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Ubaldo Siqueira, 50 anos, deixou há alguns meses a Folha de Londrina - da qual era acionista e diretor - mas apesar de, dedicando-se ao Jockey Clube, do qual é presidente, não quer ficar fora do jornalismo. Pôr isto mesmo comprou de Samuel Guimarães da costa e Divoncy Campos suas participações na revista "Panorama", cujo comando assume a partir de janeiro. José Curi, ligado a revista há mais de 30 anos - desde quando o professor Adolpho Soethe, que fundou em 1951, em Londrina, a transferiu para Curitiba - continua na empresa.

Como Balthazar vê o centro da cidade

O projeto "Centro da Cidade", que o arquiteto Rafael Dely coordenou no IPPUC e que registramos em alguns comentários, continua a motivar muitos comentários. Embora ainda esteja em circuito restrito e à espera de ampla e democrática discussão – antes de muitas das propostas ali contidas se transformarem em projetos-de-lei – há os curitibanos que, amando a cidade, preocupam-se em fazer sugestões em torno do centro. xxx

Artigo em 26.01.1985

Decidido a discutir sempre com a comunidade os projetos que venham a interferir na vida da população, o advogado Alcindino Pereira, presidente do IPPUC, teve uma atitude simpática nesta semana. Telefonou pessoalmente – ou mandou telefonar em seu nome – aos 98 moradores dos edifícios da Praça Santos Andrade e entrou em comunicação com mais 524 outras pessoas que trabalham naquela área, convidando-os para uma reunião na Prefeitura, na tarde de Quinta-feira, quando foi apresentado o projeto de implantar galerias comerciais e estacionamento subterrâneo naquela parte da cidade.

O NOSSO CENTRO NO FIM DO SÉCULO

O centro de Curitiba tem, hoje, 23 galerias comerciais, das quais menos de 10 permitem a transposição de uma quadra, unindo duas ou mais ruas, considerando o clima frio e chuvoso da cidade, as galerias comerciais são não só uma opção de equipamento comercial, como, inclusive, garantia de um trânsito seguro de pedestres. Assim, partindo de um cuidadoso estudo da própria área construída existente na zona central, o arquiteto Rafael Dely, no "Projeto Centro", objetivo documento concluído há pouco tempo e agora em fase de discussão técnica, sugere o estímulo às novas galerias comerciais.

O nosso centro no fim do século (5)

Uma constante dor-de-cabeça e motivo de muitas queixas, reclamações e até questões judiciais de proprietários curitibanos, a preservação de imóveis, no Setor Histórico, poderá, a curto prazo, transformar-se em um ótimo negócio. Para tanto, basta que algumas das sugestões contidas no projeto "Centro da Cidade", elaborado pelo IPPUC, através de uma equipe de arquitetos e economistas, coordenados por Rafael Dely, ganhe força legal, através de leis encaminhadas pelo Executivo e aprovadas pela Câmara.

O nosso centro no fim do século (I)

"Uma cidade com uma dezena de grandes, iluminadas e movimentadas galerias comerciais subterrâneas. Garagens de vários andares ao redor do Setor Histórico. Estacionamentos subterrâneos nas praças. A Avenida Marechal Deodoro iluminada feericamente. Milhares de pessoas atraídas ao centro e espalhando-se ao redor de imensos café-concertos na Rua XV de Novembro e nas proximidades da Praça Santos Andrade.

O nosso centro no fim do século (II)

Mesmo antes de qualquer oficialização do chamado "Projeto Centro" (por enquanto, ainda um estudo circulando na área técnica do IPPUC), algumas das idéias ali desenvolvidas começam a despertar interesse de grupos privados. Uma delas, talvez a mais audaciosa é a que estimula a construção de estacionamentos subterrâneos, nas praças Santos Andrade e 19 de Dezembro, e já teria merecido atenção de um poderoso grupo econômico espanhol, acreditando nas possibilidades de um investimento como esse, da ordem de vários bilhões de cruzeiros, que poderia ser rentável em poucos anos.

O nosso centro no fim do século (3)

Um dos aspectos importantes que o arquiteto Rafael Dely, coordenador do "Projeto Centro", enfocou no trabalho (que estabelece diretrizes necessárias à reciclagem do cuore de nossa cidade), está na lembrança da ausência de uma "personalidade física marcante" ou seja _ de um caráter urbano. Em 1965, o Plano Diretor de Curitiba, elaborado na gestão do prefeito Ivo Arzua, procurava, através da não ocupação com construção dos fundos de cada lote, reservar a área resultante para diversos fins – recreação, estacionamentos, etc.

O nosso centro no fim do século (4)

O centro de Curitiba tem, hoje, 23 galerias comerciais, das quais menos de 10 permitem a transposição de uma quadra, unindo duas ou mais ruas, considerando o clima frio e chuvoso da cidade, as galerias comerciais são não só uma opção de equipamento comercial, como, inclusive, garantia de um trânsito seguro de pedestres. Assim, partindo de um cuidadoso estudo da própria área construída existente na zona central, o arquiteto Rafael Dely, no "Projeto Centro", objetivo documento concluído há pouco tempo e agora em fase de discussão técnica, sugere o estímulo às novas galerias comerciais.

O nosso centro no fim do século (5)

Uma constante dor-de-cabeça e motivo de muitas queixas, reclamações e até questões judiciais de proprietários curitibanos, a preservação de imóveis, no Setor Histórico, poderá, a curto prazo, transformar-se em um ótimo negócio. Para tanto, basta que algumas das sugestões contidas no projeto "Centro da Cidade", elaborado pelo IPPUC, através de uma equipe de arquitetos e economistas, coordenados por Rafael Dely, ganhe força legal, através de leis encaminhadas pelo Executivo e aprovadas pela Câmara.
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