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João Batista de Andrade

Até copião vale para mostrar cinema brasileiro no FestRio

Rio de Janeiro - Desde 1984, quando da primeira edição do FestRio, a sua direção sempre se preocupou em prestigiar ao máximo o cinema brasileiro. O espaço internacional deste maior festival de cinema, televisão e vídeo da América do Sul não prejudica o nosso cinema. Ao contrário, abre imensas perspectivas, não só na participação de filmes em competição, mas também nas mostras paralelas e, especialmente o mercado com a Embrafilme e produtores independentes tentando negociar suas produções.

Acertos e zebras na premiação do FestRio

Em absoluto, não pode-se dizer que o resultado foi zebra total: desde quinta feira, 26, quando "Out of Rosenhein" foi exibido na sessão para a imprensa, o filme alemão conquistou corações e mentes da imprensa - testemunhada pelos aplausos ao final. Igual reação ocorreu na sessão das 18 horas e a partir daí se passou a ter o filme dirigido por Percy Adlon como o grande favorito do IV Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro.

Um alternativo "porno-caipira" na Vídeo Trade

Na quente tarde de domingo, 6, segundo dia da I Vídeo Trade Show, há menos de 50 metros da entrada para o Palácio dos Eventos, um senhor meio calvo, de bermudas usando uma T-shirt da peça "Cyrano de Bergerac", com dois vídeos nas mãos, anunciava: "Vídeo pirata/ compre aqui em cruzados contra os dólares lá dentro". O produto oferecido era "Férias de Laura", apresentado como "o primeiro pornocômico do Brasil".

As reivindicações dos compositores

Sábado, 10, no encerramento da I Mostra do Cinema Latino-Americano do Paraná - após a projeção de "O País dos Tenentes", de João Batista de Andrade - o secretário René Dotti, da Cultura, recebeu das mãos do compositor e cineasta Sérgio Ricardo, um objetivo documento no qual estão sintetizados resultados da mesa-redonda sobre "A música do cinema brasileiro", realizada há uma semana, na manhã do dia 7, no auditório Brasílio Itiberê.

Estes diretores e seus filmes

Seja ator, diretor ou produtor a última obra é sempre a preferida. Na I Mostra de Cinema Latino-Americano, que terminou sábado em Curitiba, curtas, médias e longas metragens foram apresentados durante uma semana ao público curitibano. Vários diretores e atores estiveram presentes, como o diretor Lael Rodrigues e os atores Lídia Brondi e Jayme Periard, do filme "Rádio Pirata"; Fred Confalonieri, o Araken, o show-man, diretor do engraçadíssimo curta "Churrascaria Brasil"; o cubano Sérgio Giral diretor de um curta sobre Che Guevara.

Tenentes e revoluções do Brasil

Fortaleza - João Baptista de Andrade, 47 anos, é um dos mais políticos cineastas brasileiros. Quando lhe perguntam sua idade, diz, brincando, que "em 64 eu tinha 24 anos" e o golpe de 1º de abril o marcou profundamente, tanto é que, ainda este ano, pretende publicar um livro de contos em que refletirá o que sofreu na época, cujo título é sintomático: "Perdido no Meio da Rua".

E nos curtas estão os grandes temas sociais

Enquanto os longa-metragens ganham uma natural promoção pelo fato de fazerem carreiras comerciais, os curtas e médias são, infelizmente, condenados a um tratamento perverso. Representam o esforço de realizadores que se empenham em levar à tela as visões dos mais diferentes aspectos da realidade - ou mesmo na ficção (embora seja difícil contar uma estória no limite de 15 minutos), são produzidos com inúmeras dificuldades (especialmente financeiras) e, no final acabam ficando restritas e exibições confinadas no circuito paralelo, sem chegar ao grande público.

No campo de batalha

Uma semana de homens de opiniões, radicais mesmo em suas posições. Que começa com a palestra de J. Ramos Tinhorão sobre Choro, hoje no SESC-Portão. Na Livraria Curitiba (Rua Presidente Faria, 175), no dia 28, ao entardecer, o mais radical dos defensores da negritude no Brasil, Abdias do Nascimento, autografa o seu novo livro: "O Negro Revoltado" (Nova Fronteira). xxx
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