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Fronteira das Almas

A dança dos favoritos, a grande expectativa

Brasília Desde terça-feira, o ti-ti-ti é sobre as premiações. Os júris oficiais - para 16mm e 35mm - procuram manter sigilo sobre suas reuniões e, oficialmente, até agora nada transpirou. A intenção de José Damatta, braço-direito de Marco Antônio Guimarães na coordenação do festival, é manter segredo até a hora final, quando, no palco do cine Karin, o irônico apresentador J. Pingo (irmão do ator Paulo César Pereio) e a bonina Carmem Moretti anunciarão os felizes vencedores desta maratona cinematográfica.

Uma mostra para conhecer um pouco mais de cinema

Entre 1930/1983, foram realizados 8.287 filmes em dez países da América Latina. Deste total, quantos foram vistos no Brasil? Embora o Brasil ocupe o segundo lugar na produção: com 2.028 filmes, abaixo somente do México (3.953), praticamente ignoramos a produção cinematográfica latino-americana. Aqui, como em todos os países do Continente, a indústria americana sempre impôs as regras do jogo e muito raramente um filme argentino ou chileno apareceu nos circuitos comerciais.

Haja tempo para tantos programas

Como se não bastasse a excelente e diversificada programação da I Mostra do Cinema Latino Americano do Paraná (cine Lido I, e auditório da Biblioteca Pública, a partir de domingo), há ainda atrações especiais no circuito comercial - sem falar na Cinemateca. É aquela velha história: há meses de indigência cinematográfica e, de repente, uma torrente de opções - tornando impossível ao cinéfilo acompanhar toda a programação. Claro que a primeira fica para a Mostra Latino-Americana: são longas, curtas e médias inéditos - alguns dificilmente terão relançamento.

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

O cinema brasileiro em Fortaleza

Fortaleza - O Brasil-87, nas imagens de filmes recém concluídos, alguns em primeiríssima projeção, estão nas telas do São Luiz, um dos últimos remanescentes da época de ouro do cinema em termos de projeção: uma sala de 1.500 lugares, revestimento de mármore, lustres de cristais, tela ampla. Iniciada as obras em 1947, foi inaugurada há 37 anos.

No campo de batalha

Os filmes de longa-metragem programados para o Festival de Fortaleza são tão novos que alguns estão saindo diretamente do laboratório. Na manhã de terça-feira, o diretor Pedro Jorge ainda não tinha a confirmação de que a cópia de "Sonho de Valsa", de Ana Carolina, estaria sonorizada a tempo para ser exibida na noite de sexta-feira. Se não chegar, será substituída por "A Cor do Destino", de Jorge Duran, grande premiado no Festival de Brasília no ano passado. xxx

No Festival da Terra "Classe" é a premiada

Não foi intencional nem ideologicamente planejado mas acabou sendo o "Festival da Terra". A projeção de realizações em diferentes bitolas de obras que focalizam a questão da terra, sua ocupação e seu domínio, acabou dando um toque político ao II Festival de Fortaleza do Cinema Brasileiro, encerrado na madrugada de domingo, 9, com a projeção de "Jubiabá", de Nelson Pereira dos Santos - presente e homenageado na ocasião.

Em Fortaleza, filmes inéditos e de qualidade

Fortaleza, agosto - Com menos de Cz$ 3.000.000,00, o Ceará está realizando um festival exemplar do cinema brasileiro. Dois anos após a sua primeira edição (outubro/85), graças a um mutirão de esforços em que somaram a Universidade Federal, Secretaria da Cultura/Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, Banco do Nordeste e Federação das Indústrias, tornou-se possível viabilizar um evento que, discreto e eficiente, conseguiu trazer à turística capital cearense aquilo que mais importante há para um festival: filmes inéditos e de qualidade.
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