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Jair Rodrigues

Samba

Mesmo sem a intensidade de 3 ou 4 anos atrás, o samba ainda felizmente - resiste em termos mercadolígicos. É claro que não é todo mês que temos um disco de Paulinho da Viola, o Divino Cartola esta doente, mas há ainda Monarco, de quem Aluisio Falcão, incansável garimpeiro de talentos, acaba de lançar um novo disco pelo selo Eldorado.

Rurbanos

Enquanto de um lado os esforços de marketing de consumo das multinacionais fonográficas se concentram na imposição de um (falso) country & western e, de outro, a música não urbana (erroneamente chamada "caipira" ou "sertaneja") sofre também distorções: temos da parte de alguns jovens compositores uma válida preocupação em reencontrar, mesmo que superficialmente a simplicidade, a ternura e o encanto das canções capazes de nos desenvolver um pouco de nosso País.

Afinal, boa música para os "baixinhos"

Há quase dois anos, quando o garoto Thiago da Luz, então com 7 anos, venceu a VIII Gala de Pequenos Cantores, em Figueira da Foz, Portugal, sua mãe, dona Belinha, recebeu em Curitiba vários telefonemas de empresários interessados em contratar seu filho.

Os sambistas populares

Embora voltado basicamente para o brega, a Nova Copacabana está interessada em formar um elenco de sambistas. Há algum tempo já contratou Jair Rodrigues (Igarapava, São Paulo, 06/02/1939), que apesar de sua identificação ao samba andou namorando o gênero rural em seus dois últimos discos.

Cantores/compositores (III)

Um tema fascinante a ser explorado em trabalho de profundidade: estudar as influências geográficas na formação musical dos compositores, em suas canções, em sua visão artística ou comercial. A idéia surge-me ouvindo vários cantores e compositores, que independente de suas terras natais, podem se agrupar nos chamados "grupos" paulista ou carioca. Por exemplo, há 15 anos, quando Vinícius de Moraes declarou, no auge da Bossa Nova de que São Paulo era o túmulo do samba, houve quase uma revolução. Protestos, movimentos, ensaios, críticas, etc.

Duplas: Jair & Evaldo

Em julho de 1958 o capixaba Jair Pedrinha de Carvalho Amorim (Santa Leopoldina, 18 de julho de 1915) encontrava na União Brasileira de Compositores, quando ali chegou, para pedir sua inscrição de como sócio o cearense Evaldo Gouveia (Orós, 8 de agosto de 1930). Na mesma noite, os dois faziam a primeira música em parceria - "Conversa", que teve várias gravações, inclusive por Maísa. A partir daí iniciou-se verdadeira torrente de sucesso: todos cantam suas músicas e os prêmios e troféus se acumulam.

Samba

É sempre estimulante observar que apesar dos pesares que a mais supérflua música pop constitui nestes tempos em que é difícil ser brasileiro em termos de emepebe, é possível encontrar elepes com diferentes manifestações de Samba - em diversas fases e estilos. Embora rapidamente, eis aqui alguns registros do que tem aparecido na praça.

A Arte da Phonogram

Entre as gravadoras internacionais que funcionam no Brasil, não há dúvida de que uma das mais bem organizadas é a Phonogram. A multinacional holandesa atravessou na última década uma fase de prosperidade, graças a uma administração dinâmica, capitaneada pelo franco-brasileiro André Midani, de forma que hoje disputa, sempre (e com vantagens) os primeiros lugares em sucesso e, obviamente, faturamento.

Zé Di, Demônios da Garoa e Sônia Lemos

São Paulo dá samba também. Pelo menos os paulistas gostam de Samba, haja visto o número de casas de samba que animam a noite paulista. E dois exemplos de samba que sai de São Paulo, são os elepes "Zé Di" (Tapecar, SS008, junho/75) e "Samba do Metrô" (Chantecler, 2-09-404-062, junho/75) com Os Demônios da Garoa - dois estilos, duas tendências - mas igualmente válidos pela preocupação de oferecer a nossa música popular.
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