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Ivan Lins

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

O canto da esperança contra o medo do AI-5

Chico (Buarque de Holanda), Gonzaguinha (Luiz Gonzaga Jr.), Ivan Lins, Aldir Blanc, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho e muitos outros já disseram em várias entrevistas: fizeram as músicas que achavam necessárias de serem feitas mas nem por isto poderiam ficar na condição de permanentes contestadores do regime.

No campo de batalha

Apesar do dólar cruzando a barreira dos Cz$ 1 mil, não faltam oportunidades para os servidores do Estado darem suas circuladas internacionais. Por exemplo, a generosidade germânica e a ajuda do Estado possibilitaram que dois químicos da Surhema fossem passar dois meses em Nuerberg, na Bavária: Antônio Carlos Stiehler e Nora Tahrzadeh-Yazdian encontram-se naquele país participando de um curso de treinamento na área de resíduo de pesticida por cromatografia líquida de alta pressão e cromagrofia gasosa de alta resolução (ufa!).

Alaide, cantora de verdade

Se existe uma definição perfeita para Alaide Costa é a de cantora de câmara. Uma voz fina, afinadíssima, perfeita, única e original - que a faria ser uma artista consagrada, valorizada profissionalmente e sem ter que se preocupar com qualquer problema material se tivesse nascido na Europa ou nos Estados Unidos - e não no Rio de Janeiro (08/12/1935).

Mitológica viagem (sem LSD) pelos caminhos da harmonia

"Mito (do grego mythos), fábula, S. M. I Narrativa dos tempos fabulosos ou heróicos. 2.Narrativa de significação simbólica, geralmente ligada à cosmologia e referente a deuses encarnadores das forças da natureza e/ou de aspectos da condição humana. 3. Representação de fatos ou personagens reais, exagerada pela imaginação popular, pela tradição etc." (Quatro das dez definições que mestre Aurélio Buarque de Hollanda dá em seu dicionário).

Lee e Eric, duas guitarras bambas

A guitarra elétrica nas mãos de dois mestres, de épocas diferentes mas identificadas por uma grande criatividade. O inglês Eric Clapton (Surrey, 1945), para muitos um dos maiores nomes da história do jazz e que marcou inúmeros grupos dos anos 60/70 (Yardbirds, John Mayall's Blues Breakers, Cream Blind Faith etc.), pode ser ouvido numa espécie de síntese na gravação ao vivo "Timepieces volume II: Live in the Seventies" (Polygram).

Hermínio, a permanente defesa de nossa cultura

Para deslanchar uma semana extremamente musical, a partir do dia 10, que incluirá shows de Ivan Lins, Luiz Melodia, Mae East, e finalmente, Paulinho da Viola, nada melhor do que a presença de uma das pessoas que mais tem trabalhado em favor da MPB: Hermínio Bello de Carvalho.

No campo de batalha

O SESC da Esquina continua, generosamente, abrindo seus espaços para novos artistas. Agora 26 pessoas, de diferentes estilos, formações e, naturalmente, talento, estarão mostrando seus trabalhos à partir do dia 6. É o chamado Grupo ArtEsquina, com 21 mulheres e 5 homens. Há nada menos que cinco Marias no Grupo: Maria Clara Teixeira de Freitas, Maria de Lourdes Czellumskia, Maria Leonir dos Anjos, Maria Tereza Costa e Ana Maria Comodo. xxx

Os roqueiros fazem suas críticas ao nosso Brasil

Dos sambas e marchas carnavalescos que, há mais de 60 anos já traziam nem sempre farpas críticas ao governo e fatos do momento - a tendência cada vez maior dos nossos roqueiros anos 80, em abordarem temas políticos em suas letras, o protesto na MPB comporta - e como! - um longo ensaio (fica aí a sugestão para um dos próximos concursos de monografias "Lúcio Rangel", da Funarte).

Ivan Lins internacional e cada vez mais seguro

Há muito que Ivan Lins já provou que é um compositor e intérprete de grande vigor. Aos 40 anos, revigorado em termos pessoais, com as portas internacionais abrindo-se cada vez mais às suas músicas (o grupo vocal Manhattan Transfer acaba de incluir três de suas canções no elepê recém-concluído), respeitado e valorizado por nomes importantíssimos da música instrumental contemporânea, Ivan Lins não tem do que se queixar.
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