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Getúlio Vargas

O malandro regenerado enaltecendo o trabalho

Uma coincidência mas que merece um destaque: em 1940, o presidente Getúlio Vargas preocupava-se com o grande número de sambas em que se enaltecia a malandragem. Encarregou Lourival Fontes, diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda, para aconselhar os compositores mais irreverentes a modificarem a temática: ao invés de enaltecer o ócio, deveriam valorizar o trabalho.

O som que Vargas inspirou para ajudar os brizolistas

A partir da próxima semana o Movimento Nacional Leonel Brizola intensificará as vendas do primeiro produto cultural destinado a engordar o cofre da campanha do PDT: um disco intitulado "O Grande Presidente", idealizado e produzido por Aluízio Falcão, com o selo da "Idéia Livre" e que descontados o custo industrial, terá toda sua renda destinada a fazer fundos na campanha para levar Brizola ao Palácio do Planalto.

Lima, bicho de Palmas, canta pelo mundo afora

A primeira impressão é de que se trata de um artista gaúcho, da região missioneira: lenço na cabeça, olhar bravio de um índio dos pampas. A imagem soma-se ao estilo das canções que falam dos grandes temas dos autores nativistas: a prenda que trocou o guapo amor iludida pelo conquistador da cidade, a paixão que permanece ("Passarela da Vida") ou a comunicabilidade irônica no estilo vanerão ("A Turma do Chera Chera").

No tabuleiro das damas, a trajetória de Sabino

Quando de sua última vinda a Curitiba, convidado por seu amigo Arakem Távora para participar de uma mesa-redonda sobre "Poty, o Ilustrador", Fernando Sabino, mais uma vez, foi assediado por dezenas de repórteres. Com sua diplomacia mineira, resistiu as mais estúpidas perguntas, mas quase perdeu a calma quando uma ninfeta, identificando-se como "pesquisadora de um jornal alternativo", foi pedir uma entrevista exclusiva. Cansado, já tendo falado por vários outros jornalistas, Sabino concordou e perguntou: - "Então vamos lá: que ângulo você quer abordar?"

Uma revisão do Brasil nas "Histórias do Cotidiano"

Noilton Nunes, 46 anos, bastante conhecido em Curitiba pelos cursos práticos de cinema que orientou na Cinemateca do Museu Guido Viaro nos bons tempo em que Valêncio Xavier sabia dirigir aquela unidade da FCC, é um cineasta persistente. Trabalhou anos para conseguir montar e concluir "O Rei da Vela", com os milhares de pés rodados por José Celso Martinez Corrêa, da antropofágica montagem da peça de Oswald de Andrade feito pelo Teatro Oficina.

"Vlado", o próximo filme de João Batista

Brasília Se realizar um longa-metragem no Brasil já é um desafio, cuidar de que o mesmo chegue ao público - e que este vá assisti-lo, exige uma dose suplementar de energia. É a conclusão a que se chega, acompanhando-se os festivais de cinema nos quais diretores repetem, "ad nausea", as explicações, posicionamentos e principalmente questionamentos sobre aquilo que se pretende colocar nas imagens.

Afinal, vamos provar o Sonho de Valsa da Ana

O cinema brasileiro ocupa espaço privilegiado dentro da amplíssima programação do IV FestRio (19 a 28 de fevereiro) não só através de dois filmes em competição - "Sonho de Valsa", de Ana Carolina (que será exibido no sábado, 21) e o documentário "Memória Viva", de Octavio Bezerra (programado para sexta-feira, 27) - mas também do "Panorama do Cinema Brasileiro" com longas metragens recentes, além de filmes nas mostras paralelas e três curtas em competição: "A mulher Fatal Encontra o Homem Ideal", de Carla Camurati, "Cidadão Jatobá", de Maria Luísa Aboim e "O Bebê", de Ana Maria Mag

Estes diretores e seus filmes

Seja ator, diretor ou produtor a última obra é sempre a preferida. Na I Mostra de Cinema Latino-Americano, que terminou sábado em Curitiba, curtas, médias e longas metragens foram apresentados durante uma semana ao público curitibano. Vários diretores e atores estiveram presentes, como o diretor Lael Rodrigues e os atores Lídia Brondi e Jayme Periard, do filme "Rádio Pirata"; Fred Confalonieri, o Araken, o show-man, diretor do engraçadíssimo curta "Churrascaria Brasil"; o cubano Sérgio Giral diretor de um curta sobre Che Guevara.

A sarna que faz Zé coçar e enriquecer

Apesar de ditador por 15 anos, Getúlio Vargas passou a história com uma imagem de simpatia e, dizem os estudiosos, para isto contribuiu a forma com que encarava o anedotário a seu respeito. Tanto é que comparecia aos teatros de revistas nos quais era satirizado. Naturalmente sem exageros...

A sinceridade no livro-documento

Samuel Wainer sempre foi basicamente um repórter. Começou escrevendo na "Revista Brasileira", "uma espécie de livro editado mensalmente com mais de 300 páginas", em 1933 - do qual sairia, algum tempo depois, para fundar a "Revista Contemporânea", que teve em Caio Prado Jr. (fundador e dono da Editora Brasiliense), um dos primeiros financiadores. Seria, entretanto, "Diretrizes", cujo primeiro número circulou em março de 1938, que consagraria Samuel Wainer como editor e repórter, fazendo uma publicação ágil para a época - chegando inclusive a periodicidade semanal por algum tempo.
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