Irene Ravache
Os filmes para os próximos festivais
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de junho de 1989
Foi o próprio Orestes Quércia quem decidiu a parada: ao invés de cinco longa-metragens, cada um com uma ajuda de US$ 200 mil, o governo de São Paulo vai bancar a produção de dez filmes para aquecer a raquítica produção brasileira.
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Lúcia, o poder na cultura curitibana
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de dezembro de 1988
Homem de hábitos espartanos, o secretário René Dotti acorda às 6:30 da manhã e antes mesmo do café já lê os jornais da cidade. Ontem, pela manhã, surpreendeu-se ao ler em O Estado notícia de que dá como certa a escolha da professora Lúcia Camargo para a Secretaria Municipal da Cultura. Afinal, retornando de viagem ao Rio de Janeiro, o secretário da Cultura desconhecia o fato da diretora de Arte e Programação da FTG ter sido ungida como o nome mais forte para suceder ao advogado Carlos Frederico Marés de Souza no comando da política cultural da capital.
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Bastidores de Gramado: sem furacão e sem ilusões
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de maio de 1987
Gramado
Só de jornalistas foram 275, 194 do Rio Grande do Sul, e os demais do Rio, São Paulo, Santa Catarina, Brasília, Goiás e Paraná.
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A vitória dos Anjos e a morte de Santos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de maio de 1987
Teria sido uma grande festa do cinema paulista. Afinal, a supremacia dos filmes realizados em São Paulo e que participaram do XV Festival do Cinema Brasileiro de Gramado foi evidente - e referendada pelas premiações distribuídas: onze dos treze Kikitos na categoria de longa-metragem foram para "Anjos da Noite" (6), "Anjos do Arrabalde" (3) e "Besame Mucho" (2) - todas produções realizadas em São Paulo.
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O festival festivalesco é passado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de abril de 1987
Cada vez adquirindo mais seriedade em termos de eventos paralelos, Gramado há muito deixou de ser apenas o festivalesco encontro de "starlets" despidas à beira das piscinas dos hotéis.
De Braços Abertos, uma peça magnífica
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de abril de 1986
Quando o espectador assiste um espetáculo como "De Braços Abertos" (auditório Salvador de Ferrante, 30 de abril a 11 de maio) sai feliz do teatro. Feliz por ter visto um espetáculo profundo, de empatia com a realidade, montado por grandes profissionais e, sobretudo, realizado com extrema competência. Estreando em São Paulo, no TAIB, em 10 de outubro de 1984, ficou mais de um ano em cartaz e recebeu os principais prêmios em 1984: Molière (atriz e autora); Mambembe (atriz, autora e produção); APETESP (autora, diretor, espetáculo, produção executiva e trilha sonora).
De Braços Abertos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de abril de 1986
Disse Sábato Magaldi:
- Não é sempre que o teatro oferece momentos de plenitude, a sensação de estar vivendo uma experiência fundamental, que bole com lembranças recônditas (...) um desses momentos privilegiados é "De braços abertos" (...)
Dois anos de sucesso e após inúmeros prêmios, Curitiba enfim terá o privilégio de conferir os elogios do crítico para a peça de Maria Adelaide Amaral, dirigida por José Possi Neto e tendo no elenco Irene Ravache e Juca de Oliveira. "De braços abertos" estréia nesta quarta-feira, no Guairinha.
O talento de Flávio e a beleza de Vera
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de maio de 1986
Flávio Rangel é griffe de qualidade. Só pode ser acusado de fazer sucesso. E sucesso com qualidade. Relacione-se as montagens de maior êxito (+ qualidade) nos últimos 10 anos e, por certo, em todas, estará o nome de Rangel, cuja competência e bom gosto têm valorizado todos os espetáculos que encena. Por estas e outras, "Negócios de Estado" (auditório Beto Munhoz da Rocha Neto, até domingo) merece atenção nesta semana, em que continua em cartaz a melhor peça do ano - "De Braços Abertos" de Maria Adelaide Amaral (auditório Salvador de Ferrante).
De braços abertos e lágrimas nos olhos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de maio de 1986
Poucas vezes na história do teatro brasileiro uma peça escrita por encomenda resultou num resultado tão brilhante quanto "De Braços Abertos". Rara combinação de êxito de público (prova disto são quase dois anos de casas lotadas) e realizações artísticas, esta peça de Maria Adelaide Amaral é a confirmação maior (embora isto nem mais fosse necessário) do talento de uma dramaturga que, de texto para texto, mexe e remexe nos sentimentos humanos, discute as relações do homem/mulher e dos nossos dias, questiona a solidão de todos nós, o envolvimento social e, sobretudo, a afetividade.
Verinha trará melhor peça montada em 1985
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de janeiro de 1986
Verinha Walflor, 35 anos, paranaense de Foz do Iguaçu, é uma das poucas profisssionais da área do show-bizz que se empenha em trazer bons espetáculos a Curitiba. Preocupada com a redução do mercado de trabalho na proporção em que os produtores paulistas e cariocas invadem as nossas salas, enviando os chamados "frentistas " para promoverem os seus espetáculos - e tirando, assim, a oportunidade dos profissionais locais (como ela, também Fernando Bonim ou Chaidem Pedregulho), Verinha decidiu ir à luta.