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Jane Fonda

Um filme, muitos shows e o novo disco de Flora

Dois assitentes do cineasta Bob Rafelson, 50 anos, e dois câmeras estão acompanhando Airto e Flora nesta sua excursão pelo Brasil. Dale Djerassi e Isabel Maxell, da equipe do diretor de "O destio bate a sua porta", estão já há dois anos trabalhando na pré-pré-produção do filme sobre Flora e Airto. Inicialmente, foi a CBS que adquiriu os direitos para realizar um filme de duas horas sobre o casal, tendo inclusive o pré-roteiro desenvolvido transformando-se no livro "Freedon's song".

Jornalismo glamourizado em visão bem americana

Saber detectar o assunto do momento e, tal como um bom repórter, transformá-lo num filme limpo e correto é virtude que deve ser reconhecida em alguns cineastas. Sem pretensões de (maior) perenidade mas a importância de trazer temas do momento em abordagens pessoais - e sempre que possível corajosas - faz com que certos filmes, mesmo não atingindo a categoria de obras de arte, se destaquem da produção comercial.

Música

JIMMIE (James Oscar) SMITH (Noristow, Pensilvania, 8/12/1925) é hoje, ao aproximar-se dos 60 anos, o maior nome do órgão no jazz. Desde 1956, quando fez o seu primeiro lp solo, Smith firmou-se como um organista de toque único, acumulando as mais importantes premiações (Playboy Jazz Pool; Down Beat etc.) e ficaram famosas suas gravações para a Verve e contribuições a trilhas sonoras marcantes - como a de "Pelos Bairros do Vício" (Walk In The Wild Side), em 1962, dirigido por Edward Dmytryck e que trouxe Jane Fonda em início de carreira.

Só por Page, já vale esse filme de sonhos

Das cinco atrizes indicadas para o Oscar de melhor atriz coadjuvante, quatro são nomes totalmente desconhecidos no Brasil. A única veterana é Geraldine Page, 61 anos, 45 de vida artística e que pode ser vista no papel que lhe valeu a nomination, no Cine Lido I, ainda hoje e amanhã: ela é a Sra. Ritter, mãe do detetive corrupto que morre logo no início da fita.

Uma noite tranquila na festa do Oscar

Ao contrário dos anos anteriores a 52ª Festa de Entrega do Oscar, realizada na noite de segunda-feira, no Pavilhão Dorothy Chandler, Los Angeles - e que transmitida via satélite, com imagens da ABC, chegou a muitos países do mundo - transcorreu tranqüila, sem contestações.

Noite do Oscar cinquentão

NA noite em que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood comemorou a 50a festa de entrega do Oscar (segunda-feira, transmitida para 44 países, atingindo mais de 250 milhões de telespectadores) o momento em que o elegante e sofisticado público presente no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles, demonstrou maior entusiasmo e sinceridade nos aplausos foi quando a veterana atriz Olivia de Havilland, 62 anos, ao som do "Taras Theme", que Max Steiner (1888-1971) compôs para "E O Vento Levou" (1939), entregou um Oscar especial a Maggie Booth, que há 62 anos trabalha como

Houve uma vez, 1943...

CAROS espectadores com mais de 35 anos, preparai vossos corações e, se emotivos forem, apanhai absorventes lenços para enxugar lágrimas: ainda hoje, em 4 sessões, podereis ver um filme como se fazia antigamente. Com amor, emoção, bons sentimentos, gente limpa e bem trajada, capaz de nobres gestos. Enfim, um filme como se fazia antigamente. Na época em que havia no máximo duas sessões e as melhores famílias da Curitiba de menos de 100 mil habitantes (agora já passamos do primeiro milhão) faziam filas defronte os reluzentes, limpos e acolhedores cines Avenida.

Boas lembranças da rápida visita de Airto

Sábado, às 10 horas, Airto Guimorvan Moreira viajou para o Rio de Janeiro, onde à noite embarcou para Londres, via Nova Iorque. Hoje deve juntar-se ao seu grupo musical - no qual atuam dois jovens americanos, um jamaicano e um africano, para se apresentarem em um teatro de 3 mil lugares, na Capital Inglesa. Depois excursionarão pela Itália e Alemanha, só retornando aos Estados Unidos em princípios de novembro.

Lá, como cá, como ali...

Bastaria uma seqüência de "Uma Mulher Descasada" (Cine Astor) para justificar o prêmio de mulher atriz a Jill Clayburgh no Festival de Cannes-78 e a tremenda injustiça que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mais uma vez, cometeu, ao preferir dar (pela 2.ª vez) o Oscar de melhor atriz-78 a Jane Fonda (por "Amargo Regresso", de Hall Ashby): os 115 segundos que se sucedem a revelação do marido, Martin (Michael Murphy) de que há um ano já tem uma amante, Márcia, e que deseja se separar. Martin faz a revelação após um almoço numa lanchonete e emociona-se lágrimas.

Fora dos circuitos

Um fato curioso com o cinema polonês no Brasil: embora se concentre no Sul a maior colônia deste bravo povo eslavo, seus vigorosos filmes (uma indústria das mais importantes da Europa Central após a II Guerra Mundial) só são vistos em festivais bi-anuais. Organizados pela Embaixada e que apesar de trazerem obras de maior importância cultural raramente conseguem interessar os nossos distribuidores.
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