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Ilha do Mel

De Bonna ganha o álbum que sua arte merecia

Se a vida editorial no Paraná continua ainda fraca, longe da pujança de um Rio Grande do Sul, por exemplo - algumas luzes se acenderam no túnel cultural. Por exemplo, a editora Scientia et Labor, da Universidade Federal do Paraná, transformou-se de sonho em realidade - conforme registramos em outro texto desta mesma coluna. E na área de livros de arte, temos algumas publicações dignificantes, sem contar que desde que a Casa de Idéias encontre apoio, o talento do Mirandinha ajudará a fazer com que publicações do mais alto nível ganhem forma neste ano.

A Ilha do Mel nas imagens coloridas de Helmuth Wagner

No prelo em fins de 1989 - ano referência nas fichas catalográficas - os primeiros dois livros paranaenses a terem lançamento neste início de 1990 serão "Ruas e Histórias de Curitiba" de Valério Hoerner Jr. (dia 8, livraria Ypê Amarelo) e "Ilha do Mel", álbum de fotografias de Helmuth Wagner (em março, data ainda não marcada). A julgar por estes dois primeiros trabalhos, este início de década parece que será promissor para o campo editorial: o livro de Hoerner Jr.

Fotos e poesias para mostrar a bela ilha em todo o mundo

heróis, mares, nautas, marinheiros cochicham séculos e horizontes à deriva nas marés com algas do mar brasileiro o que e pedra e forte são rochas vivas (Wilson Bueno) A Ilha do Mel, em seu encanto natural, seu significado como parte da própria história paranaense, com suas praias e enseadas belíssimas, a fortaleza imponente e, sobretudo, um referencial básico do litoral paranaense, há muito que vem sendo cantada em prosa, verso e imagens por dezenas de seus mais sensíveis apaixonados.

No campo de batalha

Triste constatação do fotógrafo Orlando Azevedo: a Praça Francisco Kawa, na confluência das ruas Augusto Stresser/Jaime Balão Jr. está abandonada: capinzal, falta de manutenção e até a placa de bronze do homenageado foi roubada. Como registramos no domingo, Francisco Kawa Sobrinho (23/9/1935 - 6/1/1985) morreu afogado numa praia da Ilha do Mel, que era o local onde sempre passava os finais-de-semana. Amava tanto aquele ponto do litoral paranaense que havia pedido para ali ser sepultado - desejo cumprido por sua família. xxx

As imagens de Foz para que o mundo a conheça

Demorou mas saiu. O mais esperado livro-arte do ano finalmente começa a ser conhecido, admirado e, naturalmente, disputado: "Foz do Iguaçu", com fotografias de Orlando Azevedo, abrindo a coleção "Nossa Terra", do Bamerindus, deixa os depósitos da Umuarama, onde os 5 mil exemplares estavam guardados há quase 60 dias e começam a serem distribuídos, criteriosamente, para clientes especiais, imprensa nacional, autoridades e também no Exterior.

Severo vai ao Litoral para filmar "Sombras"

Após mais de seis meses de preparativos (e adiamentos), Fernando Severo, 31 anos, começou a rodar no sábado o seu novo curta, "Longas Sombras no Fim da Tarde" - cujo título esteve na iminência de ser modificado para "A Espera dos Bárbaros", mas que acabou sendo mantido - fiel ao espírito do texto que o inspirou, um conto do escritor argentino Jorge Luís Borges (1899-1986).

No campo de batalha

Organização é isto: em apenas 10 dias, Fernando Severo fez todas as filmagens - externas e internas - de "Longas Sombras no Fim da Tarde", com locations em Morretes, Ilha do Mel e Antonina. Segunda-feira, 1º, fez os últimos takes com o ator José Rubens Siqueira, em seqüências rodadas na sede do Sindicato dos Artistas e Profissionais em Espetáculos no Paraná. xxx

Wagner e os 50 anos do nosso Foto Clube

Uma justa homenagem: nas comemorações dos 50 anos de fundação do Foto Clube do Paraná, marcados com a XV Bienal de Arte Fotográfica Brasileira/Monocromática (aberta dia 20, Clube Curitibano), o convite teve como tema o estimado Helmuth Wagner. xxx

O mar e o céu nas cores do bom João

João Osório Berzezinski teve uma prova de quanto é estimado e admirado na cidade. Sua individual, com novos trabalhos - óleos com a temática Ilha do Mel e cercanias - fez com que a nova sede da Casabranka Galeria de Arte (rua Euclides da Cunha, 965, Bigorrilho) fosse pequena para a multidão que foi abraçá-lo. Não só o abraço, como o interesse por seus quadros, para a alegria da marchand Letticia que, no final da vernissage, colocava a identificação de "vendido" em sete dos vinte trabalhos em exposição.

O álbum da ilha e a memória dos Koch

Começa a viabilizar-se, financeiramente, o maior projeto editorial da Secretaria de Cultura para este ano: a edição do álbum Ilha do Mel, com 65 belíssimas fotos em cores de Helmuth Wagner. O Bradesco, em mais uma demonstração de mecenato, concordou em doar seis milhões e meio de cruzados - aproximadamente 80% do custo deste luxuoso livro-de-arte, que há muito vem sendo planejado.
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