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Grande Otelo

De Otelo para Caetano.

Grande Otelo (Sebastião Bernardes de Sousa Prata), mineiro de Uberlândia, 65 anos, não é somente um dos mais populares atores brasileiros, ligado à vida artística desde os 8 anos de idade. É também cantor eventualmente e compositor bissexto, parceiro de Herivelto Martins em sambas como "Praça Onze" (1942), "Bom Dia Avenida" e "Fala, Claudionor". Durante o Festival de Inverno, em Antonina, Grande Otelo terminou a letra para um samba, dedicado a Caetano Veloso.

Antonina, um festival de entusiasmo no frio

O I Festival de Inverno, que hoje se encerra em Antonina, ultrapassou as expectativas mais otimistas. O pequeno orçamento, a falta de know-how anterior em tal tipo de promoção e os inevitáveis imprevistos de última hora foram compensados pelo entusiasmo da população e de centenas de jovens que se reuniram cidade, o idealismo dos professores convocados para orientarem os diversos cursos e a dedicação além do dever da pequena, mas eficiente equipe da Coordenadoria de Ação Cultural.

Taiguara, enfim, de volta

Ele está voltando aos poucos, depois de 13 anos distante dos palcos e do seu público, buscando novamente o seu lugar na música brasileira. O primeiro sinal de que Taiguara estava chegando foi dado nos dias 2, 3 e 4 de outubro passado, no Palácio das Convenções do Anhembi. Apenas três apresentações, com pouco alarde, mas o suficiente para que o espaço fosse tomado por velhos e novos amigos.

Xiririca

Depois de administrar o auditório Salvador de Ferrante por 24 anos, uma das pessoas mais conhecidas do meio artística da cidade está em novas funções: Alberto de Oliveira, o Xiririca, passou agora para a assessoria de comunicações da Fundação Teatral Guaíra. Para a administração do pequeno auditório foi Luís Afonso Burigo, 35 anos, que já vinha cuidando da administração do miniauditório Glauco Flores de Sá Brito. ***

A MEMÓRIA (FILMADA) DE "70 ANOS DE BRASIL"

"Um dos mais importantes documentários sobre o Brasil estará em exibição no Cinema I/Sala Scala a partir de segunda-feira: "70 Anos de Brasil". Reunindo trechos de cine-jornais e documentários, o cineasta Jurandyr Noronha realizou um grande painel, um grande mural, onde importantes acontecimentos são revividos dentro de uma organização narrativa que procura contar uma história em cinema do que o cinema registrou de nossa História, neste século. "70 anos de Brasil" tem pré-estréia no sábado à meia-noite, e no domingo será apresentado para historiadores e professores.

Das memórias de Viola ao frevo. É tempo de Carnaval

Feliz do País que tem talentos como Paulinho da Viola, um compositor-cantor - instrumentista que a cada ano dá um novo salto em criatividade, harmonia, inspiração, cada vez com raízes mais brasileiras, mais verde-amarelas (mas sem falsos ufanismos), valorizando a nossa melhor criação. Feliz também um País que tem novos talentos emergentes como Dalmo Castelo, que tem veteranos compositores como Mano Delcio da Viola, Duduca, Hernani de Alvarenga, Iracy Serra, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa de Oliveira, Walter Rosa e tantos outros.

Música

Adquirida recentemente pelo obscuro grupo dos discos Beverly - pequena etiqueta com inexpressivo elenco, a tradicional Copacabana passa por um período de reestruturação, o que talvez a devolva a seus anos de gloria - quando chegou a ser uma das principais gravadoras do Brasil. Entretanto, seu ativo divulgador local, Amaury Constantino, continua a promover seus suplementos, no último dos quais está um compacto com uma amostra do próximo lp da maior estrela da Copacabana, a cantora Elizeth Cardoso (foto) que por sinal há muito não grava.

Cinema

"O Negrinho do Pastoreio" (Cine Lido) se constitui num lançamento até certo ponto interessante nesta temporada em que os exibidores, preocupados em cumprirem a lei de proteção ao cinema nacional, lançam mãos de programas capazes de garantir o "espontâneo" apoio a indústria sem perderem muito dinheiro: entre a pornochanchada ("A Virgem") ou os imbecis programas para a criançada ("Aladim e a Lâmpada Maravilhosa").

As trilhas negras e os temas clássicos do filme proibido

A PHONOGRAM (Companhia Brasileira de discos) , a Tapecar e a Copacabana colocaram recentemente na loja trilhas de alguns filmes importantes, enquanto a Odeon, via Som Livre/gla prossegue no lançamento das trilhas sonoras das telenovelas da Rede Globo o que não deixa de ser uma espécie de prima das "sound tracks" originais.
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