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Jack Lemmon

Lemmon, o ator que reflexiona a idade

Jack Lemmon (Boston, 8 de fevereiro de 1925) não é apenas um dos três melhores atores do cinema americano surgidos nos últimos 40 anos, como uma pessoa preocupada com causas nobres. Difícil justificar porque a sua perfeita interpretação do septuagenário Jack Tremont não lhe valeu ao menos uma nova indicação ao Oscar de melhor ator - ele que há 35 anos, em sua terceira atuação cinematográfica ("Mr. Roberts", 55, de John Ford / Mervin LeRoy) recebia a estatueta de melhor coadjuvante.

Agora, vamos ouvir novamente os veteranos Jolson e Powell

Alegrai-vos nostálgicos do (melhor) cinema musical americano. Uma preciosa coleção reeditando êxitos avulsos de oito grandes estrelas-vozes dos golden years de Hollywood acaba de ser colocado nas lojas graças a WEA, detentora dos direitos da ACA Records - por sua vez sucessora da Decca, que entre 1930/60 teve um elenco milionário.

Ettore, cineasta da melhor escola

Hoje pode-se incluir Ettore Scolla, 59 anos, como um dos cinco mais sensíveis cineastas do mundo. Excelente roteirista de comédias sociais dos anos 50/60 - a partir de "Canzioni Di Mezzo Secolo", 1952, de Domenico Paolela - estrearia como diretor em 1964, em "Fala-se de Mulheres" (Se Permettete Parliamo di Donne), com Vittorio Gassman.

Os melhores espetáculos do cinema agora em sua casa

A primeira novela produzida para o SBT, "Cortina de Vidro", é um misto de referenciais de seus longa-metragens do cinema escolhidos como argumento pelo produtor Carlos Augusto Oliveira, o Guga. O argumento de Guga está sendo desenvolvido pelo escritor Walcyr Carrasco, trabalhando dez horas na produção de um capítulo diário desta produção independente para a emissora de Silvio Santos.

Uma Cinemateca verde amarela nas locadoras

Pode ser que não sejam procuradas como seria desejável, mas há muitas opções interessantes de filmes brasileiros nas locadoras. Tendo que cumprir o decreto de reserva de espaço para os filmes nacionais nos pacotes mensais, as distribuidoras buscam o que há de disponível - e assim, pouco a pouco, vamos tendo filmes realizados nos anos 50 a 70, reeditados e que, de outra forma, permaneceriam inéditos, de toda uma nova geração.

No campo de batalha

Outro lançamento primoroso da CIC: "O Sol é para todos" (To Kill a Mockingbird) que, em 1962, deu o Oscar de melhor ator a Gregory Peck. Concorrendo com Burt Lancaster ("O Homem de Alcatraz"), Jack Lemmon, ("Vício Maldito ) Marcelo Mastroianni ("Divórcio à Italiana") e Peter O' Toole ("Lawrence da Arábia"). Peck mereceu a premiação por sua interpretação como Abacus Finch, o afável advogado de uma pequena cidade do Alabama, a quem é dada a responsabilidade de defender Tom Robinson (Brock Peters), um negro injustamente acusado de estupro.

Sairam agora três dos melhores vídeos de 87

A cada mês melhora a qualidade dos lançamentos em vídeo. Tanto distribuidoras de São Paulo - como a Pole Vídeo, como as majors do mercado - Globo e CIC - estão esmerando-se em colocar nas locadoras (e também aos colecionadores, que se dispõem a pagar Cz$ 5 mil a unidade), alguns títulos marcantes - entre inéditos nas telas ou clássicos que valem a pena serem revistos.

Marilyn, viva nas telas e a sua morte nos livros

Passados 26 anos da morte de Marilyn Monroe (Norman Jean Mortenson, Los Angeles, Califórnia - 01/06/1926 - 05/08/1962), o mito continua cada vez mais forte. A prova está na exploração (até criminosa, em termos publicitários) de sua imagem, como faz uma fábrica de amortecedores que inundou o vídeo durante a cobertura do Carnaval com um comercial no qual aparece uma perfeita sósia da atriz de "O Pecado Mora ao Lado", as dezenas de livros que continuam a ser publicados sobre Marilyn e, especialmente, as reprises na televisão de seus filmes.

Rede de inseguranças

Lonesone Rhodes foi o pioneiro. Há exatamente 31 anos, era o primeiro comunicador eletrônico que, como um deus das ondas hertzenianas, embriagava-se com o sucesso, primeiro no rádio, depois na televisão e revelava sua verdadeira face, ambiciosa, cruel, canalha: o personagem que Budd Schulberg criou em "Um Rosto na Multidão" pode ser considerado como o avô dos supercomunicadores (manipuladores?) de massa que tem, bissextamente, tido seu poderio contestado no cinema.
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