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Guimarães Rosa

Artigo em 25.11.1984

A literatura israelense é pouco difundida no Brasil, apesar da força cultural da colônia israelita. Por isto, merece destaque o lançamento de "O Amante" (The Lover) que A.B. Yeochua (Jerusalém,1936) escreveu em 1977 e que tem recebido elogios internacionais. Esta obra, agora publicada pela Summus Editorial, é ambientada em Israel, após a Guerra do Yom Kippur, quando o amante de uma mulher desaparece, dando a impressão de que seriam resolvidas as perturbações de um casamento. Uma ilusão: a ausência só serve para ampliar sua influência e o marido empreende a procura do amante.

Artigo em 17.08.1984

A Associação de Amigos de Foz do Iguaçu criada recentemente em Curitiba, deve ter grandes projetos gastronômicos. Tanto é que foi nomeado um "diretor de culinária", Sr. Joel Klein. Também o Carnaval deve estar nos planos da entidade. Tanto é que o José Augusto Fortes é o "diretor de adereços" da AAFI, que tem como presidente Mauro Rodinski. xxx

Poty, o capista do grande Rosa

Há 29 anos, o editor José Olympio convidou o curitibano Poty Lazarotto para fazer a capa e ilustrações de primeira edição de "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa. Nascia uma grande amizade de Poty com o romancista mineiro, sabidamente um homem discreto e de pouquíssima vida social, com restrito número de amigos. Poty ilustrou outros livros de Guimarães Rosa e hoje continua ainda a emprestar seu talento para as bonitas apresentações de obras que lhe significam algo.

No campo de batalha

Um poderoso executivo da área bancária, homem sem papas na língua e que, como tantos, se confessa assustado com o risco do deputado Paulo Salim Maluf vir a ser presidente do Brasil, recortou as fotos que o irreverente Tarso de Castro publicou em sua coluna de terça-feira, 24, na "Folha de São Paulo". Aproveitando a foto que "Veja" divulgou esta semana - mostrando uma pose atlética de Maluf - o brincalhão Tarso a comparou a duas outras fotos, nas quais aparecem também em exercícios atléticos, Mussolini e Hitler.

Os paranaenses e o Paraná em Brasília

BRASÍLIA, Outubro - Piraquara virou Serra Dourada - uma cidade imaginária, mas próxima a Curitiba (fotografada na beleza de sua Rua das Flores e Praça Garibaldi) para algumas seqüências de << Janete>. Com este filme polêmico e que levou 3 meses para conseguir a liberação da censura, foi aberto, na segunda-feira, 24, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em sua XVI edição.

Bons Resultados do Festival de Gramado

O festival de Gramado. Pedro Bertolucci, tinha toda a razão para estar satisfeito no dia 15 de abril último. Feitas as contas, a 12º edição do Festival do Cinema Brasileiro ultrapassou as espectativas, confirmando esta realização como o mais importante evento da industria cinematográfica brasileira, a tal ponto que o presidente da Embrafilmes, Roberto Parreiras, numa reunião com jornalistas, declarou que para 1985 o festival deverá internacionalizar-se especialmente no que concerne ao cinema latino americano necessário da maior integração.

Heide & suas teses

Heidede Emily Liede, há 3 anos em Toronto (onde seu marido, Helmud, ali dirige o Goethe Institut) continua a manter o mesmo dinamismo cultural. Se em Curitiba, onde o casal Liede residiu por oito anos, aqui implantando o ativíssimo Instituto Cultural Brasileiro/Germânico, Liede fez o curso de Letras na Universidade Federal do Paraná, na cidade canadense na qual vive desde 1980, Heidede passou a frequentar o Departamento de Espanhol e Português da University of Toronto, dirigido pelos professores Mario Valdés e Ricardo Sternberg. xxx

As mudanças de Álvaro

O senador Álvaro Dias está preocupado em comunicar aos seus eleitores o que vem fazendo em Brasília. Na semana passada registramos o lançamento do número um de um Jornal formato tablóide, editado pelo seu gabinete político, em Brasília. Além de dois pequenos opúsculos, com discursos pronunciados recentemente, Álvaro Dias lança agora um volume mais alentado - "Mudar é Preciso", 142 páginas, impresso na gráfica do Senado Federal. xxx

Observatório

O prestígio do orador e líder espírita Divaldo Franco, de Salvador, hoje já é internacional. Há poucos dias retornou de Joahnnesburg, África do Sul, passou por Curitiba na segunda-feira e terça-feira, em avião de um empresário paraguaio foi para Assunção, onde fez uma palestra. Ontem, de volta a Curitiba, anonimamente, esteve na chamada "Capa dos Pobres", uma das muitas atividades filantrópicas mantidas pela Federação Espírita do Paraná.
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