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Glauco Flores de Sá Brito

No campo de batalha

Nem um dos biógrafos da cantora e compositora Edith Piaf (1915-1963) falou em suas preferências alcoólicas, especialmente nas marcas de cerveja que ela gostava (embora na França, o vinho seja a bebida nacional). Mas para Bibi Ferreira, que há 4 anos encarnou a trágica artista francesa hoje, ao menos para uso externo, a sua bebida predileta é a Brahma. Se não a cerveja, ao menos o guaraná. Justifica-se: esta empresa é que está patrocinando a nova excursão de "Piaf" (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, de de 4 a 7, 21horas). xxx

Bichos do Paraná levam transa teatral ao Rio

Durante quase dois meses um dos três espetáculos de melhor público teatral do Rio de Janeiro foi "Vamos Transar!", encenada inicialmente no teatro Glauce Rocha e, posteriormente no Casagrande. Sem nomes famosos no elenco e com um texto coletivo, desenvolvido pelo grupo Rotte-Gautz, em Berlim, "Vamos Transar!" causou polêmicas, teve casas lotadas e deu condições aos seus intérpretes em se fixarem no Rio de Janeiro, ensaiando agora a peça "Aumento de Salário", de Jean Poirot, com direção de Paulo Afonso Grisoli. xxx

Cornélio, um pioneiro do disco independente

Em conferência pronunciada na Casa de Cultura de Sorocaba, a 19 de julho de 1984, dentro do ciclo de estudos sobre a obra de Cornélio Pires (1884-1958), comemorativas ao centenário de seu nascimento, o pesquisador Abel Cardoso Jr., 47 anos, autor de uma básica biografia de Carmen Miranda ("A Cantora do Brasil", Sorocaba, 1978, 496 páginas) fez uma colocação que há anos temos insistido em nossas colunas: além de folclorista, poeta popular, industrial, conferencista, etc., Cornélio Pires foi também o pioneiro do disco independente no Brasil.

Mesmo com omissões, uma história de nosso teatro

Escrever uma história do teatro no Paraná é um projeto antigo e que já tentou muita gente. O professor Newton Stadler de Souza, quando no curso de comunicação social da Católica, chegou a ensaiar uma ampla pesquisa com seus alunos. Armando Maranhão, 59 anos, há 36 no Paraná, tem uma exaustiva documentação que, promete transformar em livro. Benedito Nicolau dos Santos Filho e David Carneiro já deram contribuições esparsas sobre as artes cênicas em nosso Estado.

Um Brasil musical que é tão pouco conhecido

Devido a seus compromissos profissionais em Londrina, o jornalista Edilson Leal não pôde levar ao 4º Encontro Nacional de Pesquisadores da Música Popular Brasileira (Rio de Janeiro, 5 a 8 de março) importante contribuição que havia preparado: "As Duplas Caipiras no Norte do Paraná".

A esperança nos jovens amadores

O crescimento da cidade se reflete em vários segmentos culturais. Um deles tem sido o boom na área do teatro amador. Hoje já passa de meia centena de grupos criados nos mais diferentes setores e que estão buscando seus espaços.

O falso mito do bom "público" curitibano

VAMOS deixar de hipocrisia! Essa estória de que o público de Curitiba é o melhor do Brasil e que somos cidade-teste (???) e o espetáculo aqui aprovado pela seleta assistência é sucesso nacional, tem que ser revista. Há pelo menos 20 exemplos concretos de excelentes espetáculos que aqui fracassaram devido ao desinteresse, desinformação e despreparo do nosso público - mais ligado aos modismos impostos do que um real empenho em conhecer bons trabalhos artísticos - que não tenham marketing via televisão.

"Kardápio" político na busca de novos espaços

Com a temporada de "Kardápio", a partir de hoje, num bar do Batel (Rainha Careca), o grupo Arte-Zão-Nato propõe-se a tentar os (difíceis) rumos profissionais de novos espaços artísticos. Optando pelo espetáculo na linha do chamado cabaré político, esse grupo, que se compõe de jovens entusiastas para o teatro de idéias, reúne, em um show alegre, divertido e debochado, vários temas do momento - da política [à] Aids, colocando o dedo, em especial, nos preconceitos de ordem sexual.

Briga de teatro é na base dos tapas

Não foi a primeira vez - e por certo não cerá a última - que os corredores da Secretária Cultura e do Esporte se transfomaram em ringue de boxe. Há tempos passados, o cineasta Sérgio Bianchi e o ator José Maria Santos ali tiveram cenas muito mais para o esportes do que para a cultura. Na semana passada, foi a vez do veterano e conhecido José Baraúna de Araújo, ator, homem de TV, mais de 30 anos de carreira, reagir aos tapas a uma provocação verbal do sr. Oraci Gemba, diretor-executivo da Fundação Teatro Guaíra.

No campo de batalha

Como se já não bastassem os desempregados profissionais que se colocam nos cruzamentos das ruas centrais, pedindo auxílio aos motoristas, mais os menores que vendem frutas, quinquilharias, jornais etc., agora também estudantes estão querendo cobrar pedágios à guisa de "auxilio" para viagens em que participarão de "congressos culturais".
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