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Jairo Severiano

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

Yes, nós temos Braguinha! (E ele faz 80 anos amanhã)

Neste 29 de março não é só Curitiba e o bom Poty que comemoram aniversário. É também a data dos 80 anos de Braguinha - o querido e maravilhoso Carlos Alberto Ferreira Braga - o João de Barro da música popular, o Braguinha com mais de quinhentas músicas gravadas. xxx

Mais um documento para resgatar os pianeiros

Ano a ano, o pesquisador e produtor José Silas Xavier vai enriquecendo a discografia brasileira. Claro que se não fosse o apoio da Federação Nacional de Associações Atléticas do Banco do Brasil, o seu esforço e talento não poderiam ter resultado concretos, mas graças à abertura desta instituição, os felizes projetos de Silas são concretizados. No final de 1986, a FENAB lançou "Os Pianeiros", álbum duplo que vem se juntar aos valiosos discos-documentos anteriormente editados dentro da forma especial que a instituição trabalha.

Modinhas e Caymmi em belos livros de arte

Duas notáveis contribuições à bibliografia da música brasileira foram dadas em 1985 por empresas. A Fundação Emílio Odebrecht, de Salvador, editou o belíssimo livro "Caymmi - Som/Imagem/Magia" (225 páginas, 72 ilustrações) de Marilia T. Barbosa e Vera de Alencar, acoplado a dois magníficos lps produzidos por Jairo Severiano, no mais caro álbum-brinde já produzido no Brasil (e que registramos, no suplemento Claudio, de 9/2/86). A segunda grande contribuição foi das Empresas Dow, patrocinando a edição de "Modinha: Raízes da Música do Povo" de José Rolim Valença.

Wilson, último dos malandros no Paiol

Numa semana de ótimos programas - a estréia de "A História Oficial" de Luiz Puenzo (Oscar 86-melhor filme estrangeiro), no cine Palace Itália; o início da temporada da peça "De Braços Abertos" de Maria Adelaide Amaral (auditório Salvador de Ferrante) - se complementa com um excelente musical: a temporada em homenagem a Wilson Batista no Teatro do Paiol (sexta a domingo, 21 horas).

Caymmi, som, imagem, magia

"Que são setenta anos, diante da melodia que não conta tempo, não envelhece, enquanto as modas de cantar se sucedem e quase nada de música existe mais do que uma estação? Não há dia seguinte para o cancioneiro de Caymmi. A flor que o vento joga no colo da morena de Itapoã não murchou ainda. Murchará um dia? Não creio. O que está na voz de Caymmi a gente guarda como faz com as coisas de estimação. E ao ouvi-la em casa, na rua, no ar, é sempre a emoção de um bom encontro. Incorporou-se ao patrimônio de arte e coração do Brasil. Ninguém o apaga ou destrói".

Radamés e Manso

Os 80 anos do mesttre Randamés Gnatalli - a transcorrer no próximo dia 27 de janeiro - justificarão uma série de homenagens ao nosso maior compositor arranjador : edição de livro ("O Eterno Experimentador "), caderno de partituras, um magnífico show (infelizmente não virá a Curitiba) e a edição, pela funarte, de um dos 10 melhores discos do ano: acompanhado de Chiquinho do Acordão, Camerata Carioca e Brasil Quarteto, mestre Gnatalli interpreta no lado A, músicas criadas em sua homenagem por seus amigos Tom Jobim ("Meu Amigo Radamés"), Paulinho da Viola ("Sarau para Ramadés [Radamés] "),

Nos brindes, os melhores discos

Em qualquer lista criteriosa sobre os melhores lançamentos da música popular ocorridos em 1985, forçosamente vários itens estarão ocupados por produções independentes e, mais especificamente, por alguns brindes patrocinados por empresas e instituições. Cada vez mais voltados a prestigiar a cultura brasileira, os mecenas de nossa arte estão possibilitando realizações de ótimos documentos sonoros.

RANCHOS - o resgate de um marco carnavalesco

Com o domínio dos sambas-de-enredo das Escolas de Samba em termos de produto musical carnavalesco - e a extinção dos sambas e marchinhas que, até os anos 60, ainda eram compostas especialmente para esta festa popular, hoje os registros culturais, em termos de Carnaval, praticamente inexistem. Os LPs de sambas-de-enredo das grandes escolas são best-sellers em vendas, especialmente no Rio de Janeiro, mas pouca contribuição trazem.
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