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Herbie Hancock

Nas reprises, o melhor da música ajustada às imagens

Apenas uma estréia nesta terceira semana de 1989: "Idolatrada", produção nacional de pouquíssimas referências, dirigida pelo desconhecido Paulo Augusto Gomes, com Denise Bandeira, Mário Lago e Eduardo Machado (Cine Groff, 5 sessões). No mais, a programação nas telas continua a mesma da semana passada - mas com opções interessantes. Especialmente filmes que se identificam por excelentes trilhas sonoras - que aqui são registrados.

O bom jazz que a Bradisc apresenta

Na expansão do mercado jazzístico registrada nos últimos anos - e estimulada por eventos como o Free Jazz Festival, promovido pelas irmãs Monique e Silvinha; filmes como "Em torno na meia-noite" (agora a dosposição em vídeo) e o aguardado "Bird" (1987, de Clint Eastwood, cinebiografia de Charlie Parker) é natural que novas etiquetas se voltem ao rico universo do jazz e do blues.

Uma geral do múltiplo talento de Miles Davis

Miles Davis seria a estrela maior do Free Jazz 88. Na última hora, cancelou sua vinda, oficialmente por razões de saúde. Aos 62 anos, completados no dia 25 de maio último, há muito tempo enfrenta problemas físicos seríssimos. Também pudera: já consumiu tudo que tinha direito.

O sax como nos tempos dourados

A temporada jazzística continua em alta. Como se não bastassem as básicas coleções da Atlantic (nove volumes de jazz; sete álbuns duplos de Rhythm & Blues) e os periódicos lançamentos da CBS - em termos históricos - temos mais quatro magníficos álbuns para quem aprecia o saxofone, sem dúvida um dos instrumentos mais ricos em suas potencialidades de harmonia e improviso.

Milton & Djavan, para muito ouvir e refletir

Final de ano, temporada dos discos mais importantes - em termos comerciais e artísticos. "Francisco", o novo álbum de Chico Buarque, agora na RCA, está saindo em seqüência aos lps de Martinho da Vila e Alcione, outros campeões de vendagem - afora Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e Beth Carvalho. A Polygram vem de "Caetano", enquanto a CBS tem o creme-do-creme com o aguardadíssimo álbum de estréia de Milton Nascimento ("Yauaruetê") e Djavan ("Não é Azul Mas é Mar"), com mais algumas jóias de ourives sonoro que este alagoano é mestre.

Lee e Eric, duas guitarras bambas

A guitarra elétrica nas mãos de dois mestres, de épocas diferentes mas identificadas por uma grande criatividade. O inglês Eric Clapton (Surrey, 1945), para muitos um dos maiores nomes da história do jazz e que marcou inúmeros grupos dos anos 60/70 (Yardbirds, John Mayall's Blues Breakers, Cream Blind Faith etc.), pode ser ouvido numa espécie de síntese na gravação ao vivo "Timepieces volume II: Live in the Seventies" (Polygram).

Chet, maravilhoso apesar das drogas

O fato é conhecido: foi ouvindo milhares de vezes o histórico "My Funny Valentine" que o pistonista e cantor Chet Baker (Chesney H. Baker, 23/12/1929) gravou em 1954, que João Gilberto aprimorou seu estilo intimista de cantar que o faria - em 1958, deflagrar a revolução da Bossa Nova.

O som negro, do Soul ao rip nova-iorquino

Exemplos diversos da música pop, entre os anos 60/80, seja com reedições ou novidades, estão no último suplemento da RCA, hoje oficialmente BMG/Ariola, com muito oxigênio em seu amplo elenco nacional e internacional. Começa, por exemplo, trazendo um novo elepê de Wilson Picektt ("American Soul Man"), bastante representativo do cantor que transformou o grito alongado de "Hey Jude", "numa punhalada lancinante", como observaria Tarik de Souza. Na verdade, virada a página neoclássica progressiva do rock 70, as feras do soul estão voltando.

O superfestival das artes em Nova Iorque

Nova Iorque não é mais aquela metrópole do sonho distante - imagem apenas em filmes ou nas canções de Rodgers & Cole Porter. Mesmo com o dólar ultrapassando os três dígitos as viagens para a "Big Apple" cada vez mais entram no cotidiano de segmentos (ainda que privilegiados financeiramente) de brasileiros de muitos Estados e, assim, notícias de quem esteve - ou irá - para aquela cidade já começam a se tornar tão quotidianos como se fosse registros de viagens ao Rio ou São Paulo.

"Round Midnight", um filme de amor ao jazz

Num ano jazzístico, em que o Free Jazz, das irmãs Dauelsberg, se consolidou totalmente e as gravadoras lançaram mais de cem excelentes álbuns, o cinema também teve seu momento de jazz: "Por Volta da Meia Noite" ("Round Midnight"), carinhosa homenagem que o francês Bertrand Tavernier fez aos grandes instrumentistas que, nos anos 40 e 60 se auto-exilaram na França, é, com toda razão, considerado o mais belo filme já feito sobre jazz.
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