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Airto, de surpresa, na orquestra de Gil Evans

A surpresa não poderia ser maior: entre os 24 instrumentistas da orquestra de Gil Evans, que na noite de terça-feira, 8, apresentou-se no Hotel Nacional, no encerramento do III Free Jazz Festival, em sua fase carioca, o percussionista era nada mais, nada menos, do que o nosso Airto Moreira. Amanhã, sábado, Airto volta a tocar com a orquestra de Gil, no penúltimo espetáculo da fase paulista do Free Jazz (Anhembi, a partir das 21 horas).

A noite do frio cristal na abertura do Free Jazz

São Paulo, setembro - A temperatura estava agradabilíssima na noite de quarta-feira: ao redor de 22ºC no Anhembi, o confortável auditório no qual se realizam os grandes eventos culturais em São Paulo e a temperatura musical na abertura da fase paulista do III Free Jazz Festival não poderia também ser mais equilibrada, quase dizendo, cool.

No campo de batalha

Marcelo Marchioro, ex-diretor do Teatro Guaíra, primeiro curitibano a se interessar pelo trabalho de Philip Glass (no ano passado, na Holanda, passou 5 horas num teatro de Amsterdã, assistindo "The Civil Wars"), estava eufórico na abertura do Free Jazz. Após a estréia de "O Tempo e a Vida de Carlos S. Carlos", texto e direção de Emílio Di Biase, no Teatro Anchieta, os dois conseguiram chegar a tempo ao Anhembi e aplaudir Glass. xxx

A explosão Free Jazz Festival

São Paulo - O III Free Jazz Festival, que se encerra neste domingo com uma reunião de ritmos brasileiros (Cama de Gato), americanos (Lee Ritenour) e africanos (King Sunny Ade) que se estenderá até a madrugada de segunda-feira - pois, afinal, participações incríveis devem acontecer, na própria liberdade que um evento desta natureza possibilita - confirmou o interesse crescente do público pela velha música que, com o nome genérico de jazz, se espalha por várias praias sonoras.

As personalidades do Free Jazz

Qual o melhor momento do Free Jazz Festival? Independente da pesquisa que a Data/Folha promoveu durante o Festival, o fato é que as opiniões variavam conforme a faixa etária de cada entrevistado. Entretanto, dificilmente alguém deixou de se entusiasmar por dois momentos de maior criação-novidade trazidas nesta terceira edição: Philip Glass Ensemble, com sua música absolutamente fugindo as adjetivações (será new age? Será minimalismo? será música para ópera?) e, especialmente a Gil Evans Orquestra, que era a mais aguardada das apresentações.

Lembrando Tosh

Há exatamente sete anos, quando o então secretário da Cultura de São Paulo, Max Feiffer, um apaixonado por jazz, deu condições para que se realizasse a segunda edição do São Paulo - Montreaux Jazz Festival, uma das atrações programadas para atrair o público mais jovem foi, justamente, o compositor jamaicano Peter Tosh. No auge de sua fama, quando o reggae o tinha como um dos vértices da badalativa trindade (os outros eram Bob Marley, já falecido e Jimmy McCliff), Tosh fez pouco de jazz mas agitou muito o Anhembi.

Terminou o Free. Agora começa o IV Festival!

A idéia já chegou a ser discutida em algumas reuniões da diretoria do Blue Note Jazz Club: realizar um festival de jazz em Curitiba. Claro que dentro das possibilidades locais, com alguns solistas e conjuntos nacionais que fazem música criativa. Há quem pense, até, em tentar viabilizar uma extensão do Free Jazz, em sua 4ª edição, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, considerando a proximidade com São Paulo - e o fato de os músicos, inclusive as atrações internacionais, ficarem vários dias ociosos, esperando as datas de participarem da segunda etapa do evento.

Arte de saber quem toca o que no jazz

Corre a lenda nos meios jazzísticos de que um dia o crítico e pesquisador José Domingos Raffaeli, 60 anos, foi chamado por um executivo de uma gravadora que lhe entregou algumas fitas, recebidas do Exterior, para que identificasse do que se tratava - para uma possível edição.

Trio David Holt mostra o country

Se os espetáculos do Free Jazz não chegaram, ao vivo, em Curitiba, temos ao menos uma amostragem de country: segunda-feira, a única apresentação do David Holt Trio (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21 horas, ingressos a Cz$ 100,00), em promoção do Centro Cultural Brasil - Estados Unidos que, vez por outra, sai do seu marasmo e realiza algum evento cultural.

GRP, a nova marca com o melhor do jazz

Valeu a espera! Após meses de indigência musical, com produtos apenas comerciais, as gravadoras começam a melhorar seus pacotes de lançamentos, voltando a editar importantes álbuns de música instrumental - do clássico a new age music, movimento que começou este ano a chegar ao Brasil, ganhando inclusive um programa da jornalista Myrna Gynszch, na rádio Eldorado, de São Paulo - e que ela se propõe a ceder também para alguma emissora de Curitiba, caso haja interesse.
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