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João Batista de Andrade

Até Saura oscarizável para a mostra do VI FestRio

Rio e Janeiro - Parece um milagre: num ano em que a produção cinematográfica teve seus mais baixos números, no qual foram extintas e sepultadas a Embrafilme/Fundação Nacional de Cinema e que a recessão econômica faz com que mesmo os empresários mais progressistas nem queiram ouvir propostas de financiar filmes, o RioCine Festival tem sua sexta edição, ampliada e revista, encerrando o calendário cinematográfico do ano - que teve, ainda, mostras em Gramado (julho), Natal (setembro) e Brasília (outubro).

De filmes, vídeos & gente que (ainda) crê na arte

Reflexo mais do que evidente da situação de penúria de quem faz cinema no Brasil: ao contrário dos anos anteriores, a delegação brasileira no Festival de Cinema Livre de Havana, que inicia no próximo dia 4 prolongando-se até 17, será reduzidíssima.

O (excelente) cinema brasileiro na tela do Groff

Comemorando os 90 anos de cinema nacional, o Cine Groff está exibindo uma série de importantes filmes realizados por cineastas da envergadura de Humberto Mauro, Márcio Peixoto, Luís Sérgio Person, Joaquim Pedro de Andrade, Rogério Sganzerla, Júlio Bressane, Leon Hirzman, Tizuka Iamasaki, Sílvio Tendler, Sylvio Back... a lista é grande. Siga a programação:

No campo de batalha

1) Um Festival de Cinema se faz com filmes. E filmes interessantes não faltaram em Brasília. Mas também chegaram algumas estrelas - de maior ou menor intensidade.

De como ver Brasília na ótica de seis cineastas

Em 1987, poucos dias após a Unesco ter concedido a Brasília o status de Patrimônio Mundial da Humanidade, realizava-se o XX Festival do cinema Brasileiro. O então governador do Distrito Federal, José Aparecido de Oliveira - hoje ministro da Cultura - reuniu os cineastas, jornalistas e artistas, convidados do evento, no Palácio Buriti e anunciou um projeto: a realização de um filme, em episódios, que mostrasse ao mundo o que é Brasília.

João Batista prepara "Vlado" e lança seu primeiro romance

Há três anos, no XX Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, quando João Batista de Andrade participava com "O País dos Tenentes" - que entre outras premiações valeu o Candango de melhor ator a Paulo Autran - se falou muito não apenas naquele filme de visão histórica do tenentismo, mas, especialmente, do projeto que já fascinava ao cineasta mineiro-paulista: "Vlado".

Em sua autobiografia, Autran chegou aos tempos de ginásio

Embora ocupado com a produção de "A Vida de Galileu Galilei" - que o manteve em Curitiba nos últimos quatro meses - e, sempre gentil e solícito, tenha também comparecido a uma série de reuniões sociais oferecidas por amigos e admiradores da cidade, Paulo Autran tentou, nas horas que lhe sobraram, na tranqüilidade do Hotel Mabu, levar adiante um projeto que há tempos lhe vem desafiando: escrever suas memórias.

Os filmes para os próximos festivais

Foi o próprio Orestes Quércia quem decidiu a parada: ao invés de cinco longa-metragens, cada um com uma ajuda de US$ 200 mil, o governo de São Paulo vai bancar a produção de dez filmes para aquecer a raquítica produção brasileira.

Os filmes brasileiros para 1989 / Cineastas preparam lote para 89, apesar do péssimo 88

O curitibano Mauro Alice, considerado um dos melhores montadores do cinema brasileiro (há dois anos, em Los Angeles, fez a edição de "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco), encontra-se há mais de um mês no Rio de Janeiro, dando a forma final ao novo filme de Sérgio Resende - "Eu sem juízo, ela doida demais". Depois de "O homem da capa preta" (1986), Resende volta-se a uma ficção, rodada em Barreiras, rica cidade no Interior da Bahia (graças a cultura de soja), na região dos garimpos da Amazônia matogrossense e ainda no Rio de Janeiro.
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