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Jacob do Bandolim

Hermínio, bendita agitação musical!

Hermínio Bello de Carvalho fica uma fera quando o chamam de pesquisador. Insiste em dizer que não é pesquisador. No máximo aceita a adjetivação de animador cultural. Ou melhor, agitador cultural. E que agitador!

Uma fundação para Radamés

Durante um almoço com o professor Alceu Schwaab, da Associação dos Pesquisadores de MPB e que trabalha atualmente num levantamento da relação do Cassino Ahú (1939/1946) com a música brasileira, o violonista Rafael Rabello teve a alegria de ver no estudioso paranaense um dos maiores admiradores de Radamés Gnatalli. Uma idéia que já vinha amadurecendo na cabeça de Alceu poderá se concretizar: a gravação por Rafael, de um álbum especial, exclusivamente com peças de Gnatalli, em edição financiada pelo próprio Schwaab.

Biblioteca de Vinholes chega agora ao público

Seria irônico se, algumas vezes, não fosse trágico e triste: uma pessoa culturalmente interessada em determinado(s), assunto(s), passa mais da metade de sua vida pesquisando a respeito, reunindo bibliografia específica, ampliando para outros meios de informação (cinema, vídeo, ilustrações etc. ) e, de repente, quando a velhice chega, conclui que o imenso acervo tão apaixonadamente cultivado passa a ser um trambolho que sofre até implicâncias domésticas.

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?

No campo de batalha

Amanhã, segunda-feira, um grande concerto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: a Orquestra de Câmara da Rádio e TV Polonesa, sob regência da maestrina Agnieska Duzmal e tendo como solista o violinista Jerzy Milewski. xxx Na ocasião, o lançamento do álbum com "As Quatro Estações", de Vivaldi, gravado na Polônia, há poucos meses e cuja edição no Brasil foi bancada por Milewski, que se considera um polono-brasileiro. Ele é casado com a pianista Aleida Schweitzer, catarinense de Caçador, mas que residiu muitos anos em Curitiba, aqui iniciando sua carreira artística. xxx

A coleção de Luciano salva graças a David A coleção de Luciano salva graças a David

Graças a generosidade de um escritório de advocacia, o Paraná deixou de perder uma preciosa coleção da melhor música popular brasileira que estava ameaçada de ser transferida para outro Estado. Na tarde de terça-feira, 30, quando o secretário René Dotti, da Cultura, repassou para a Sra. Vera Braga Lacerda, o cheque de Cz$ 50 mil, ficou garantida a permanência em Curitiba da coleção que, durante 41 anos, foi formada pelo industrial, pesquisador e colecionador Luciano Lacerda (Lapa, 29/08/1920 - Curitiba, 13/04/1987).

Rafael quer fazer disco de Radamés com a Osinpa

Apesar de estar com pouco tempo livre (dia 29, faz um concerto-solo na Sala Cecília Meireles, lançando seu novo elepê) Rafael Rebello pretende antes mesmo de viajar a Salvador - onde terá início a nova temporada de "Pescador de Pérolas" - fazer um contato com o maestro Alceu Bochino, para levar a ele uma idéia importantíssima para a Sinfônica do Paraná: a gravação de um Concertino para Orquestra e Violão, de Radamés Gnattali, a ser feito ao vivo, para edição inclusive em laser.

Retratos musicais de Francisco Mario

Francisco Mário não é apenas um dos irmãos de Henfil. O irmão de Henfil, revolucionário, exilado por anos na Europa e que foi lembrado na letra de "O Bêbado e o Equilibrista" (João Bosco/Aldir Blanc) é outro. Chico Mário, embora também um homem de grande presença política, nunca deixou o Brasil. Trocou, isto sim, uma carreira das mais bem pagas na área da informática para se dedicar a música, como violonista e compositor.

Um céu sonoro com o som dos mestres

Cada vez melhora mais a orquestra celeste enquanto aqui na terra vamos ficando mais pobres em talentos. A triste rotina de anotar datas de falecimentos dos grandes nomes da música é tarefa para pesquisadores atentos em manterem atualizados suas obras de referência, como faz o incansável professor Alceu Schwaab. Uma prova de como o Brasil perdeu, nestes últimos anos grandes talentos está no interessante "Choro no Céu - Choros Famosos - solistas inesquecíveis" (Sigla/Som Livre), produzido por Toninho Paladino e Waldyr Santos.
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