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Guido Araújo

Um cinema consciente para que exista um mundo melhor

Salvador - Dividido em mais de uma dezena de acontecimentos paralelos - desde uma nostálgica mostra retrospectiva que trouxe ao sexagenário Cine Tamoio (ex-Glória, um dos mais antigos do Nordeste), filmes como "O Circo" (1938), de Chaplin, "O Morro dos Ventos Uivantes" (1939), de William Wyller, "Vidas Secas" (1963), de Nelson Pereira dos Santos e "Meteorango Kid, Herói Intergaláctico", do baiano André Luiz Oliveira (1969, praticamente nunca lançado comercialmente no Brasil) - até uma oficina de restauração de filmes e vídeos orientada por Francisco Moreira, da Cinemateca do MAM/RJ, es

Esperando Rouanet, cineastas no astral otimista de Gramado

Gramado, A chuva e o frio - menos intensos do que se poderia esperar neste inverno - não prejudicam o bom astral que marca o mais prestigiado dos festivais do cinema brasileiro. Apesar do público reduzido na abertura, segunda-feira à noite, quando "Os Desertos Dias", de Fernando Severo, foi o primeiro curta projetado na tela do cine Embaixador, esta 19ª edição do festival que coincide com o sancionamento, amanhã, quinta-feira, em Brasília, da lei que com o nome do atual Secretário Nacional da Cultura, faz renascer as esperanças dos produtores culturais do Brasil.

Mesmo sem mercado, os curtas-metragens mostram qualidade

Brasília - Amir Labaki, crítico da "Folha de São Paulo", formado em cinema pela ECA-USP, abordará na terça-feira ao encerrar o curso "Aspectos da Linguagem Cinematográfica", um tema que se torna cada vez mais fascinante: o crescimento - em quantidade e qualidade - do curta-metragem no Brasil. Apesar de totalmente desprotegido - a lei que obrigava os cinemas comerciais a exibir curtas deixou de existir e mesmo salas teoricamente voltadas a programação cultural (como as mantidas pela Fucucu em Curitiba) passaram a hostilizar os curtas, este tipo de produção continua a crescer.

Mesmo em crise, o cinema brasileiro tem festivais

Parece até uma incoerência: a produção cinematográfica caiu a nível praticamente zero e este ano não chega sequer a meia dúzia os longas-metragens nacionais lançados no circuito comercial - enquanto mesmo filmes premiados da safra 89/90 (como "Stelinha") permanecem inéditos. Entretanto, três importantes festivais de cinema estão confirmados para o segundo semestre: XXIV Festival de Brasília (3 a 9 de julho) . o XVIII Festival de Gramado (agosto) e, após uma interrupção de dois anos, a XVII Jornada Internacional de Cinema da Bahia (20 a 26 de setembro). xxx

A lambada que percorre o mundo no vídeo de Guido

Assim como a lambada só chegou ao Brasil depois do marketing anglo-americano que entre 1988/89 a transformou em modismo no eixo Paris-Nova Iorque, também visualmente o aproveitamento desta dança erótica chegou em produções de terceira categoria realizadas a toque de caixa e que após lançamentos em circuitos comerciais já se encontram à disposição em vídeo por várias distribuidoras.

Jornadas da Bahia, a mostra do cinema real

O governador eleito da Bahia, Antônio Carlos Magalhães - que pela terceira vez volta ao poder em seu Estado - tem uma chance de mostrar que os grandes eventos culturais devem ser prestigiados. Para tanto basta dar ao Guido Araújo condições de reativar as Jornadas de cinema de Salvador, interrompidas em sua 17ª edição, há dois anos, pela falta de apoio oficial.

De filmes, vídeos & gente que (ainda) crê na arte

Reflexo mais do que evidente da situação de penúria de quem faz cinema no Brasil: ao contrário dos anos anteriores, a delegação brasileira no Festival de Cinema Livre de Havana, que inicia no próximo dia 4 prolongando-se até 17, será reduzidíssima.

Mesmo com vídeo, o Rio-Cine foi adiado

Abrindo cada vez mais para o vídeo - como opção natural em poder apresentar produções recentes, inclusive internacionais, assim mesmo o Rio-Cine Festival foi obrigado a adiar a sua sexta edição - programada originalmente entre 13 a 22 de agosto último, para novembro. Até ontem, as irmãs Vilma e Valquiria Barbosa, diretoras do Centro Cultural mantido pelo Governo do Estado do Rio que organiza, desde 1964, esta mostra competitiva, ainda não tinham conseguido definir a data exata, o local e, especialmente, os recursos para que mais esta promoção também não tenha que ser adiada.

A lambada na tela para o subdesenvolvido consumir

É lamentável que J. Ramos Tinhorão, o mais contundente dos sociólogos-críticos-pesquisadores de nossa cultura (dita) popular, não esteja com sua metralhadora giratória na imprensa nacional. Afinal, Tinhorão (José Ramos), 62 anos, a partir de 1951 na imprensa, sempre se caracterizou pela defesa intransigente do que entende por valores brasileiros - é um crítico feroz de modismos, marketings e jogadas internacionais disfarçadas como cultura. Nem a Bossa Nova escapou de seu olhar crítico, pois a partir de "O Samba Agora Vai...

Afinal, um novo modismo ou ritmo muito dançante

Pinduca sempre foi mais o careca personagem das histórias-em-quadrinhos dos anos 40/50 (hoje praticamente esquecido) do que o nome artístico de um paraense que há quase 20 anos grava discos com um ritmo característico de seu Estado: a lambada. Fafá de Belém, oportunisticamente, no início da carreira, pensou em aproveitar o calor da lambada - que também teve incursões da maranhense Alcione e de outras cantoras. Mas, na verdade, nenhuma emplacou e Pinduca continua a ser conhecido apenas na região Norte.
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