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Heitor Villa-Lobos

Concerto e disco para Villa-Lobos

Só agora, recebendo uma harpa (que custou US$ 8 mil, doação do Banestado), o maestro Alceu Bocchino poderá incluir peças de Heitor Villa-Lobos no repertório da Sinfônica do Paraná. Pelo menos, até agora a falta da harpa era alegada como desculpa pelo fato da Osinpa não ter feito nada, neste ano em que o mundo todo comemora o centenário de Heitor Villa-Lobos, que lembrasse musicalmente o autor de "Trenzinho Caipira".

E a orquestra de Blumenau já está profissionalizada

Graças ao patrocínio da BASF - que aplicará mais de Cz$ 2,5 milhões em sua manutenção - a Orquestra de Câmara de Blumenau profissionaliza-se totalmente este ano, 6 após ter sido fundada. Assim, pagando salários acima dos Cz$ 12 mil aos seus integrantes, a OCB passa a ter os melhores músicos da região Sul, em dedicação prioritária. Assim, os seus integrantes terão que atender basicamente ao calendário da orquestra de Blumenau, só podendo participar de outros conjuntos em dias e horas que não conflitem com ensaios e concertos.

Internacional Gismonti vem explicar sua "Alma"

1987 começa com uma visita especial: Egberto Gismonti. Dando exemplo de humildade que falta a tantos (falsos) superstars, ele faz questão de, pessoalmente, acompanhar o lançamento de cada um de seus novos discos. Assim, nesta semana, Gismonti chega a Curitiba para falar com a imprensa, comparecer a emissoras - mesmo aquelas que nunca divulgam sua música - e autografar "Alma" - título de seu novo álbum - no stand fonográfico da Livraria Curitiba (Praça Santos Andrade).

Uma boa orquestra que deu certo. Em Blumenau

Antonio Menezes, hoje o violoncelista brasileiro de maior prestígio mundial, vencedor de concursos em Moscou e Munique, solista da Filarmônica de Berlim, sob regência de Herbert von Karajan e que tem uma agenda preenchida por dois anos - com cachês acima de US$ 5 mil - estará dia 13 de agosto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Será o solista da Orquestra de Câmara de Blumenau, dentro de um roteiro patrocinado pela IBM Brasil, que inclui apenas duas outras capitais - Porto Alegre e São Paulo.

As muitas releituras de Villa-Lobos

A perenidade de Heitor Villa-Lobos, cujo centenário de nascimento (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887) já começa a merecer programações antecipadas, se faz sentir nas múltiplas revisões de sua obra. Quatro excelentes LPs, cada um à sua maneira, mostram a grandiosidade da música desse compositor falecido há 27 anos (17/11/1959) e que deixou uma obra imensa, perpetuada no Museu com o seu nome - até o ano passado dirigido por sua viúva, dona Mindinha, uma das perdas de 1985.

O sucesso da OSB

Foi instantâneo! Nem bem os 85 músicos da Sinfônica Brasileira haviam dado o último acorde do "Bolero" de Ravel e, como numa ordem unida, os 2.500 espectadores que superlotavam o Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto ficaram em pé, aplaudindo durante vários minutos o maestro Isaac Karabitchevski e a OSB. Um número extra foi insuficiente: após "O Guarani", o público queria mais, Insistiu. E, assim, houve ainda a "Bachiana n 4", de Heitor Villa-Lobos. E, se dependesse da vontade dos espectadores o concerto se estenderia mais uma hora. xxx

Música I : Marlos

Marlos Nobre, 41 anos, fez não só um dos mais criativos concertos já patrocinados pela Pró-Música, como também mostrou que um recital pode ser didático. Antecedendo a cada uma das peças do programa o ex-diretor do Instituto Nacional de Música fez colocações sobre a forma com que as criou e executa tornando assim mais compreensível o seu trabalho. E, no final, após as "variações sobre um tema de Bartok" (onde mostra toda sua energia e criatividade).

O pacote musical

O primeiro "pacote de eventos" - dos muitos que a equipe do secretário Luís Roberto Soares, da Cultura e Esportes, está preparando há mais de 2 meses - mesmo antes de sua posse - será lançado amanhã à noite, no Teatro São João, da Lapa, em solenidade que, conforme está sendo amplamente divulgado, incluirá apresentações da Banda de Antonina - que recebeu nos instrumentos, doados pela Funarte, espetáculo folclórico e um show, com a participação do parnanguara Paulo Soledade, 60 anos, há mais de 40 residindo no Rio; Luís Reis, 53 anos e Cesar Costa Filho, 35 anos.

Acorde, com emoção

Emoção, mais uma vez. Assim pode ser sintetizado o informal amigo - e quase e diria, inesperado - o show que na noite de sexta-feira no centenário do Teatro São João, na cidade da Lapa - um dos dois únicos no estilo elisabeteano existentes no Brasil e um dos mais belos de toda a América do Sul - marcou o lançamento oficial do primeiro pacote de promoções da Secretaria de Cultura e dos Esportes, na área da música.
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