Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Hermeto Paschoal

Hermeto Paschoal

Graças aos mecenas, os livros para nosso som

Enquanto o Instituto Nacional de Música entra na maior crise em seus 14 anos de existência - decorrência direta dos cortes de verbas e pessoal na Funarte (assim como na Funacem e outras instituições culturais), o programa que o incansável Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de Música Popular, havia idealizado para o ano de 1989 está praticamente comprometido.

A presença curitibana

Além do fato de um curitibano (embora citado como carioca, na página 423), Roberto Muggiati, estar entre os autores de "Brasil Musical", há outras contribuições da terra. Assim é que para ilustrar o quadro dedicado ao compositor, violonista e cantor Paraguassu (Roque Ricciardi, 1894-1976), na página 173 dedicado "As Grandes Vozes", foi reproduzida a capa que Laís Barg criou para o volume destinado a este artista na série "Revivendo", produção de seu pai, Leon Barg, de Curitiba.

Também deu no NYT: o elogio ao Som da Gente

Quando retornou ao Brasil, sexta-feira, 17, Tereza Souza, a grande idealizadora do evento Som da Gente, em Nova Iorque, trouxe, com a maior alegria, uma pasta contendo dezenas de publicações que a grande promoção em favor da música brasileira - patrocinada pelo Bamerindus - obteve junto à imprensa americana. Outros comentários ainda estão sendo publicados, mas a primeira amostragem já foi significativa, mostrando a importância que os mais importantes críticos de música deram às apresentações dos instrumentistas brasileiros no teatro Town Hall, nas noites de 10 e 11 de março.

Garcia, o pop argentino

O desconhecimento da música argentina no Brasil é imenso. Se Astor Piazzola venceu a barreira e hoje tem um público seguro entre nós (mas nem por isto suas gravações aqui são editadas regularmente), há dezenas de outros talentos daquele Pais que permanecem inéditos. E não nos referimos apenas a nomes tradicionais, milongueiros cuja música não chegaria (?

Nova-iorquina Eliana em seus tempos de Paraná

Raros entre os que há dez anos acompanharam as diferentes etapas do evento "Paraná de Todos os Cantos", promoção da então recém instalada Secretaria Estadual da Cultura destinada a revelar talentos musicais, deteve-se para apreciar, com a devida atenção, a bonita pianista que Heitorzinho Valente, coordenador do evento, havia escolhido para integrar o grupo instrumental que, em fins de semana, por quase um semestre, viajou pelo Interior do Paraná até chegar a finalíssima em Curitiba, acompanhando vozes muitas vezes desafinadas em canções medíocres.

Graças ao Bamerindus, nossa música em festival nos EUA

Celso Locher - o Pirata, 43 anos, está em Nova Iorque há 3 meses, oficialmente fazendo um curso de Som & Técnicas em sonoplastia - cadeira que leciona no Curso de Artes Cênicas da Fundação Teatro Guaíra. Só deve retornar no dia 5 de março - e isto porque é funcionário da Procuradoria da Prefeitura de Curitiba e embora sonhe em viver na Big Apple, o salário excelente que tem no município o faz pensar duas vezes antes de deixar Curitiba.

Maria Cristina, a executiva cultural

Professora, com formação na área de antropologia e filosofia, tendo exercido o magistério, vários cursos no Exterior, mulher refinada e inteligente que, em viagens pelo mundo aprendeu a valorizar a arte e a cultura, Maria Cristina Vieira há três anos, modestamente, fez de uma pequena galeria de arte na rua Dr. Pedrosa um centro cultural que, proporcionalmente, fez mais eventos que a Fundação Cultural/Secretaria Estadual de Cultura.

Gillespie, antes de tudo o profissional

Dizzy Gillespie, 72 anos, o último dos grandes nomes do jazz ainda em atividade, foi um dos poucos dirigentes de bandas jazzísticas a apoiar Parker em suas horas mais difíceis. Numa cena de "Bird", na praia de Santa Mônica, Califórnia - na fracassada tentativa de levar o bebop à West Coast - ele fala da importância do músico ser responsável, principalmente quando negro ("pois é isto que eles querem: que mostremos ser irresponsáveis"). Gillespie, inimigos de drogas e do álcool, foi um dos sobreviventes da geração de maior voltagem do jazz justamente por sua organização e caretice.

Serão conhecidos hoje os vencedores do Prêmio Sharp

José Maurício Machline idealizou o Prêmio Sharp da Música Brasileira como uma promoção que reunisse credibilidade, projeção e pudesse ser comparada ao Grammy - que há 31 anos é o troféu mais valorizado dentro das muitas premiações musicais existentes nos Estados Unidos. Em dois anos, o Prêmio Sharp de Música já atingiu um estágio que concretiza o que José Maurício desejou: uma premiação aceita, respeitada e, naturalmente, desejada por todos os artistas brasileiros.

Mais de 200 candidatos na espera dos troféus

Eis a relação completa dos indicados para o Prêmio Sharp da Música, nas oito categorias. Pop/rock Arranjador: Ari Mendes (lp "Angela Ro Ro", Eldorado); Leo Gandelman (lp "Nico Rezende", WEA) e Portinho (lp "18 anos sem sucesso", com o Joelho de Porco, Eldorado). Revelação masculina: Ed Motta (lp "Ed Motta e Conexão Japeri", WEA); Fábio Fonseca (WEA) e João Figar (3M). Música: "Brasil" (Cazuza, George Israel, Nilo Romero), com Gal Costa; "Faz parte do meu show" (Cazuza/Ladeira, com Cazuza); "Ideologia" (Cazuza/Frejat, com Cazuza).
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br