazz do Paran) e Jorge Natividade, o clube emplacou e chegou - coisa rara neste tipo de associação - ao seu primeiro aniversário há algumas semanas.

Os melhores momentos dos bons que já desapareceram

Assistir a um grupo como o Traditional Band é como uma espécie de introdução ao mundo fascinante do jazz. Privilégio de uma minoria de iniciados nos segredos da música instrumental americana até há alguns anos, o jazz se democratizou felizmente! E o interesse é crescente, haja visto que em menos de seis meses o Blue Note Jazz Clube, fundado pelo engenheiro Guy Manoel a frente de um grupo de jazzmaníacos, se consolidou atingindo já sua lotação completa (hoje a noite, aliás, acontece uma reunião especial, com canja da rapaziada do TJB).

Momix, a dança da paz

Yvone Kassou é justificadamente a mais procurada promotora de espetáculos do Brasil. Do alto de sua experiência de mais de 20 anos no setor, sabe como divulgar nacionalmente um evento - seja um simples show de MPB ou um festival da dimensão do Free Jazz, que deve muito de sua repercussão, hoje internacional, a trabalho sólido que Yvone sabe fazer. Agora, Yvone está cuidando da temporada nacional do Momix Dance Theatre, iniciada no dia 9 e que estará em Curitiba nos dias 18 e 19 de novembro (auditório Bento Munhoz da Rocha). xxx

Ray e Garcia, os novos que chegam

Totalmente desconhecido no Brasil até há quatro meses, quando a CBS lançou seu álbum duplo, gravado ao vivo há um ano, Stevie Ray Vaughan e o grupo Double Trouble surge na linha Blues, como representante de uma nova geração. O interesse pelo Blues - aumentado após os quatro magníficos álbuns duplos que a WEA/Atlantic aqui colocou nos últimos meses, valendo por uma verdadeira iniciação a este gênero de tamanho vigor - faz com que Stevie Ray Vaughan mereça atenção.

Chet, maravilhoso apesar das drogas

O fato é conhecido: foi ouvindo milhares de vezes o histórico "My Funny Valentine" que o pistonista e cantor Chet Baker (Chesney H. Baker, 23/12/1929) gravou em 1954, que João Gilberto aprimorou seu estilo intimista de cantar que o faria - em 1958, deflagrar a revolução da Bossa Nova.

"Round Midnight", um filme de amor ao jazz

Num ano jazzístico, em que o Free Jazz, das irmãs Dauelsberg, se consolidou totalmente e as gravadoras lançaram mais de cem excelentes álbuns, o cinema também teve seu momento de jazz: "Por Volta da Meia Noite" ("Round Midnight"), carinhosa homenagem que o francês Bertrand Tavernier fez aos grandes instrumentistas que, nos anos 40 e 60 se auto-exilaram na França, é, com toda razão, considerado o mais belo filme já feito sobre jazz.

Os melhores do jazz em 87 (segundo a "Down Beat")

José Maurício Machline não é apenas um grande executivo e naturalmente o braço-direito de seu pai, Mathias, comandante do grupo Sharp. José Maurício é também um homem apaixonado pela música brasileira, letrista e poeta inclusive, e que há alguns anos criou uma etiqueta - a Pontier - que fez mais de trinta discos interessantíssimos com gente do melhor nível da MPB. Embora tendo desativado a Pointer e assumido funções executivas na Sharp, José Maurício não deixou de lado a sua sensibilidade artística.
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