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Humberto Mauro

As pesquisas de Solange no Festival de Brasília

Os dois adiamentos que a 21ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sofreram acabaram prejudicando a pesquisadora Solange Straube Stecz, de Curitiba. É que como integrante do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, Solange teve lançado durante a reunião desta instituição, num dos eventos paralelos do Festival de Brasília, o seu estudo "Jacarezinho, A Cidade Rainha do Norte do Paraná" (ensaio sobre o primeiro filme da década de 40 sobre o norte pioneiro), na manhã de segunda-feira, 31 de outubro.

O meio século da Cinédia ganhou livro referencial

Há muito tempo que Alice Gonzaga Assaf sonhava em publicar um referencial quem foi quem (e fez o quê) nos 50 anos da Cinédia, estúdio cinematográfico fundado e dirigido por seu pai, o pioneiro Ademar Gonzaga. Herdeira não só do patrimônio que Ademar deixou, Alice tem sido a grande lutadora pela memória do estúdio que marcou uma das fases mais importantes da cinematografia brasileira, que tem sua data oficial de fundação em 20 de março de 1930 quando foi iniciada a rodagem de "Lábios Sem Beijos".

Wagner Tiso, caminhos múltiplos dos teclados

Dentro do ecletismo musical que movimenta este fim-de-semana curitibano - o rock do Legião Urbana (ginásio do Tarumã, hoje), a centenária tradição vocal dos Meninos Cantores de Viena (segunda-feira, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) - ambas promoções conduzidas, localmente, pela competência empresarial da elétrica Verinha Walflor - o panorama se complementa com aquilo que se poderia chamar de recital do multitecladista Wagner Tiso (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, amanhã, 21 horas).

No tempo da Manivela

Bendita a paixão de Fernando Albagli, diretor industrial da Editora América, pelo cinema. Pois é graças ao seu entusiasmo pela usina dos sonhos que a "Cinemin" voltou a circular, há 4 anos, com uma nova roupagem, transformando-se na mais referencial das publicações especializadas - restrita basicamente ao cinema, enquanto que o boom de revistas que a era do vídeo trouxe, a maioria procura-se, comercialmente, com este novo segmento. "Cinemin" não!

Boto, quando a lenda cria vida

"Preciosismo fotográfico", comentava, no final da sessão de segunda-feira, no Cine São Luiz, o ator Joel Barcelos, 50 anos, em relação a "Ele, o Boto", o filme de Walter Lima Jr., já em exibição no Rio de Janeiro (mas inédito no resto do Brasil), aqui apresentado.

O que faltou na Brasa sobrou para Arizona

A rigor, nada aproxima "Brasa Adormecida", do brasileiro Djalma Limongi Batista (Cine Ritz), de "Arizona, Nunca Mais", de Joel Coen (Cine Plaza). São abordagens diferentes de histórias, ambientes e personagens que não se relacionam. Entretanto, o fato de ambos terem reduzido público, e, possivelmente hoje em suas últimas projeções, faz com que se possa descobrir um ponto de união: a intensa criatividade e leveza que o jovem Coen mostra em "Raising Arizona" é, justamente, o que falta ao também jovem Batista para que "Brasa Adormecida" conseguisse alçar vôos maiores.

Afinal, dez anos depois, chegou "A Noiva da Cidade"

Depois de muita insistência junto a Embrafilme, finalmente o nosso Chico Alves, coordenador dos cinemas da Fundação Cultural, conseguiu que uma cópia de "A Noiva da Cidade" fosse liberada para exibição, a partir desta quinta-feira no Groff. Realizada entre 1975/76 por Alex Viany, partindo de um pequeno roteiro de Humberto Mauro (1897-1983), "A Noiva da Cidade" é um cult-movie, que teve, até hoje pouquíssimas projeções.

Nelson está nos bairros e ganha livro de Helena

A jornalista Helena Salem, d' "O Globo", acaba de entregar ao editor Sergio Lacerda, da Nova Fronteira, os originais de um livro que há muito se fazia necessário: um estudo sobre a personalidade e obra de Nelson Pereira dos Santos. Aos 58 anos, mais de 30 de cinema, legítimo precursor do Cinema Novo a partir de "Rio Quarenta Graus" (1954), Nelson tem uma obra integra, consciente e profundamente política. Ainda agora, trabalha na finalização de "Jubiabá", novo mergulho na literatura de Jorge Amado, que possivelmente estará no festival de Cannes-87.

No campo de batalha

O governador Álvaro Dias havia convidado a professora e socióloga Maria de Lourdes Montenegro para assumir a chefia da Coordenadoria de Proteção ao Consumidor, cargo símbolo da DAS-5, da Secretaria da Justiça. Embora Maria de Lourdes, há alguns anos, tenha sido a pioneira na luta em defesa do consumidor, liderando o boicote aos açougues que exploravam a freguesia, não quis o cargo. Afinal, há muito que ela - como milhões de brasileiros - se decepcionou de ser "Fiscal do Sarney". xxx
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