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Interior do Paraná

Nossos caipiras nos EUA

Não é Airto Guimorvan Moreira, catarinense de Itaiópolis, longa quilometragem do Paraná, o único músico da terra a viver nos EUA. Por incrível que pareça, até uma dupla sertaneja, de Curitiba, já andou cantando nos EUA e fazendo até um disco numa fábrica de Chicago: Corumbá e Cacheirinho, há 4 anos passados, andaram levando suas canções rurais, de temas simples e brasileiros , em alguns circuitos de cidades vizinhas a Chicago, nos Estados de Illinois. Cacheirinho (Alcebiades da Silva Rezende, 52 anos) ficou morando na cidade de Rockford, de onde vem eventualmente, para visitar sua família.

Gaúchos

Historicamente independente e rebelde, o Rio Grande do Sul reflete também musicalmente uma posição quase única no universo brasileiro: altivo e orgulhoso de suas potencialidades a tradição da música gaúcha, com nítidas influências dos pampas dos países do prata, enquanto que de outro se dá ao luxo de absorver e consumir de uma forma própria as mais diferentes influências externas.

Rua Walter Guimarães Costa.

Inaugurações de placas de ruas já fazem parte do cotidiano e nem adquiriu mais significado solene. Mas aqui deve ser registrado o simples mas marcante ato que deu nome a uma das ruas do bairro do taboão, próximo ao Centro de Criatividade de Curitiba, do deputado Walter Guimarães Costa (1923-1957). Um dos mais jovens políticos do Interior do Paraná, Walter foi prefeito de São Jerônimo da Serra, deputado estadual e seria o suplente de Abilon Sousa Naves (1915-1961), no Senado se não tivesse sido assassinado, num dos mais bárbaros crimes da história política do Paraná. xxx

Os cartões de Salum

Proprietário da maior coleção de cartões postais no Brasil - 38 mil unidades, de vários temas e origens - Eduardo Salum, 38 anos, eleito na semana passada para a presidência da Associação Brasileira de Colecionadores de Fotografias e Cartões Postais, está agora partindo, em termos empresariais, para o setor. Associado do Sr. Carlos Kluger, proprietário de uma moderna gráfica em Castro - talvez a mais completa do Interior do Paraná - está concorrendo com a Impressora Paranaense, na edição de post cards.

Uma cartilha para buscar uma resposta: ECAD, cadê o meu?

Pela primeira vez um festival de música popular realizado no Interior do Paraná terá além da parte competitiva ao menos um momento para que os participantes e o júri se encontrem para discutir aspectos relacionados a criação musical, o mercado regional e o nacional e, sobretudo, a sempre atual questão dos direitos autorais.

Os bons tempos do Paraná de 24 (IV)

O relatório que o professor Lysimaco Ferreira da Costa, diretor do << Gymnasio [Ginásio] Paranaense >> , encaminhou ao secretário Geral do Estado, Alcides Munhoz, em 1924 - e que fez parte do volume entregue ao governador Caetano Munhoz da Rocha, chega a detalhes mínimos, como registramos ontem. Por exemplo: há quadros de todas as provas prestadas pelos alunos matriculados no internato e externato, com as notas obtidas nos exames finais.

Milton pesquisa os anos de repressão

Se depender do entusiasmo do secretário René Dotti, da Cultura, a data de 21 de abril terá um lançamento editorial do maior significado político: a distribuição dos primeiros exemplares de "Resistência Democrática / A Repressão no Paraná", projeto coordenado pelo jornalista Milton Ivan Heller e que está sendo desenvolvido há apenas três meses.

Em todas as rotações

1) Quando ainda em vida, durante uma apresentação onde se encontrou com o cavaquinista Waldir Azevedo, o falecido violinista Dilermando Reis (22/9/1916-3/1/1977) lançou um desafio que (Waldir tocasse o choro "Magoado", criado para solo de violão, e que Dilermando, seu autor, tocava com virtuosismo. Passado o tempo, só agora Waldir pode pagar sua dívida com Dilermando: "Magoado", choro de difícil execução no cavaquinho é uma das faixas principais do novo lp de Waldir para a Continental, as vésperas de lançamento.

A nova Cláudia

Pessoalmente bem diferente da imagem de cafonice que algumas músicas e parte da imprensa lhe deram, a cantora Cláudia Barroso mostrou, no último fim-de-semana, em Curitiba, que tem condições de revelar outra face como vocalista - a de boa intérprete de nosso melhor cancioneiro. Em shows de clubes (Curitibano, Operário do Ahú) e no restaurante Mouraria, Cláudia chegou a entusiasmar com um popurri dos melhores sambas de Lupiscínio Rodrigues e Ataulpho Alves. No final, descontraída, lamentava "não poder gravar isso que eu gosto de cantar". xxx

Gauchismo paranaense

Um fenômeno a ser estudado em termos sociológicos é o gauchismo da cultura popular no Paraná. A colonização de extensas áreas por colonos do Rio Grande do Sul, que chegaram no Oeste Sudoeste e Norte do estado há 20 ou 10 anos, com suas famílias, trazendo apenas a disposição de trabalhar e progredir, trouxe também, obviamente, também o espírito dos pampas, a cultura nativa daquela região do Brasil, tão rica em seus folclores, em sua música, em seus costumes.
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