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Glauco Flores de Sá Brito

ah! Bons tempos do teatro nos anos 50

A coincidência da Funarte/macem promoveram um ciclo de palestras sobre o teatro paranaense como evento paralelo ao projeto Mambembão Ipiranga e o lançamento, quinta-feira 12, da revista comemorativa ao centenário do Teatro Guaíra, faz com que a história de nosso teatro seja retomada. As comemorações oficiais dos 100 anos do Guaíra - considerando a inauguração do antigo São Teodoro, em 29 de setembro de 1884 - motivaram uma preocupação em resgatar a memória teatral.

Tempo de Teatro (I)

Ferenc Molnár (1878-1952) foi um dos escritores húngaros mais conhecidos de seu país. Um de seus romances inspirou a Richard Rodgers e Oscar Hammerteins II o clássico musical "Carrossell" . Outra de suas novelas, "Os Meninos da Rua Paulo" tem encantado gerações. No Brasil, em tradução de Paulo Ronaí, foi lançado originalmente pela histórica coleção Saraiva, nos anos 50.

No campo de Batalha

Os herdeiros do construtor Hugo Peretti decidiram investir também num novo e, pelo visto, rendoso setor: dos apart-hotéis. Um edifício de 13 andares, na Rua Mariano Torres, foi adaptado para servir no sistema de moradia-provisória. Como a crise é grande, muita gente busca esperança e conforto em cursos de relaxamento e aprendizado espirituais. Por isso mesmo, Isabel Florinda Furini, diretora do Centro Filosófico Delfos, criou duas turmas (tarde e noite) para o curso de desenvolvimento mental através da Raja Yoga, que se inicia dia 7. Local: auditório da Bibliotéca Pública do Paraná.

Os filmes de Fred em festivais da Europa

O jornalista e cineasta Frederico Fulgraf, alemão de nascimento, mas curitibano de adoção e coração, terá, em 1985, o ano para seu reconhecimento internacional. "Quarup Sete Quedas", filme que marca sua retomada do cinema no Paraná (do qual se ausentou por 12 anos, em que viveu na Alemanha Ocidental), conseguiu ocupar espaços até hoje fechados ao nosso cinema: os principais festivais de documentários da Europa. "Quarup Sete Quedas",

Grupo Delírio: inquietações juvenis

Apesar de se destinar, teoricamente, ao público infanto-juvenil, "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (cine Condor, 5a semana) tem uma sequência capaz de fazer o público de estômago fraco sentir-se mal. É a do banquete em que são servidos serpentes, cérebros e olhos de macaco, insetos, e outras iguarias que a imaginação de Steven Spielberg colocou em seu filme, consciente de que o público destes anos 80 - inclusive o infantil - aceita esta forma de espetáculo.

Artigo em 04.10.1981

Quem chega hoje a Curitiba é o jornalista Alberto Cawood, editorialista do "Dayton Daily News", da cidade de Dayton, Ohio. A convite do Comitê Paraná-Ohio, dentro do programa Inter Americano Journalist Exchange, do NAPA - National Association of Parthners of the Américas, Cawond visitará Foz do Iguaçu, Londrina e Litoral. Sua visita é uma recíproca daquela que, em fins de 1979, a jornalista Eloá Cathi Lour realizou.

Artigo em 16.10.1981

Pouco a pouco, os compositores da safra 80 estão colocando suas cabeças de fora e mostrando trabalhos. No espaço (ou antiespaço) do Teatro Universitário, de Bolso, no Paiol - onde a bonita Gisele fez uma temporada no último fim de semana, no Glauco Flores de Sá Brito e mesmo nos auditórios maiores do Guaíra, compositores e instrumentistas da terra (ou aqui fixados) tentam ultrapassar o círculo dos amigos e chegar a uma faixa maior de consumo.

No campo de batalha

"Clotilde, Brisa, Vento e Cerração"; peça infantil de Rodrigo Paz, que o grupo Elefante Amarelo vem apresentando nos fins-de-semana no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, tem seus problemas estruturais, mas vale ao menos pela continuidade com que Nehn Rahm busca dar a sua preocupação de fazer teatro para crianças. Nesta montagem, estão duas atrizes de excelente visual - (e alguma desenvoltura) no palco: Eliane Berger e Solange Stofella. Eliane, alta, jeito de manequim, já apareceu anteriormente em outras produções semi-amadorísticas.

Pavilhão, a linguagem esquecida que volta.

José Maria Santos, 47 anos de idade, 25 de vida teatral, um dos poucos homens a viver exclusivamente de seu trabalho nos palcos, decidiu assumir totalmente sua condição de comediante. Ator de fácil comunicação, que há 9 anos consegue lotar espaços com o monologo "Lá", de Sérgio Jockymann, Zé Maria decidiu ficar apenas na comedia, em termos de interpretação. Vai entrar 1981 com apresentações de "Lá" em varias cidades do Sul, repetindo, de certa forma, o que grandes atores do passado conseguiram por décadas: manter monólogos em repertório, sempre com aceitação popular.

Observatório

DE amanhã a quarta-feira, no miniauditorio Glauco Flores de Sá Brito, (rara) oportunidade de aplaudir um dos espetáculos elogiados desta temporada carioca: "Cabaré Valentim", de Karl Valentim, com direção de Buza Ferraz. Para os curitibanos, um motivo a mais para aplaudir esta visão crítica e anárquica da Alemanha dos anos 20: Ariel Coelho, ator paranaense que após participar de várias encenações locais encontrou no Rio de Janeiro boas oportunidades profissionais.
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