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A História Oficial

Entre as 4 estréias, um ótimo nacional: "A Hora da Estrela"

Após duas semanas praticamente sem estréias, acontecem quatro lançamentos. Um deles, sem favor, a melhor estréia do cinema brasileiro em 1986, consagrada pela crítica, 13 prêmios no Festival de Cinema de Brasília e três distinções no último festival de Berlim: "A Hora da Estrela", de Suzana Amaral (Cine Palace-Itália).

Apesar da Copa, cinco estréias interessantes

Em pleno início da copa, quando o Brasil (ainda) está em campo, cinco estréias não deixa de ser um record. Normalmente, distribuidores e exibidores temem qualquer lançamento neste período em que as atenções se voltam para a televisão mas, após meses de inanição cinematográfica, os circuitos não tiveram outro remédio que renovar suas programações.

A Estrelha brilha no Palace Itália

Para que "A Hora da Estrela" brilhe com maior fulgor, "A História Oficial" baixou quatro pavimentos. Assim, enquanto o emocionante filme que Suzana Amaral realizou com base em texto de Clarice Lispector estreou no Palace-Itália (Centro Comercial Itália, 6º andar), o também emocionante (politicamente atualíssimo e artisticamente perfeito) "A História Oficial", de Luiz Puenzo, passou para o cine Itália (1º andar).

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Dentro da coleção Desafio Constituinte, já com sete títulos publicados, a Brasiliense lança "Muda Brasil - Uma Constituição Para o Desenvolvimento Democrático". O autor, Fábio Konder Comparato, professor da Faculdade de Direito da USP, membro do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor e que se recusou a integrar a Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, elaborou um anteprojeto da Constituição, num texto que representa uma ruptura definitiva com o regime político-econômico de 1964 que ainda sobrevive substancialmente.

A História Oficial

"A História Oficial" (16 prêmios em 13 festivais internacionais, além do Oscar de melhor filme estrangeiro-1986) é o exemplo do filme que corta rente aos ossos, como uma navalha. Um roteiro preciso, enxuto, magistral (e não foi sem razão que teve também indicação ao Oscar nesta categoria) mostra como um filme pode abordar um fato sem panfletarismo e até mesmo sem maniqueísmo.

Entre as estréias, a emoção de A História Oficial

Emoção. Eis o sentimento primeiro que provoca a visão de "A História Oficial", para nós, até o momento, o melhor lançamento em 1986 - e em exibição desde quinta-feira no Palace-Itália. Na pré-estréia, na noite de segunda-feira, convidados especiais se emocionaram com este filme que recebeu 26 premiações em 13 festivais internacionais realizados em 1985 - e acabou, mais do que merecidamente, obtendo o Oscar-86, como o melhor filme-estrangeiro.

Wilson, último dos malandros no Paiol

Numa semana de ótimos programas - a estréia de "A História Oficial" de Luiz Puenzo (Oscar 86-melhor filme estrangeiro), no cine Palace Itália; o início da temporada da peça "De Braços Abertos" de Maria Adelaide Amaral (auditório Salvador de Ferrante) - se complementa com um excelente musical: a temporada em homenagem a Wilson Batista no Teatro do Paiol (sexta a domingo, 21 horas).

Mais uma vez, a mágica festa do dourado Oscar

Mais uma vez, milhões de cinemaníacos espalhados pelos quatro cantos do mundo irão dormir mais tarde na madrugada da próxima quarta-feira, 26 de março. Pela televisão, via satélite, um dos mais bem produzidos espetáculos da história do entretenimento: a festa de entrega dos Oscars.

Hoje, a premiação dos melhores do II FestRio

RIO DE JANEIRO - Muitos espectadores menos atentos nem chegaram a reconhecer naquele senhor envelhecido, cabeleira branca - "uma versão mais gorda o escritor Ignácio de Loyola" como disse, o poeta e cronista Affonso Romano Sant'Anna - o ator Gian Maria Volonte. Sentindo-se meio doente ao chegar ao Rio, o astro de "O Caso Matte" e tantos outros políticos filmes italianos, era um dos poucos membros do júri oficial que preferia assistir aos filmes em competição na platéia central.

Não há estréias, mas bons documentários

Sem novidade no front cinematográfico! Nenhuma estréia e apenas os filmes que continuam em cartaz. Bom para quem ainda não assistiu "A História Oficial", de Luiz Puenzo (que, dependendo de negociações, talvez passe a ser exibido no Luz, a partir de segunda-feira), que ainda está no Itália, enquanto que no Palace-Itália continua a comédia "O Último Americano Virgem", na mesma linha de "A Última Noite de Solteiro" e "Porky's". Ou seja: o sexo na ótica dos adolescentes americanos. No Groff, retorna domingo o excelente "E La Nave Va", de Fellini.
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