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A História Oficial

"A História Oficial" chega a Curitiba

Oscar de melhor filme estrangeiro-1986, prêmio de melhor atriz para Norma Aleandro no Festival de Cannes-1985, "A História Oficial" de Luís Puenzo é o mais importante filme argentino dos últimos anos. Corajoso, humano, profundamente político e atual, já levantou mais de 30 prêmios em festivais internacionais, está em cartaz há 4 meses em Nova Iorque e há 60 dias em mais de 30 cidades americanas - o mesmo acontecendo em Londres e Paris. Em todos os locais onde tem estreado o êxito é o mesmo: consagração da crítica e entusiasmo de público.

A lista de Stanley

Por um extravio de correspondênica, a lista de Stanley de Souza, 31 anos, redator de cinema, não nos chegou a tempo de incluí-la na edição dos melhores de 1986. Apaixonado por cinema, locutor e produtor de programas de rádio e editor do "Jornal do Cinema", Stanley fez as seguintes indicações em sua lista dos melhores filmes lançados em 1986 em Curitiba. 1 - A História Oficial, Argentina, de Luíz Puenzo. 2 - RAN, Japão, de Akira Kurosawa. 3 - Kaos, Itália, de Paolo e Vittorio Taviani. 4 - Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios, Iugoslávia, de Emir Kusturica.

Boneco sempre ajuda na guerra das bilheterias

Com sua experiência de mais de 30 anos no setor de exibição, João Aracheski, executivo da Fama Filmes, aceitava apostas até a tarde de segunda-feira: para ele, Lionel Richie levaria mesmo o Oscar de melhor canção - e mesmo não sendo um troféu principal, isto ajudará a carreira de "O Sol da Meia Noite", filme sobre balé que deverá fazer tanto sucesso de público quanto "Momento de Decisão" (1977).

Uma semana com variadas e excelentes opções

Excesso de bons programas traz angústia a quem se interessa em acompanhar todos. A eficiência de Francisco Alves dos Santos, programador das salas de exibição da Fundação Cultural, somada à chegada dos filmes nominados para o Oscar - e alguns premiados na noite de segunda-feira - faz com que falte tempo para se assistir a tudo que está em exibição.

Marie, um hino à coragem feminina

"Tenso, vibrante, dramático, comovente: este é um filme a que se assiste na ponta da cadeira, do começo ao fim". Normalmente econômico e até ácido em seus elogios, Edmar Pereira, 43 anos, crítico do "Jornal da Tarde" - dono de um dos textos mais elegantes da imprensa cinematográfica, não fez por menos: enalteceu "Marie" (Marie, A True Story), quando de seu lançamento em São Paulo, há seis meses.

A dor da velhice com as imagens da música

Poucas vezes o cinema tratou com tanta profundidade, sinceridade e emoção um tema difícil, incômodo mas verdadeiro - a velhice como fez Fabio Carpi em "Quarteto Basileus" (cine Luz, até amanhã). A partir da morte de um violinista, Oscar - logo na primeira seqüência, "Quarteto Basileus" é um painel profundamente humano do crepúsculo dos três sobreviventes, músicos virtuoses que, por 30 anos, dedicaram-se a sua arte, desprendendo-se de uma vida familiar, de uma realização afetiva e, sentindo, de repente, a chegada do peso da idade, a proximidade da morte e o vazio da existência.

"Tangos: Gardel no Exílio", a obra-prima cinematográfica

Um dos filmes mais belos lançados internacionalmente em 1985 - e premiado em vários festivais (Veneza, Havana etc.) é "Tangos: Gardel no Exílio", de Fernando Solinas, conhecido apenas por um semidocumentário político (de 6 horas de duração) chamado "La Hora de los Hornos".

E o Brasil entrou na festa!

Para que negar? A torcida será por "O Beijo da Mulher Aranha", amanhã à noite, na festa de entrega do Oscar, no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles - um superespetáculo que se repete a cada ano, com todo o luxo e efeitos especiais que uma festa dessa dimensão tem direito. E com uma audiência mundial, o que valoriza cada vez mais esta festa do cinema, sempre no fim de março ou primeiros dias de abril.

Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?
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