Os problemas do teatro infantil - tão importante para a formação de uma nova geração de espectadores - estarão sendo discutidos, com a máxima seriedade e honestidade no seminário que os incansáveis Helmunt e Heidi Lied, diretor do Goethe Institut/Instituto Cultural Brasileiro Germânico, promovem a partir do dia 17, na sede daquela instituição. E no próximo dia 28, no auditório Salvador de Ferrante, estréia a peça "O Robô Bôbo de Bobby" de Volker Ludwig, o mesmo autor de "Locomoc e Milipili", que Wolfgang Koelneder dirigiu, há 3 anos, em Curitiba, com um grupo de atores e atrizes locais.

APESAR do casal Lied ter deixado a direção do Goethe Institut há mais de 5 meses, a entidade continua a ter um bom ritmo de atividades, com seu novo diretor. A prova está que foi necessário editar um pequeno catálogo de 12 páginas para relacionar todas suas atividades somente no mês de agosto corrente. Colaborando com diversas instituições, sempre numa abertura total, o Goethe é o exemplo de uma contribuição artístico cultural feita de forma desprendida.

O jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior parou de fumar por ordem médica e se tornou um dos líderes da campanha contra o fumo. Na quinta-feira apresentouem reunião na Associação Médica, as bases de uma greve original e que, se estender a nível nacional, vai preocupar as multinacionais indústrias de cigarro: durante uma hora, no próximo mês, ninguém deverá fumar em Curitiba. Posteriormente, a intenção é transformar o protesto em um dia.

Uma efeméride que deveria ser festiva mas que se torna melancólica: a maioridade do Teatro do Paiol. Inaugurado há exatamente 18 anos, com o show "Encontro" reunindo Vinícius de Moraes (que, então, veio pela primeira vez a Curitiba), Toquinho, Marília Medalha e o Trio Mocotó, o Paiol teve grandes momentos e enfrentou muitas crises. Em 1989 - apesar da simpatia com que Jaime Lerner sempre o viu (afinal foi sua melhor obra na área cultural durante a primeira gestão) - praticamente não funcionou. Agora está fechado, desde stembro, para reformas.