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Ivan Lins

João e Nana, a performance de nossos grandes cantores

A montagem de discos com fonogramas de diferentes fontes - seja de artistas e estilos diversos, seja, de uma mesma tendência, estilo e gênero - tornou-se, nos últimos tempos, uma das formas mais lucrativas das gravadoras oferecerem novidades sem terem que fazer investimentos. Afinal, basta no máximo uma remixagem técnica nas fitas originais, a criação de uma capa e, principalmente, uma seleção do material que dispõe para ter condições de editar produtos isolados ou em forma de coleção.

Amor & ação, com Ivan, Gonzaguinha e Taiquara

Enquanto a WEA lança o último lp de Luiz Gonzaga Jr. ("Luizinho de GONZAGÃO/GONZAGA/GONZAGUINHA), com canções inéditas, na voltagem criativa que caracteriza Luís Gonzaga do Nascimento Júnior (RJ/22/09/1945) não como um simples herdeiro das tradições de seu grande pai, Luiz Gonzaga (1912-1989), mas como um artista de (muita) energia própria, aliás, numa linha que, quando de seu início de carreira, há mais de 20 anos, o fez procurar os seus próprios caminhos - o temos também na série performance.

Gonzaguinha no grande canto de amor a Luiz

Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Jr., RJ, 22/9/1945) é um compositor-intérprete que está, há tempos, merecendo uma tese de profundidade. Se o seu pais, o grande Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, PE, 13/12/1912-Recife, 2/8/1989) já tem quatro livros a seu respeito - o último dos quais lançado há poucas semanas - Gonzaguinha também tem uma obra musical que o faz merecedor da atenção que vá além do simples registro jornalístico.

Amélia e Clara, revelações veteranas para a nossa MPB

É sempre um risco apontar um(a) intérprete como revelação do ano quando, na verdade, este artista, em inúmeros casos, vem há anos batalhando pelo seu espaço. É o caso de Amélia Rabello, que estará em nossa edição dos melhores de 1989 como revelação do ano, mas que, na verdade, é uma estreante-veterana. Chegou agora ao seu primeiro elepê como solista (Velas/Polygram), mas com a esperiência, a bagagem e o rigor técnico de uma veterana. E não por acaso!

Montagens com bom marketing

A fórmula de reunir fonogramas de diferentes artistas funciona muito em termos de marketing, que o diga a Sigla / Som Livre que tem 90% de seu catálogo neste sistema. Dos chamados "pau-de-sebo" - com artistas jovens, em início de carreira, as produções temáticas, são centenas as edições comerciais colocadas na praça com esta fórmula.

O retorno de Fátima

Fátima Guedes estava fazendo falta. Há cinco anos sem gravar, esta terníssima compositora e intérprete, que com seus primeiros elepês emocionou corações & mentes, era uma ausência sofrida. Felizmente, pela Velas (distribuição Polygram), Fátima retorna ("Coração de Louca") em sua melhor forma, mostrando que continua a grande autora de momentos antológicos como "Onze Fitas", "Condenados" e "Chora Brasileira".

Lauro apresenta Fábio Luz, um novo virtuose do piano

Se houvesse uma premiação no evento patrocinado pela Sharp para o produtor-revelação, sem dúvida que Lauro Henrique Alves Pinto mereceria a honraria. Homem culto, profundamente identificado ao meio musical, ampliou produções inicialmente elaboradas para clientes especiais para uma etiqueta que vem crescendo em qualidade a cada ano. Sem preocupações de grande catálogo ou tiragens - mas buscando um público-alvo - Lauro Hnerique tem trazido a marca da qualidade em suas produções.

Um projeto que deu certo

Nos três primeiros anos do Projeto Pixinguinha (1977/79), os melhores elencos de nomes da MPB - geralmente dois artistas consagrados e um estreante, mais músicos - lotaram todas as sessões do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Marinho Gallera, hoje dedicando-se apenas à publicidade, era o administrador regional do projeto, que estabeleceu grande empatia com a comunidade artística local.

Ivan Lins, uma volta marcante

"Meu amor / Eu já tenho 30 anos de projetos, nada firme, nada claro, nada certo (...) Eu já tenho 30 anos de paciência / Esperando a minha vez, a minha hora".
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