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Hélio Delmiro

Cantoras & violonistas

Há dois anos, quando esteve pela 3.ª vez no Brasil, Sarah Vaughan, uma das 5 grandes Damas da música americana, entusiasmou-se com os compositores que conheceu na residência do poeta Herminio Bello de Carvalho. Decidiu gravar um elepe só de autores brasileiros e Herminio foi convidado para produzi-lo. Problemas comuns na área fonográfica levaram a Aloysio de Oliveira, veterano record-man de vivência nos EUA, a assumir essa função e o resultado foi o lp << O som brasileiro de Sarah Vaughan >> , lançado pela RCA, um dos 10 melhores discos daquele ano.

Observatório

Uma justa homenagem a um dos pioneiros da imprensa no Norte do Estado e dos mais estimados jornalistas que vieram no Paraná: uma escola profissionalizante que funcionará no Presídio do Ahu, a ser inaugurada pelo secretário Otávio Cesário Jr., da Justiça, no dia 10, terça-feira, terá o nome de Ivens Lagoano Pacheco.

Observatório

PUBLICAÇÕES oficiais existem muitas, mas nem sempre são das mais úteis. Por isso palmas ao secretário Reinhold Stephanes, da Agricultura, que determinou ou Departamento de Fiscalização - Defesa Sanitária Vegetal, a edição de um trabalho de 110 páginas intitulado << Defensivos Agrícolas - Contribuição ao

Geléia Geral

Se Francisco José foi o cantor português de grande êxito nos anos 60, Roberto Leal herdou este público a partir do final da década de 70. Embora buscando ampliar seu repertório e gravando compositores brasileiros - foi, inclusive, quem percebeu as possibilidades românticas de "As Mocinhas da Cidade" (Nhô Belarmino), com o qual emplacou boas vendagens há 7 anos passados, Leal é, antes de tudo o "portuguesinho" simpático e querido dos programas da TVSS, na qual é presença quase semanal. xxx

Cantoras

Em Paris, uma semana antes do Natal, Herminio Bello de carvalho, poeta e produtor maior da MPB, fez a letra de "Camarim", para o grande cartola musical. A música foi pensada especialmente o disco que Elizeth Cardoso está gravando, acompanhada apenas de violões - João D`Aquino, Hélio Delmiro e Manoel da Conceição. Um disco que Herminio, amigo maior de Divina, está fazendo com todo o amor - e que saíra, praticamente junto com o novo espetáculo de Elizeth em teatro.

Duplas

Antonio Carlos (Pinto) e Jocafi (José Carlos Figueiredo), constituem um caso a parte dentro da MPB na última década: baianos, inteligentes, com boas idéias, encontraram um caminho que lhes garantiu tranqüilidade financeira e ampla comunicação com o público e deles não mais se afastaram. Cada disco da dupla vende mais de 100 mil cópias, o empresário Athayde já não tem datas livres para os dois cantarem e a prosperidade econômica dos dois rapazes de família pobre que chegaram ao Rio, há 10 anos, com uma mão na frente e outra atrás, é impressionante.

Instrumental

Bons ventos sopram sobre a música instrumental brasileira a julgar pelos novos lançamentos feitos por compreensíveis razões comerciais, entrando também nas vocalizações, os elepês do Tamba Trio, João Donato e Edson Frederico são basicamente "discos de músicos" em que sente-se uma presença firme de instrumentistas - no caso pianistas, de sólida formação - seja erudita, como no caso de Luizinho Eça, seja prática, mas intensamente criativa, como a do acrense João Donato.

Nascimento & Santiago

É estimulante a audição de [elepês] de novos talentos - em termos de gravação e promoção nacional, numa prova de que os caminhos da emepebe continuam abertos a [múltiplos] talentos. Registremos hoje dois destes novos talentos, que embora já com alguns anos de estrada musical, só agora ganharam a chance de fazerem seus primeiros lps: Roberto Nascimento e Emílio Santiago.

Cesar Costa Filho, o samba que diz muito

"Em silêncio não significa calado. "De Silêncio em Silêncio" pode significar uma porção de coisas. Até mesmo isso: de silêncio em silêncio. Mas, talvez o silêncio seja o solo da canção..." (Jésus Rocha) Em "Só Isto" (faixa 6/lado A) do lp De Silêncio em Silêncio" RCA Victor, 103.0146, setembro/76) cada estrofe é separada por alguns segundos de silêncio, o que confere maior dramaticidade a letra de [Jésus] Rocha, que a certa altura, numa espécie de autobiografia diz: Meu nome lembra Jesus Cristo O passaporte, o sonho aflito Cruzei a solidão e o braços
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