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Cida e Teresa mostram as músicas de Bertold

Não deixa de ser uma (feliz) coincidência: neste ano em que transcorrem os 90 anos de nacimento de Bertold Brecht (Augusburg, 1898 - Berlim Oriental, 1956), vem acontecendo algumas experiências para tornar suas obra mais conhecida, ao menos em termos de parcerias musicais. Há dois meses, a gorda e afinada Cida Moreyra, paulista de raízes londrinenses, esteve no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto apresentando um espetáculo de músicas de Brecht-Kurt Weil, antecipando ao lançamento de seu disco (Continental, junho/88), exclusivamente com temas desta dupla.

Para conhecer o cinema germânico

A professora Heidrun Bruckner, que há 3 anos dirige o Instituto Cultural Brasileiro Germânico/ Goethe Institut, normalmente delicada em seus contatos, terá que usar um pouco mais de energia se não quiser que fracasse a maior promoção de divulgação do cinema alemão já organizada pelo Instituto que a mantém no Brasil.

Documentários alemães mereciam melhor sala

Infelizmente, mais uma vez, o programa que, culturalmente, poderia merecer o maior destaque da semana, é confinado à incômoda Cinemateca - enquanto os cinemas, Ritz e Luz, continuam no circuito das reprises. As retrospectivas Eberhard Fechner, que, mais uma vez, mostra a generosidade do Goethe Institut, iniciou ontem com "Klara Heydebeck" (1969) e prossegue nesta sexta-feira e amanhã com as duas partes de "Foto de uma classe escolar - reminiscências de cidadãos alemães". No domingo, será exibido, "Monumento Nacional" ("Unter Denkmalschultz").

No campo de batalha

O número cinco do boletim informativo da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná também decidiu tocar num assunto que há 60 dias tem sido muito discutido: a demissão da professora e crítica Adalice Araújo da direção do Museu de Arte Contemporânea. A atual diretoria da associação, presidida pelo fotógrafo Eduardo Nascimento, decidiu adjetivar-se "gestão inquieta" e reivindica a criação de uma Coordenadoria Estadual de Artes Plásticas e o Conselho Estadual de Artes Plásticas. xxx

As vítimas da Fucucu

Infelizmente, parece que até mesmo o Goethe Institut/Instituto Cultural Brasileiro-Germânico, que há mais de dez anos traz, generosamente centenas de promoções para que a Fucucu justifique sua existência, também não mereceu maior consideração na mostra de dez filmes inéditos, intitulada "Nova Geração de Cineastas Alemães".

Premiação a Severo faz revalorização de Kozák

Tímido por natureza, Fernando Severo, 30 anos, está vencendo duas inibições: de falar em público e modesto que é, contar mais sobre o seu trabalho, reconhecido por um imparcial júri no recém-encerrado XVI Festival do Cinema Brasileiro de Gramado: o seu curta "O mundo perdido de Kózak" ganhou o Kikito de melhor roteiro - e, na opinião de muitos poderia merecer também uma segunda premiação: melhor montagem.

Melhor programa da semana desperdiçado pela Fundação

Caro leitor e cinemaníaco, responda sinceramente, o que seria mais lógico para ser programado numa sala supostamente voltada exclusivamente à programação cultural, mantida pelos recursos municipais - ou seja à custa de seus impostos (cada vez mais altos): reprisar pela enésima vez um filme de discutíveis méritos ou exibir uma obra inédita, sem chance de ter outra apresentação em Curitiba?

Marlene tem que voltar

As negociações já foram iniciadas. Francisco Alves dos Santos, coordenador das atividades de cinema da Fundação Cultural já levou a diretora do Instituto Goethe, professora Heidrun Bruckner a reivindicação óbvia: é injusto que um documentário da dimensão de "Marlene", que na quarta-feira da semana passada encerrou uma nova mostra do cinema alemão realizada na Cinemateca, fique restrita aos 35 espectadores que ali estiveram naquela noite.

Winter, o jazz que aproxima os homens

Foi há 26 anos. O grande auditório do Teatro Guaíra estava ainda em obras mas já abrigava espetáculos grandiosos - desde que a Sinfônica Brasileira, sob a regência de Eleazar de Carvalho ali havia feito um concerto histórico. Naquele início dos anos 60, o Departamento de Estado destinava generosas verbas para que a Usis - United States Information Service mantivesse ativos escritórios regionais em várias capitais brasileiras. Em Curitiba, graças a este programa, a Usis promovia um programa cultural quase tão intenso como o que hoje o Goethe Institut aqui executa.

No campo de batalha

Único crítico de cinema profissional do Paraná - durante uma década era contratado da "Folha de Londrina" exclusivamente para fazer análises de filmes - Carlos Eduardo Lourenço Jorge, 37, professor da Universidade de Londrina e programador do cine Ouro Verde, voltou à imprensa (há dois anos, por ter participado de uma greve, havia sido demitido da "Folha de Londrina").
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