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Guilherme Vergueiro

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Entrevistados e Entrevistadores: Guilherme Vergueiro

Cida e Teresa mostram as músicas de Bertold

Não deixa de ser uma (feliz) coincidência: neste ano em que transcorrem os 90 anos de nacimento de Bertold Brecht (Augusburg, 1898 - Berlim Oriental, 1956), vem acontecendo algumas experiências para tornar suas obra mais conhecida, ao menos em termos de parcerias musicais. Há dois meses, a gorda e afinada Cida Moreyra, paulista de raízes londrinenses, esteve no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto apresentando um espetáculo de músicas de Brecht-Kurt Weil, antecipando ao lançamento de seu disco (Continental, junho/88), exclusivamente com temas desta dupla.

A boa programação no Rio e São Paulo

A programação do Free Jazz Festival não poderia ser mais eclética e abrangente. Instrumentistas de vários estilos e fases para atrair o público jovem. Assim, no Rio de Janeiro, a programação será a seguinte: Dia 2 - Michael Petrucciani, pianista, que fez seu primeiro disco aos 16 anos e que compensa seu pequeno tamanho (não chega a medir um metro e pesa 20 quilos) com uma extraordinária musicalidade e aos 25 anos já tem um estilo personalíssimo.

O solo de Gilson, jazz com Guilherme e piano romântico

Verdade seja dita: independente do (inegável) talento de Ivan Lins, muito de seu sucesso deve ser creditado a Gilson Peranzzetta. Pianista, arranjador e fiel amigo de Ivan, há mais de dez anos que Gilson é fundamental para os discos que o autor de "Madalena" tem gravado.

Lady Day canta novamente - (27 anos depois continua a ser a melhor voz do jazz)

"Uma de suas canções mais famosas fala de estranhos frutos pendentes das árvores do sul. As árvores tem sangue nas folhas e nas raízes. Os frutos são cadáveres de negros linchados, que balançam ao vento" (Juarez Barrozo, 1973) Billie Holiday também foi linchada. Só que sua agonia durou um instante, não se restringiu a um momento trágico. Durou 44 anos.

No campo de batalha

Difícil entender os critérios do bom e simpático Francisco Alves dos Santos, o estimado "frei Chico", na programação das salas da Fundação. Na semana passada interrompeu a carreira do inédito "Lola", de Werner Fassbinder - quando o filme ainda poderia permanecer mais uma semana com bom público no Cine Luz. Agora, inesperadamente, decidiu retirar de exibição "Metrópolis", de Fritz Lang, que pelo seu "rejuvenescimento" começava a atrair um grande público jovem. No domingo, as duas sessões da noite estiveram lotadas. xxx

No campo de batalha

Edson Otto, diretor técnico do Instituto de Tradição e Folclore do Rio Grande do Sul, esteve na cidade na quarta-feira. Veio especialmente para prestigiar o lançamento do festival Canto Terra, que o seu amigo e conterrâneo (de Carazinho, RS), José Ernesto Tavares, secretário de Turismo e Cultura de Campo Mourão, promoverá de 26 a 28 de setembro naquela cidade. xxx

Requiem para o Paiol

O Teatro Paiol completa hoje 14 anos. Sem qualquer comemoração. Praticamente desativado há um mês, o Paiol que há alguns anos se constituía no principal núcleo de atividades artísticas da cidade - vem sendo desaquecido em termos de programação há muito tempo e um frio relatório preparado pelo frei Paulo Cesar Botas e compositor Marinho Gallera, já entregue ao prefeito Roberto Requião, praticamente traça o destino daquela casa de espetáculos. A proposta é transforma-lo em mai um centro cultural de bairro, com atividades permanentes - cursos populares, palestras etc.

Eventos de vanguarda na mostra holográfica

Na iniciativa de doar a cidade um holograma reproduzindo uma bela jovem atirando beijos ao público - em forma de um minimonumento permanecerá em plena Boca Maldita, dentro de uma redoma de acrílico: o criador da mostra holográfica em exposição no Parque São Lourenço, Ivan Negro Isola, 33 anos, pretendeu dar uma demonstração viva de como esta nova técnica visual pode se inserir no contexto comunitário.

Bienal sem Ibope e a animação holográfica

Jacob Klitowitz é um crítico de artes plásticas que, ao contrário de seu sobrenome, repleto de consoantes, é bastante fácil de ser entendido também ao contrário de tantos colegas da confraria dos analistas das artes visuais. Jacob, em seus contundentes textos no "Jornal da Tarde", de São Paulo, não se limitam a adjetivos favoráveis a tudo que é exposição mas, ao contrário, sabe aplicar farpas afiadas quando o expositor merece.
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