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Helena Kolody

Um pouco do Paraná nos cadernos do MIS

Há 17 anos, quando a Fundação Cultural de Curitiba foi criada na primeira administração de Jaime Lerner, uma das primeiras iniciativas foi a edição de uma série de fascículos através da Casa Romário Martins, primeira das unidades voltadas a preservação da história de nossa cidade.

O (nosso) engano, a poeta e a poesia

Há erros e enganos na pressa do jornalismo diário. Alguns - ou muitos - passam sem sequer tempo de correção, já que se perdem na fugacidade do cotidiano da informação. Outros precisam ser corrigidos. Mea culpa: no sábado, ao tentar estabelecer uma relação de juventude da mais admirável poeta deste Paraná, a querida Helena Kolody, acabei por envelhecê-la ao escrever que ela teria 81 anos - quando na verdade, plena de juventude, completou em 12 de outubro último, 77 anos. E daqui três anos, é obrigação maior fazer soar trombetas para a grande festa de seus 80 anos.

De mulheres, poesia & romances

Mulheres & poesia, Gladys Gama França, 40 anos, entra na idade da razão com "Sedução", seu quinto livro. Fluminense de Campos, há 20 anos em Curitiba, esposa do psiquiatra Olimpio França, dois filhos, Gladys vem mantendo uma produção lírica - entre a poesia romântica e a reflexão do dia-a-dia. Em 1983, foi "É Necessário que Haja", ao qual se seguiram "De repente..." (84), "Apenas Uma Mulher" (85) e "Afeto Sem Retoques" (87). Como sempre faz em seus livros, Gladys busca palavras amigas de seus psiquiatras de plantão: o ex-padre Emir Calluf a apresentava em "Afeto Sem Retoques".

Mensagens de poesia & otimismo

Reflexo dos tempos bicudos, foi-se a época dos luxuosos cartões de Boas Festas. Generosas cestas-de-natal e presentes - como bebidas importadas - nem pensar! A não ser para pessoas jurídicas com endereço determinado por interesses das caixas registradoras e não dos corações - como seria de se esperar no Natal.

No campo de batalha

A onda dos "Fanzines" - publicações marginais geralmente xerocadas - não cresceu muito no Paraná. Em Londrina, aliás, surgiram mais títulos do que em Curitiba. Por isto, torna-se até interessante a iniciativa do garoto Marcos Faber em lançar o "Tiro & Alvo", impresso em papel amarelo, com quadrinhos curiosos. O fanzine dá até o endereço para os interessados em obtê-lo: Rua Fernando Amaro, 537 - fone 263-2398. xxx

Dona Helena viaja com as belas imagens de Orlando

Há alguns meses, ao gravar seu depoimento para o projeto Memória Paranaense, do Banco Bamerindus, a poeta Helena Kolody emocionou os jornalistas que a entrevistavam ao recordar, com mínimos detalhes, seus anos de adolescente, quando vindo de Cruz Machado, morou com sua família na Rua Ubaldino do Amaral - então distante do centro da cidade.

Do Carmo, a pintora com a fértil poesia

Vivo com minha verdade numa ilha de ingenuidades. Para quem traz no genes essa certeza Como sobreviver à nova realidade? ("Verdades")

Poeta Jean foi premiado em Paris mas correio atrapalha

A greve dos correios na França acabou fazendo uma intelectual vítima em Curitiba: somente há poucos dias foi que Jean Valentin Dobignies, 67 anos, desde 1953 "curitibano por opção e coração", recebeu a comunicação da Academia Francesa de Letras, de que havia merecido a medalha de prata pelo seu livro "Rue de La Porte Rouge".

As palavras-pássaros que Helena liberta

Defini-la como a Cecília Meireles do Paraná é pouco. Muito pouco! Em que pese a importância da autora de "Cancioneiro da Independência", a nossa Helena Kolody é uma poeta maior - que independe de comparações. Algumas vezes, na profundidade de seu pequenos (grandes) versos pode lembrar o universo de observações de Mário Quintana. Pode-se incluí-la no mesmo patamar de um Drummond, um Bandeira - e, pela sua linguagem sempre atual, a João Cabral de Mello Neto.

Poesia maior para o Natal

Na montagem de "Viagem no Espelho", o editor Roberto Gomes faz uma viagem ao inverso: ao invés de começar pelas primeiras poesias de Helena, o livro abre com trabalhos recentes ("Poesia Mínima, 1986), nas quais, já coloca a sua intimidade com as palavras, num trabalho de ourives qua as trabalha com perfeição. As palavras têm sentido num código particular Cada qual é singular Em sua maneira de ler ("Código") O gosto pela leitura, capaz de ter uma síntese tão perfeita: Navegou / No veleiro dos livros Desembarcou / e conferiu
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