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Júlio Moreira

Barulho, sexo e humor na pouca música do Rock-1986

No sábado passado, o consumo de energia cresceu durante algumas horas no Ginásio Almir de Almeida, o Tarumã e, horas depois no Clube Curitibano, grupos como Camisa de Vênus e Marca Registrada estouraram tímpanos ao som de suas guitarras e parafernália eletrônica - fazendo vibrar milhares de adolescentes. Nesta semana; outros conjuntos de rock estarão exibindo na cidade - em ginásios, clubes e mesmo teatros, já que pouco a pouco, todos os espaços vão sendo conquistados por esta garotada eletrificada.

O NOSSO CENTRO NO FIM DO SÉCULO

O centro de Curitiba tem, hoje, 23 galerias comerciais, das quais menos de 10 permitem a transposição de uma quadra, unindo duas ou mais ruas, considerando o clima frio e chuvoso da cidade, as galerias comerciais são não só uma opção de equipamento comercial, como, inclusive, garantia de um trânsito seguro de pedestres. Assim, partindo de um cuidadoso estudo da própria área construída existente na zona central, o arquiteto Rafael Dely, no "Projeto Centro", objetivo documento concluído há pouco tempo e agora em fase de discussão técnica, sugere o estímulo às novas galerias comerciais.

O nosso centro no fim do século (3)

Um dos aspectos importantes que o arquiteto Rafael Dely, coordenador do "Projeto Centro", enfocou no trabalho (que estabelece diretrizes necessárias à reciclagem do cuore de nossa cidade), está na lembrança da ausência de uma "personalidade física marcante" ou seja _ de um caráter urbano. Em 1965, o Plano Diretor de Curitiba, elaborado na gestão do prefeito Ivo Arzua, procurava, através da não ocupação com construção dos fundos de cada lote, reservar a área resultante para diversos fins – recreação, estacionamentos, etc.

O nosso centro no fim do século (4)

O centro de Curitiba tem, hoje, 23 galerias comerciais, das quais menos de 10 permitem a transposição de uma quadra, unindo duas ou mais ruas, considerando o clima frio e chuvoso da cidade, as galerias comerciais são não só uma opção de equipamento comercial, como, inclusive, garantia de um trânsito seguro de pedestres. Assim, partindo de um cuidadoso estudo da própria área construída existente na zona central, o arquiteto Rafael Dely, no "Projeto Centro", objetivo documento concluído há pouco tempo e agora em fase de discussão técnica, sugere o estímulo às novas galerias comerciais.

Gino, o pop que chega do Canadá

Gino Vanelli, apesar do nome, não é italiano. É canadense. E não se trata de nenhum estreante. Já tem mais de dez anos de carreira, sete elepês e com "I Just Wanna Stop" chegou a ganhar um disco de platina nos EUA e uma indicação de melhor vocalista ao Grammy. No Canadá já ganhou por cinco vezes o Juno - correspondente ao Grammy. Fez seu primeiro lp há 12 anos ("Crazy Life") mas só agora está tendo uma maior promoção no Brasil. O que acontece através de "Black Cars" (Polygran), no qual introduz um estilo mais pesado ao seu vocal e a todo instrumental.

Morte da Memória Paranaense

NUNCA é demais insistir em assuntos ligados à memória nacional, tão esquecida pelos donos do poder. Uma equipe da TV-Educativa, do Rio de Janeiro, que se encontra no Paraná, fazendo um documentário sobre o INPS, vai aproveitar o fim de semana para registrar, em cores, vários aspectos da arquitetura típica da cidade, cada vez mais ameaçada pela especulação imobiliária.

Santa Felicidade, 100 anos

Graças à jornalista Rosy de Sá Cardoso o centenário de Santa Felicidade, que transcorre em 1978, não passará em brancas nuvens. Embora, até o momento, a Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba não se lembrassem da efeméride, algumas entidades vão fazer as devidas comemorações. Uma delas será o incansável Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, que editará um trabalho de Rosy intitulado "Os 100 anos de Santa Felicidade". xxx

O valentão da madrugada

Uma cena digna dos melhores momentos dos westerns de John Ford (1895-1973) aconteceu na madrugada de ontem, no Bebedouro, Inesperadamente, um homem alto, gordo, grande cabeleira, entrou no botequim e foi esbravejando, para os tranqüilos freqüentadores da casa, que ali estavam curtindo boa musica no violão e tomando seus chopes: -Vai todo mundo apanhar de cinta.

No Campo de Batalha

Na Alemanha Ocidental, o jazz tem um de seus mais prósperos mercados. E o trabalho dos grupos mais importantes da RFA está se tornando conhecido no Brasil graças a soma de esforços do goethe Institut/Embaixada da RFA, que, periodicamente, trazem conjuntos expressivos. Depois do trombonita Albert Mmangsdorff e seu conjunto, do Dave Quintet er do Passaport (este, hoje, já vários elepes na praça), é a vez do quinteto Manfred Schoof, formado em 1965, e que há 14 anos vem desenvolvendo um trabalho regular não só na Alemanha, mas em toda a Europa.

Rio Appa nos EUA e sua peça no TUC

Wilson Galvão do Rio Appa, uma das [palavras ilegíveis] fascinantes do mundo intelectual do Paraná, homem voltado à natureza, escritor rebelde, já com sua obra numerosa, decidiu viver nova experiência: há algumas semanas viajou para os Estados Unidos, onde permanecerá por 90 dias. Vai cruzar o país por via terrestre, irá ao México, procurando contato direto com o povo, recolhendo material para um novo livro e, talvez, peças de teatro. Ex-marinheiro, Rio Appa, em sua juventude, viajou bastante pelo mundo mas há mais de 20 anos não saía do Brasil. xxx
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