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Humberto Mauro

Observatório

FILHA do pioneiro Ademar Gonzaga (1901-1978), produtor e diretor brasileiro, fundador da Cinédia, Alice Gonzaga Assaf mantém vivo o estúdio que comemora agora seu cinqüentenário. E não só como administradora do estúdio, com excelentes instalações em Jarapaguá, mas também como pesquisadora e mesmo realizadora, Alice tem feito muito e para que os ideais de Ademar não desaparecessem.

Nosso Cinema

Não poderia ser mais confusa a distribuição dos horários para os filmes incluídos na mostra "Nosso Cinema - 80 anos", que a Embrafilmes inicia hoje em dois cinemas da cidade (São João e Vitória). Só mesmo recortando a programação publicada em alguns jornais é que os espectadores interessados poderão saber o quê será exibido e onde. Um filme é programado para a tarde num cinema, onde à noite já é exibida outra fita. A intenção foi boa - dar opções diferentes ao público, mas que muita gente vai se confundir é indiscutível. xxx

A visual música de Copinha

Se o octagenário cineasta Humberto Mauro estivesse na platéia do cine São João na noite de quarta-feira, possivelmente se emocionaria com a trilha musical que o maestro Copinha Montou para, ao vivo, emoldurar sonoramente as imagens de "Ganga Bruta", rodado há 45 anos - e cuja força e beleza permanece até hoje, como legítimo clássico do cinema brasileiro.

Cinema & Andersen

A presença de Francisco Alves dos Santos na sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro está sendo das mais positivas. Sério estudiosos dos problemas do cinema, bem relacionado e procurando somar sempre - e não dividir, tem se preocupado em melhorar a programação daquela unidade da Fundação Cultural de Curitiba, cuja nova diretoria, tomando pé agora, está preocupada em sanar problemas existentes em várias áreas.

Observatório

A efeméride musical de hoje - 25o ano da morte de Carmen Miranda (Maria do Carmo Miranda da Cunha, Marco de Canaveses, Portugal 9/2/1909 Beverly Hills, Los Angeles, EUA 5/8/1955) é mais do que uma lembrança artística. É a prova de que uma cantora que nasceu em Portugal e morreu nos Estados Unidos, onde residiu por mais de 10 anos, conseguiu permanecer entre as grandes interpretes brasileiras.

Um mágico <<show>>

Mais uma vez o público curitibano não está sabendo aplaudir um espetáculo de nível internacional: o Teatro Negro de Praga, que hoje faz suas duas últimas apresentações no Teatro Guaíra (17 e 21 horas), com programas diferentes - << A Semana dos Sonhos> à tarde e << A Bicicleta Voadora >> , à noite, mostra uma das mais perfeitas técnicas na arte cênica em todo o mundo. Pode-se até compará-lo ao grupo suíço Mummenschantz, embora desenvolva uma outra linha.

Mulatas e Alke, sem preconceitos

É hora de retirar os (falsos) preconceitos elitistas e cair na gandaia. Ou seja, apreciar dois espetáculos de raízes populares, comerciais, << assumidos >> em sua simplicidade, sujeitos a chuvas e trovoadas, mas brasileiríssimos. No grande auditório do Guaíra, somente hoje, às 21h30min, << Gandaia 80 >> , título infeliz para um espetáculo repleto de plumas, cores e animação - e que tem não só as 22 esculturais >> mulatas que não estão no mapa >> , mas, especialmente, a presença de uma das mais belas vozes deste país: Jamelão.

Elke, a maravilha para o Franciscano

Como a revista "Rio de Cabo a Rabo" (Teatro Guaíra, até o dia 10 de agosto, 21h30 min) foi concebida especialmente para o espírito carioca, o autor Gugu Olimecha, que também está no elenco (assim como o diretor Luis Mendonça) está se preocupando em anotar nomes e fatos locais, que possam se encaixar dentro dos dialogos, dando maior humor local ao espetáculo que, durante 9 meses, lotou o Teatro Rival, no Rio de Janeiro.

a parceira que foi <<happening>>

A invés de << Parceria >> , pode-se dizer que a presença de José Celso Martinez Corrêa, segunda-feira, no Paiol, foi um happening. Um happening brilhante, audacioso, corajoso - com a carga energética deste autor-ator-diretor-cineasta-político que nos últimos 20 anos teve uma influência decisiva na vida teatral brasileira. Lúcio Alves, uma das vozes mais belas do Brasil, personalidade e amigo fascinante, permaneceu mineiramente (afinal ele é de Cataguazes, a mesma terra do cineasta Humberto Mauro) quase sem falar, cantando seis belíssimas músicas de seu repertório.

A homenagem à Cinédia nos filmes do passado

A cordialidade, simpatia e boa vontade de Alice Gonzaga Assaf, filha do pioneiro Adhemar Gonzaga, somadas aos esforços de Francisco Alves dos Santos e Cesar Ribeiro da Fonseca, coordenador da Sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro e diretor do Museu da Imagem e do Som, respectivamente, possibilitarão que a partir do dia 27, se possa conhecer (os mais jovens) ou rever (os que tem acima de 40 anos), 7 dos 53 filmes realizados até hoje na Cinédia.
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