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Geraldo Pereira

O Nosso Bom Samba (V)

Revelado para o grande público como compositor de sambas-enredos de Carnaval, o carioca Zuzuca teve nos últimos anos uma grande chance na CBS, poderosa gravadora norte-americana que, internacionalmente, tem uma produção irregular, sem uma linha definida embora, no caso do Brasil, através de um de suas etiquetas (Okeh) regularmente produza muitos lps de sambistas - de [anônimos] a nomes mais conhecidos.

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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A boa estréia de Belini e outros jovens de talento

Pequena mas agressiva em termos de competição no mercado fonográfico brasileiro, a RGE/FERMATA, de São Paulo, fundada em fins dos anos 50 por José Scatena e que teve uma fase dourada, quando Benil Santos foi um dos seus mais ativos produtores, está tentando se manter no mercado brasileiro, enfrentando o poderio das fábricas que dispõe de apoio no exterior. Para tanto, em termos de catálogo nacional, está investindo em novos interpretes e compositores, pois foi assim que em 1968 conseguiu contratar um moço chamado Toquinho que só há poucas semanas pode passar para outra gravadora (Phonogram).

A MPB nos anos 60 (VII) - O Formigão reúne-se ao Chapéu-de-Palha

Se o Teatro do Paiol existisse há 10 anos, temos certeza, sem falsa modéstia, que espetáculos como "Rosa de Ouro" - que lançou a partideira Clementina de Jesus ao lado de jovens sambistas como Paulinho da Viola e Elton Medeiros, teriam sido vistos ao vivo pelos curitibanos. Bem como "Teleteco Teco Opus Nº1" ou "Mudando de Conversa", que marcaram a presença do notável Cyro Monteiro no teatro de Arena da Guanabara, em inspiradas produções deste poeta de rara sensibilidade que se chama Hermínio Bello de Carvalho.

AQUI, JAZZ

Gato Barbieri é uma figura já lendária nos meios jazzisticos brasileiros, sem que muitos o conheçam: argentino como seu ilustre colega Lala Schiffrin, Barbieri por várias vezes esteve na Guanabara, participando inclusive de memoráveis sessões do Clube do Jazz e da Bossa (1) e, mais recentemente, fazendo a trilha sonora do frustrado filme "Minha Namorada" (2). Descrito pelo critico Michael Cuscune como "um artista e um musico que na verdade é um cidadão do mundo".
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