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Fundação Cultural do Distrito Federal

Um festival como o país (Desanimado e sem luz)

O mais antigo dos festivais de cinema no Brasil, símbolo de resistência democrática nos anos mais duros da Ditadura Militar (e que sofreu suspensão por 4 anos, devido ter se transformado num centro de contestação nos anos 70), o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vem sofrendo, nos últimos anos, um esvaziamento artístico-político.

Nas trilhas musicias do cinema brasileiro

Pela própria identidade de sua obra com a utilização em trilhas sonoras de vários filmes (no ano passado, "Cidadão Jatobá", documentário de Maria Luiza Abohim, premiado no Festival de Brasília, usava trechos de seu "Rhythmetron") Marlos Nobre, 48 anos, presidente da Fundação Cultural do Distrito Federal, viu na realização da 21ª edição do festival de cinema a oportunidade para ser retomada a discussão de uma questão até há pouco esquecida: a trilha sonora no cinema brasileiro.

Bianchi e Severo na busca dos Candangos

Três cineastas do Paraná estarão competindo no 21º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (de hoje a 1º de novembro), adiado por duas vezes. Dois realizadores nascidos no Paraná, mas radicados em São Paulo e Rio de Janeiro - Sérgio Bianchi (de Ponta Grossa) e Joatan Vilela Berbel (de Londrina), respectivamente, competirão na categoria de longa ("Romance") e curta-metragem em 16mm ("Os Donos da Terra" e "Café Soçaite", de Joatan).

Constituinte adiou o Festival de Brasília

Até ontem, Fernando Severo ainda não havia recebido confirmação sobre se "O Mundo Perdido de Kozák" poderá ou não disputar o 21o. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (5 a 11 de outubro). É que o regulamento deste evento - o mais antigo do cinema brasileiro - veta a participação, na área competitiva, dos filmes que já tenham obtido premiação principal em outros festivais.

Os festivais de cinema enfrentam dificuldades

Nas últimas duas semanas Walkiria e Cecília, coordenadoras do IV Rio Cine Festival praticamente só saíam de madrugada do escritório de organização, na Rua Frei Leandro, 35, na Lagoa, com dois telefones ocupadíssimos e atendendo centenas de pessoas para que o evento tivesse um bom astral - a partir de sua instalação ontem, no Rio Othon Palace Hotel. Com exibições paralelas que se espalharão, por uma semana, em várias salas.

Pires une-se a Lattes na 'Última Loucura' nuclear

Tão logo consiga uma sala de exposição disponível, em Goiânia, o cineasta Roberto Pires quer relançar naquela capital o filme "Abrigo Nuclear". - Não é por nada, mas acho que está na hora do público assistir este meu filme tão desconhecido que até parece inédito. Jantando no Fritz, em Brasília, em companhia dos jornalistas Wilson Cunha e Helena Salem, Roberto Pires, um baiano extrovertido, pioneiro do ciclo que marcou a cinematografia baiana no final dos anos 50, fala com entusiasmo de seus projetos sobre um filme no qual voltará a abordar os riscos da energia nuclear:

Reynaldo, o secretário de assuntos esotéricos

Deixando a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal, o jornalista Reynaldo Jardim não se afasta, entretanto, do governo José Aparecido, seu amigo pessoal há mais de 30 anos - desde os tempos em que atuavam juntos na imprensa carioca. Jardim - cuja passagem pela imprensa curitibana foi polêmica, em vários veículos - assume uma coordenadoria especial, responsável por instituições como a UniverCidade (uma de suas bolações), o Instituto de Tecnologia Alternativa e até a Cidade da Paz.

No campo de batalha

Eunice Gutman, uma das líderes do Coletivo das Mulheres Cineastas, é uma das presenças mais atuantes nos festivais de cinema. Em Brasília, concorreu com "Tempo de Ensaio", com fotografia do competente Edgar Moura. O filme é um ensaio de uma peça teatral que focaliza problemas da condição de uma mulher que, depois de assumir o papel tradicionalmente feminino de mãe-esposa, se conscientiza da necessidade de mudanças.

Só agora, 47 anos depois, o samba que foi ao navio

Dona Neuma não pode comparecer. Fez falta. Também dona Zica - viúva de Cartola, que a acompanharia, na última hora ficou impossibilitada de se deslocar de Mangueira para Ipanema, onde, na noite de quarta-feira, 25, no pequeno Doble Dose, aconteceu o mais aguardado lançamento musical em termos históricos: o disco Native Brazilian Music, gravado há 47 anos a bordo do navio Uruguai, sob a supervisão do maestro inglês Leopoldo Stokowski e organização do maestro Villa-Lobos - sob cuja égide sai esta edição de 3 mil exemplares da mais rara gravação de nossa MPB, dizia:

No campo de batalha

Uma das condições com que Marlos Nobre aceitou o convite de seu amigo José Aparecido para assumir a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal, em substituição ao jornalista Reinaldo Jardim, foi a de que não interrompesse seus compromissos internacionais. Afinal, Marlos é hoje o brasileiro de maior prestígio internacional na área da música contemporânea, com suas peças sendo executadas nos mais importantes teatros do mundo. xxx
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