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George Lucas

Nenhuma estréia mas voltam muitos filmes de qualidade

Início de ano, programação cinematográfica tranqüila. Permanecem em cartaz os lançamentos de maior apelo popular feitos no Natal e voltam muitas reprises. Partindo do raciocínio de que todos estão em férias, os exibidores não se arriscam com grandes novidades, preferindo programas de censura livre. Só que desenhos e filmes ingênuos não funcionam nos horários da noite e assim temos programações duplas.

Videonotas

A CIC Vídeo botou pra quebrar neste final de ano, fazendo lançamentos dos mais interessantes. Começa com o musical "Natal Branco" (White Christimas, 1954, de Michael Curtiz) e prossegue com o desenho "Fievel, um Conto Americano", de Don Bluth; o clássico "Festim Diabólico" (The Rope), 1948, de Alfred Hitchcook (para muitos, o ponto alto de sua carreira) e inclui ainda dois sucessos de bilheteria: "Ases Indomáveis" (Top Gun), 1986, de Tony Scott e "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola. xxx

O som com Glass está em Koyaanisqatsi e Mishima

Se fosse planejado, talvez não desse certo. Mas nas bruscas mudanças de programações a coincidência aconteceu: na mesma semana, a dupla chance de se curtir dois filmes com trilhas sonoras do mais famoso compositor minimalista do momento, o americano Philip Glass, 48 anos, que passou a ser consumido vorazmente no Brasil - ao ponto de já existir cinco elepês com suas obras entre nós.

"Louisiana", a estréia nas águas de "E o Vento Levou"

Três estréias e uma reprise tão especial que tem sabor de novidade acrescentam-se aos bons programas que continuam em exibição. Assim, a temporada cinematográfica continua apetitosa, com opções para todos os gostos. Uma superprodução franco-canadense ao estilo de "...E o Vento Levou" - o há muito aguardado "Louisiana" (cine Luz), um novo festival de violência em "Comando Delta" (cine Vitória), o inventivo "Por Incrível que Pareça", de Uberto Tolo (Lido II) e o retorno de "A Dama das Camélias" (cine Groff) - entre as novidades.

David Bowie em dupla dose sonora nas telas

Cada vez mais identificado ao cinema, David Bowie (David Robert Jones, Londres, 1947) chega em dezembro, num filme no qual a Warner aposta muito para estourar bilheterias durante as férias: "Labirinto", de Jim Henson ("O Cristal Encantado"), e que sendo uma produção de George Lucas usa e abusa dos efeitos especiais. Antecipando-se à estréia do filme, a Odeon lançou um mix com o tema central do filme, "Underground", enquanto que a trilha integral também está saindo agora.

Artigo em 24.01.1985

Um engano de sobrenomes em nossa coluna de Terça-feira: chama-se Ceres Malucelli – e não Ceres de Ferrante – a sensual morena que, há alguns anos, criou uma ala dissidente dentro do primeiro "Clube dos Solitários" fundado pela sra. Arice Buchmann (ex-Fleury da Rocha). Ceres Malucelli já montou dois clubes de solitários e hoje é dona de um misto de pizzaria e galeria de arte no Alto São Francisco. Ceres de Ferrante, filha do pioneiro do teatro paranaense – Salvador de Ferrante – é poeta e professora.

Trilhas sonoras

JOHN WILLIANS se firmou na segunda metade dos anos 70 como o compositor favorito das trilhas sonoras para filmes monumentais. Ajustando-se aos novos tipos de produção e criando sound tracks de impacto, Willians colecionou indicações ao Oscar - e já obteve três troféus, além de produzir as bandas para os mais bem sucedidos filmes especialmente os realizados por seus amigos Steven Spielberg ("Tubarão", "Encontros Imediatos do Terceiro Grau", "Caçadores da Arca Perdida") e George Lucas.

Neste Natal, estréiam as esperanças dos exibidores

Um dos sintomas da crise enfrentada pelos cinemas é a falta de um maior número dos chamados "filmes cabeça-de-lança", ou seja, aquelas produções com grandes possibilidades de alcançarem ótimas bilheterias. Nos anos de outro do cinema - entre as décadas de 30 a 50, quando a televisão ainda não havia ameaçado a Usina dos Sonhos, as grande produtores nem se preocupavam com projetos de marketing: os filmes eram lançados na proporção que ficavam prontos.

O quinteto da morte no gelado mundo do amanhã

Para se entender (e valorizar) devidamente "Quinteto" (Cine Lido, hoje último dia em exibição) convém fazer um retrospecto na carreira de seu diretor - Robert Altman, para sentir quão competente é este arguto cineasta americano, sempre rejuvenescendo a cada novo filme - com uma extraordinária vitalidade - o que o faz ser um dos mais marcantes realizadores da chamada geração surgida nos anos 60.
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