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Jair Rodrigues

Maria Odete, os bons tempos dos festivais

Maria Odete é o exemplo da cantora que tem sido vítima da falta de visão e sensibilidade dos cretinos que dirigem nossas gravadoras. Bela mulher, dona de uma voz personalíssima, esbanjando bossa, há quase 30 anos já fazia sucesso defendendo canções como "Boa Palavra", (Gilberto Gil), que em junho de 1965 era a 5ª classificada no I Festival Nacional da MPB em que Airto Moreira e Tuca (Valeniza Xagni da Silva, 1944-1978) venciam com "Porta-estandarte" (Geraldo Vandré/Fernando Luna). Entretanto, até hoje, Maria Odete nunca teve chance de ter uma elepê-solo. xxx

Airto Moreira grava os sons da natureza para seu 4º Mundo

Mais uma prova de que 22 anos de Estados Unidos não americanizaram o catarina-paranaense Airto Guimorvan Moreira. Em Curitiba há uma semana, o mais conhecido percussionista brasileiro no Exterior, programou prioritariamente uma missão ecológica-musical: a gravação de sons da natureza para incluir em seus shows com o novo grupo que formou: "Airto Moreira Fourth World", que, no primeiro trimestre de janeiro, deve fazer um elepê digital.

No campo de batalha

Um dos mais ecléticos tecladistas do Paraná, Lalo, retornou há meses da Bélgica - onde morou por 5 anos, e hoje é dono do restaurante Luganos, associado aos seus filhos Maria Luísa e Ladislau, que ali instalaram um moderno sistema de fone-pizza. Os garotos, aliás, estagiaram em restaurantes na Itália buscando receitas exclusivas. xxx

Geléia Geral

Enquanto Iggy Pop com o "Blah Blah Blah", outro roqueiro que também andou fazendo múltiplas experiências pessoais nestes últimos anos também apela para o título onomatopaico em seu novo disco: "Uah - Bap - lu - Bap - Lah - Béin - Bum!". É Raul Seixas, que, 15 anos após ter dado seu grito de rock nos bastidores do VII FIC, anunciando seu "roquezinho antigo/ que não tem perigo/ de assustar ninguém", está com novo lp na praça (Copacabana), seu 13º lp-solo.

No rural, a sobrevivência das gravadoras

Gravadoras essencialmente brasileiras, a Continental e a Copacabana há muito já teriam ido para o brejo se não fosse o elenco dito caipira. Na verdade, os sertanejos, urbanos e bregas tem agüentado as pontas nas muitas e cíclicas crises destas duas fábricas, que apresentam fases melhores ou piores conforme os ventos que sopram na fonografia.

Geléia Geral

Moacir Machado é um dos mais experientes record-men da indústria fonográfica. Depois de ser o poderoso diretor artístico da Odeon durante anos passou pela Continental, estruturou a Pointer e, há 4 meses está formando uma nova etiqueta - a 3M, associada a RCA e com vários selos. Assim, com sua experiência do mercado, Machado procurou formar um elenco diversificado, capaz de apresentar bons resultados comerciais evitando o que aconteceu na Pointer, que apesar de milhões investidos por José Maurício Machline - filho do dono da Sharp, acabou sendo desativada devido aos prejuízos acumulados.

Geléia Geral

Tina Turner (Anne Mae Bullock), 46 anos, está em alta: seu livro de memórias "I, Tina" - na qual conta o lado pesado de sua vida, inclusive as surras que levou de seu ex-companheiro, Ike, despontou na lista dos best-sellers enquanto seu novo lp ("Break Every Rulle", EMI-Odeon) está vendendo tanto que deve empatar (ou superar) o seu álbum anterior ("Private Dancer"). Basta dizer que em apenas duas semanas este elepê alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do "New Musical Express".
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