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Gal Costa

Mundo Musical

Confirmado na segunda-feira: o compositor Chico Buarque de Hollanda acertou com a Ariola, o poderoso grupo multinacional que está se implantando no Brasil para disputar - com o peso de milhões de marcos - o mercado fonográfico, que hoje, em nosso País, já é o quinto do mundo. Se Milton Nascimento receberá Cr$ 30 milhões, o advanced do autor de "A Ópera do Malandro" foi mais alto: um milhão de dólares, o que, no câmbio oficial, dá cerca de Cr$ 45 milhões.

Veiga póstumo e o lp histórico da Tropicalia

Felizmente as gravadoras estão dando atenção a importância de reeditarem discos importantes, que marcaram determinadas fases de nossa música mas que, por diversas razões, desapareceram das lojas. Com maior ou menor organização, as fábricas procuram recolocar nas lojas aquelas gravações que podem motivar novas faixas de colecionadores - ou serem readquiridas pelos que já possuíram os lançamentos originais, mas que, de tanto ouvirem, acabaram "gastando" as faixas.

"Folhetim" um Chico inédito

A PRESENÇA revigorante de Gal Costa, com um novo lp ("Água Viva", Philips, setembro/78) é um dos eventos importantes neste último trimestre musical do ano - quando as gravadoras se preocupam em lançar o "filé mignon" de seus elencos - como o excelente álbum duplo de Milton Nascimento ("Clube da Esquina Nº 2", Odeon), que colocaremos em julgamento na próxima semana.

Em todas as rotações ...

Para quem não pode acompanhar os inúmeros lançamentos fonográficos - Cr$ 70,00 a Cr$ 150,00 cada, os elepes-marketing apresentam-se com uma solução. Poucos, entretanto, tem um nível artístico maior do que o comercial e entre estes está a [série] "14 Super Sucessos Brasileiros", da Phonogram. Nesta coleção, o competente produtor Sergio Carvalho seleciona sempre faixas dos melhores discos nacionais daquela gravadora.

Os Nossos Caipiras (VII)

Deve-se ao jornalista, compositor e empresário artístico paulista Cornélio Pires (1884-1958), tio do compositor e produtor Ariovaldo Pires ("Capitão Furtado"), sem dúvida a maior autoridade em música sertaneja no Brasil, a iniciativa de, em 1929, no antigo selo Columbia, ter financiado a produção dos 8 primeiros discos 78 rpm de música sertaneja que se tem notícia, interpretados pela Dupla Mariano e Caçula (3 discos), Arlindo Santa (1), Caipirada Barretense (2), Marcajá e os Bandeirantes e Foliões e Zé Messias.

Rurbanos

Enquanto de um lado os esforços de marketing de consumo das multinacionais fonográficas se concentram na imposição de um (falso) country & western e, de outro, a música não urbana (erroneamente chamada "caipira" ou "sertaneja") sofre também distorções: temos da parte de alguns jovens compositores uma válida preocupação em reencontrar, mesmo que superficialmente a simplicidade, a ternura e o encanto das canções capazes de nos desenvolver um pouco de nosso País.

Observatório

A TRISTEZA ao redigir a nota era grande, a rapidez necessária para o breve necrológico e a emoção fez com que cometêssemos um engano no registro da marte do bom Guarany Nogueira, 52 anos, percussionista e baterista, falecido na quinta-feira e sepultado sexta-feira, 11, no Cemitério Parque Iguaçu, Guarany, profissional dos mais responsáveis, formou com Gebran Sabbag - pianista dos mais competentes, e Norton Morozowicz, (hoje flautista da Sinfônica Brasileira e que encerrou sábado, seu trabalho como diretor do Festival de Música de Londrin), o Ludus Tércius.

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.

Uma noite da melhor MPB para Ney Braga

Se no passado a residência do professor Algacyr Munhoz Maeder - matemático, professor, ex-prefeito de Curitiba e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná, recebeu grandes nomes da vida cultural e política do Brasil e Exterior, na quarta-feira, uma reunião informal, mas marcante, fez juz a tradição daquele solar na Rua Dr. Pedrosa. Um grupo melhores nomes da música brasileira, ali se encontrou, a convite do letrista Heitor Valente, coordenador do Projeto Acorde, com o governador Ney Braga, que estava junto com sua esposa - dona Nice, seu filho, Antônio Braga Neto e a nora.
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