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Cantores/compositores (III)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de novembro de 1977
Um tema fascinante a ser explorado em trabalho de profundidade: estudar as influências geográficas na formação musical dos compositores, em suas canções, em sua visão artística ou comercial. A idéia surge-me ouvindo vários cantores e compositores, que independente de suas terras natais, podem se agrupar nos chamados "grupos" paulista ou carioca. Por exemplo, há 15 anos, quando Vinícius de Moraes declarou, no auge da Bossa Nova de que São Paulo era o túmulo do samba, houve quase uma revolução. Protestos, movimentos, ensaios, críticas, etc.
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Sampaio, merece acontecer
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de setembro de 1976
Seis anos separam "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua..." (Philips, 6349057, abril/73) de "Tem Que Acontecer" (Continental, 1-01-404-133, agosto/76) e realmente aconteceu uma mudança: brasileiramente, Sergio Sampaio optou por um válido caminho de fazer músicas brasileiras e com isso melhorou muito em relação as confusas músicas que mostrava em seu primeiro elepe, onde, numa faixa chegava a homenagear Raulzito Seixas, então ainda um ilustre desconhecido.
Os da Odeon
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de maio de 1976
Como não são apenas os novatos que fazem compactos, eis algumas bolachas simples lançadas pela Odeon, em seu último suplemento de 75, com artistas que já tem elepês mas que, como sustentação, fazem as bolachas simples. O conjunto Nosso Samba, por exemplo gravou "Os Samba" (Edeor de Paula), semana de enredo de uma das escolas de sambas do Rio, que o crítico Sérgio Cabral incluiu em sua lista dos 10 melhores de 75. No lado B do compacto, os criolos do Nosso Samba interpretam "É Nessa Onda" de Waldemiro do Candonblé.
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A ternura do Quinteto e os clássicos de Rios
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de abril de 1975
Não há dúvida que há certas famílias extremamente musicais. Para não falar em exemplos internacionais e nem passado, citando dos casos brasileiros, podemos lembrar os casos da garotada que integra o Trio Esperança (de onde participaram também parte dos Golden Boys e a hoje vocalista Evinha) e agora do Quinteto Ternura.
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Corrêa, a família que canta unida
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de outubro de 1975
Apesar de todo vigor da música (popular) brasileira, um setor que não tem havido muita renovação é o dos grupos vocais. Do Bando da Lua ao MPB-4, passaram se quase cinco décadas e neste período surgiram muitos e muitos trios, quartetos, quintetos, etc., mas todos de vida efêmera.
Teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de fevereiro de 1974
Enquanto o Carnaval não vem e não chega o momento de lançar o seu suplemento de lps, a Odeon coloca nas lojas uma série de compactos simples - com faixas extraídas de lps editados no final do ano - ou novidades.
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de fevereiro de 1974
Dois lançamentos menores nos suplementos da CBS e Odeon, mas ambos de aceitação popular. O primeiro é mais um lp da série de discos comerciais gravados por Renato e seus Blue Caps, conjunto que se especializou em versões de sucessos do momento, a maioria traduzidas por Rossini Pinto, também produtor de discos. No novo volume da série (CBS, 137828), temos além das indefectíveis versões também composições de Lilian Kanpp-Márcio Augusto ("Não me Interessa"), Renato Barros-Rossini Pinto ("Se Você Soubesse") e uma nova dupla, Amaury-Altanir ("Mentira").
Cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de abril de 1973
Em sua série "Só Sucessos", o volume II (Odeon 3765, março-73), prova que toda regra tem exceção: um álbum reunindo as músicas que alcançaram os primeiros lugares nas paradas, pode ter um nível razoável. Pois para quem não tem os lps em que algumas destas faixas apareceram originalmente, eis aqui uma oportunidade especial, em que pese a presença de artistas menores (em qualidade) do elenco Odeon, mas que faturam bem junto aos públicos classe "c" e "d".
MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de março de 1973
KEILA tem muita personalidade, sua voz harmoniosa e delicada é bem própria e suas idéias originais. Mas se alguém lembrar o nome de Evinha quando a conhecer, ela não deve irritar-se: como a interprete de "Vesti Azul" (do bom amigo Nonato Buzar, que passou o último fim-de-semana em Curitiba), Keila é morena, bonita e pertence a uma família de Evinha inclui dois grupos vocais - Trio Ternura e Golden Boys, além dela própria - hoje vocalista, Keila tem três irmãos, Willians, Wesley e Josafá, que formam o grupo "Opinião Pública" - também no caminho musical.
