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João Aracheski

Trapalhões derrotam as trapalhadas de Steven

João Aracheski, 50 anos, 35 de cinematografia - começou como "boy" e nunca trabalhou em outro setor - está exibindo um sorriso dentifrício: "Os Fantasmas Trapalhões", que a sua distribuidora Íris comercializa no Paraná, está conseguindo bater as estrepolias espaciais ("Viagem Insólita") e terrestres ("Um Hóspede do Barulho") produzidas por Steven Spielberg.

No campo de batalha

Marco Aurélio Marcondes, ex-diretor de comercialização da EMBRAFILME e agora braço direito do poderoso Ugo Sorrentino (Art Filmes), esteve na cidade, acertando com João Aracheski, executivo da Fama, o lançamento de produções importantes que estão chegando ao Brasil. Entre outros filmes, "A Manhã Seguinte", de Sidney Lumet com Jane Fonda e "A Companhia dos Lobos", de Neil Jordan (o mesmo diretor de "Monalisa", prometido para breve no Palace Itália). xxx

No campo de batalha

Nelson Hoineff, correspondente da "Variety" no Brasil, editor de jornalismo da Rede Manchete e, principalmente, um homem integrado a informação cinematográfica, foi reeleito para a presidência da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Uma de suas primeiras metas é a realização de um encontro nacional da crítica, com apoio da Embrafilmes, e que terá uma reunião preparatória durante o III Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão. xxx

A morte do Vitória para um centro de convenções

Com a idade de 23 anos, morrerá dentro de algumas semanas aquele que foi o maior e mais luxuoso cinema de Curitiba: o Vitória. Após anos de negociações, finalmente foi sacramentada a transformação do grande prédio na Rua Barão do Rio Branco num centro de convenções.

No sonho de fazer cinema a melhor estréia

Uma programação tranqüila, com apenas uma estréia importante - SONHO SEM FIM, o belo filme de Lauro Escorel, amanhã nos cines Lido I e Ritz. No mais, são as continuações e reprises, embora, substituições de última hora continuem a acontecer. Por exemplo, no Groff estava previsto o retorno de "O Encouraçado Potenkim", clássico de Sergei Eiseintein, mas, na última hora, o que voltou foi o emocionante e belo "A Mulher Ao Lado", de François Truffaut, com Fanny Ardat - que, nestas alturas já deve estar no Hotel Nacional, participando, mais uma vez do III FestRio.

"Ópera de Malandro" de Chico e reprises de "Stroszek" e "Ran"

Apesar de "Peggy Sue - Seu Passado A Espera" de Francis Ford Coppola ter condições de crescer de bilheteria, João Aracheski preferiu substituí-la ontem por "Ópera Do Malandro", o excelente musical que valeu a Ruy Guerra o prêmio de melhor direção do II FestRio. Assim, o musical de Chico Buarque que nasceu nos palcos, inspirados em John Gay (um inglês do século XIX) e Bertold Brecht (1898-1956), com belíssimas músicas (inclusive "Pedaço De Mim" e "O Meu Amor"), está agora em projeção no Astor, enquanto "Peggy Sue Got Married" aguarda hora para voltar, talvez no Cinema I.

Apenas uma estréia nesta semana. E decepcionante

Uma única - e decepcionante - estréia nesta semana: "Me Beija", do gaúcho Werner Schunemann (não confundir com o paranaense Werner Schumann, 22 anos, 9 filmes em super 8/16mm), que estreou, inesperadamente no Groff, já no domingo - quando a cópia de "A Igreja da Libertação", de Silvio Da Rim, foi enviada para Porto Alegre. Uma segunda cópia, enviada pela Embrafilme, do Rio, foi extraviada - o documentário sobre a chamada Teologia da Libertação, em sua ação no Brasil, ficou a ver navios.

Os nacionais do FestRio estão agora nos cinemas

Apenas três estréias numa semana de múltiplas escolhas, incluindo filmes inéditos poloneses, que estão sendo apresentados (infelizmente sem qualquer promoção), na Cinemateca. Dois são lançamentos nacionais, capazes de atraírem bom público - por coincidência, ambos vistos em suas estréias mundiais nos Festivais Internacionais de Cinema do Rio em 1984 e 1986, respectivamente: "Além Da Paixão" de Bruno Barreto e "O Cinema Falado" de Caetano Veloso.

O cinema (muito) falado de Caetano

Horas após assistirmos, em sua estréia mundial, ao filme "O Cinema Falado", em exibição hors concours durante o III FestRio (novembro/86), e relatando em O Estado do Paraná a polêmica que se seguiu, provocada pelas (justas) vaias que o cineasta Arthur Omar ("Tristes Trópicos", "O Som") estimulou durante a projeção na Sala Glauber Rocha (Hotel Nacional, RJ), escrevíamos que este seria o filme que mais discussões provocaria e ganharia os melhores espaços na imprensa nacional. E não deu outra!
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