Ivens de Jesus Fontoura
Nossas ruas com mais cores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de maio de 1976
Há quase, 4 anos, num sábado de muita criatividade, dezenas de estudantes de belas artes e arquitetura, com a orientação do arquiteto Abrão Assad e do professor Ivens de Jesus Fontoura, transformaram os paredões e restos das demolições no alargamento da Rua Visconde de Nacar, num colorido painel natural. Em cores vivas, com muitas peças integradas aos próprios objetos que haviam restado no local (janelas, grades, etc..) o painel foi perpetuado em cartões postais e até hoje, apesar do vandalismo que o recobriu, ainda se constitui num dos pontos de atração visual da cidade.
xxx
Os espaços de Marcia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de novembro de 1975
Curitiba acaba de perder a doação de um criativo e belo monumento para a Praça Garibaldi: a artista Márcia Simões havia proposto oferecer à cidade uma "pedra alada", trabalho desenvolvido sobre uma rocha de várias toneladas, que viria a se constituir num novo ponto de atração do Setor Histórico-tradicional. Entretanto, a artista encontrou tanta indiferença e desinteresse dos órgãos municipais, responsáveis pela cultura e paisagismo, que acabou desistindo da oferta - limitando, assim, sua proposta a uma maqueta do monumento, colocada nos fundos da galeria Acaiaca.
xxx
Trivial Variado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de julho de 1976
Por iniciativa de Ivens de Jesus Fontoura, moço de múltiplos talentos e habilidades mas, principalmente um excelente designer, será inaugurada amanhã (sexta-feira), na nova galeria da Fundação Cultural, uma mostra de cartazes elaborados por ocasião dos Jogos Olímpicos, realizados em 72.
Ivens na guilhotina
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de outubro de 1975
Ivens de Jesus Fontoura, que ontem inaugurou uma importante exposição na galeria do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, usou para a montagem de seus trabalhos, um aparelho que nunca antes havia servido para um artista plástico: uma guilhotina. É que as propostas de Ivens são feitas, principalmente, com a montagem de papéis, de forma que para obter as formas necessárias, o criativo artista plástico, teve que cortar o material numa velha guilhotina.
xxx
Ivens, o criativo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de outubro de 1975
Ivens de Jesus Fontoura, 31 anos, que expõe a partir de hoje na galeria do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (Rua Amintas de Barros, 99, 20h30min), é um artista à parte dentro de nosso mundo plástico. Poucos jovens artistas já fizeram tão diferentes propostas - sempre realizadas com a mais absoluta consciência artística.
HQ News
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de abril de 1975
Ivens de Jesus Fontoura, um dos mais criativos artistas plásticos da nova geração, 5 cursos universitários, professor no Curso de Desenho Industrial/Programação Visual na UFP e na Escola de Música e Belas Artes, programador visual, está iniciando no Centro de Criatividade projeto dos mais interessantes. Orientando um grupo de jovens interessados em quadrinhos, está criando tiras com personagens capazes de refletir em uma realidade comunitária.
Tapeçaria em Piraquara
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de agosto de 1975
Quando o secretário Tulio Vargas, da Justiça, convidou a advogada Eny Carbonar para dirigir o Presídio de Mulheres, ela respondeu na hora: "Topo". A experiência de muitos anos de advocacia e, principalmente o fato de seu falecido marido, ter sido diretor da Penintenciária Central do Estado, há 18 anos, levaram-na a aceitar uma missão difícil, árida, que exige muito rigor, muita disciplina, mas também bom senso, equilíbrio e visão humanitária.
Designers & programadores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de março de 1975
O funcionamento simultâneo de dois cursos de desenho Industrial e Programação Visual, nas Universidades Federal e Católica, com mais de 150 alunos inscritos para o primeiro semestre, vem provar o interesse por essas novas e sofisticadas profissões, embora até hoje com mercado ultra-restrito no Paraná, fazendo com que os poucos programadores e desenhistas industriais sejam profissionais de outros campos, em especial a Arquitetura (Manoel Coelho, Stelle & Sanchotene), Belas Artes (Ivens de Jesus Fontoura, Manoel Menezes) e Propaganda (Desiderio Pansera, Zeno José Otto, Nilson Machado etc), além
Tags:
- A Máfia Branca
- Belas Artes
- Cassiana Lícia Lacerda Carolo
- Decio Pignatari
- Departamento de Cooperativismo da Secretaria
- Desenho Industrial
- Desidério Pansera
- Ennio Marques Ferreira
- Escola Superior de Desenho Industrial
- FAO
- Fundação Teatro Guaíra
- Ivens de Jesus Fontoura
- Luigi Zampa
- Manoel Coelho
- Ministério Público
- Nilson Machado
- PhD
- Placas do Paraná
- Programação Visual
- PUC
- Setor de Ciências Humanas
- TJ
- Tribunal de Justiça
- Universidade Federal do Paraná
- Universidades Federal
- Vidas Secas
- Zeno José Otto
Como nos bons tempos...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de abril de 1977
Na primeira metade dos anos 60 o grupo era inseparável: colegas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, das reuniões de fim de tarde na galeria Cocaco, na Rua Ébano Pereira (onde hoje existe um edifício-garagem) esticadas com aperitivos no Bar Jockey (do qual também só ficou a saudade), nos quais as contas das "batidas", "caipirinhas" e baurus eram fraternal, mas suadamente, divididas - pois dinheiro era coisa rara nos bolsos daqueles jovens candidatos a artistas plásticos. Os anos passaram, cada um seguiu seu caminho: Juarez Machado, em 1965 foi para o Rio e hoje é um nome nacional.
Murais & Livros
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de abril de 1977
O programador visual e artista plástico Ivens de Jesus Fontoura já aprontou um projeto para refazer o painel-gigante na Rua Visconde de Nacar, entre as ruas Comendador Araújo e Emiliano Perneta - desenvolvido há 5 anos passados pelos estudantes de arquitetura e belas artes. Apesar do tempo, o painel, com suas cores vivas ainda é uma das melhores demonstrações da criatividade coletiva.