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João Bosco

No dia 26, a entrega do "Grammy" nacional

A intenção é manter os resultados no mais absoluto sigilo, no melhor estilo do Grammy e do Oscar. Assim, o diretor do Instituto Paulista de Pesquisas de Mercado, Antonio Leal de Santa Inês, está supervisionando com o maior cuidado a votação final para a entrega do Troféu Villa-Lobos, na promoção da Associação Brasileira dos Produtores de Discos. Ao ser instituída, em 1974, O Troféu era apenas para os que vendiam mais discos, mas neste ano, além dos campeões comerciais, haverá também premiações de qualidade.

Canta, Brasil!

Bosco, de Minas a África com o canto para o mundo Para quem se acostumou a ouvir o João Bosco irônico, romântico e facilmente cantável de sucessos como "Kid cavaquinho" e "Dois pra lá, dois pra cá", realmente não é fácil, a primeira audição, entender/absorver o João Bosco da atual fase.

Geléia Geral

Dentro da música religiosa, os cantos gregorianos constituem um gênero muito especial. Com uma tradição milenar, esta forma de expressão religiosa-musical tem ampla bibliografia e extensa discografia, infelizmente pouco editada no Brasil. No Paraná, possivelmente um dos maiores estudiosos e conhecedores de cantos gregorianos é o jornalista Aroldo Murá Gomes Heygert, homem de profundas convicções religiosas e que, com bom gosto, vem construindo uma discoteca especializada.

A poesia de Bandeira ganha a melhor música com Olívia

O centenário de nascimento de Manuel Bandeira (Recife, 1886 - Rio de Janeiro, 1968) teve duas comemorações retardadas para 1987, mas assim mesmo com a maior validade: as edições do álbum "Estrela Da Vida Inteira", de Olívia Hime (Continental, janeiro/87) e o belíssimo livro "Bandeira Da Vida Inteira" (1), uma criação editorial de Salvador Monteiro e Leonel Kaz, das Edições Alumbramento - com financiamento da IBM Brasil, mas também à venda em algumas livrarias da categoria (Cz$ 650,00 o exemplar).

Canta, Brasil!

Bendita música popular brasileira. Num sopro revigorante, temos cantores personalíssimos e marcantes como Ney Matogrosso e Tim Maia em novos e marcantes discos, João Bosco internacionalizando um canto de origens afro, com scats em que une a malandragem e a Picardia (ao ponto de ter até uma faixa proibida para difusão pública), novos talentos como o pernambucano Fernando Pinto e o baiano Vevê Calazans, e a garra de Marçal, que como percurssionista e intérprete mantém a tradição familiar, lembrando que seu pai foi o grande parceiro do inesquecível Bide.

Uma "Carmen" curitibana

Carlos Triencheiras se entusiasma com o personagem de Maria Bueno, uma mulher bonita, independente e alegre, que desafiando tabus e preconceitos sexuais, tinha posições liberais na provinciana Curitiba do final do século XIX e que morreu, tragicamente, assassinada por um militar. No entendimento do coreógrafo português - que vem dando ao Ballet Guaíra uma projeção internacional - a personagem de Maria Bueno tem a força de uma Carmen, lembrando a morena e sensual cigana que Prosper Merimée (Paris, 1803 - Cannes, 1870) criou no seu romance, publicado em 1845.

João, jazzístico, genial, internacional, maravilhoso

"Quem quer viver um amor Mas não quer suas marcas Qualquer cicatriz Ah, ilusão, o amor Não é risco na área Desenho de giz" ("Desenho de giz" João Bosco/Abel Silva) A voz, um instrumento. As palavras, uma peça de ourives. Trabalhadas à exaustão. Perfeitos cristais. Diamantes transparentes e preciosos. O criador que se recusa a aceitar a criatura definitivamente como forma perfeita. Assim buscando sempre novas formas, mergulhando no mais profundo dos sentimentos - dando vida e calor a imagens que, para outros, seriam apenas formas bem acabadas.

Albino Pinheiro, um carioca 100%

Para muitos, ele não é apenas a imagem do carioca perfeito. É a própria griffe do Carnaval, da alegria, da animação e das festas populares. Sobrinho de um dos grandes compositores brasileiros - Custódio Mesquita, advogado, ator bissexto (apareceu, entre outros filmes em "Lucia McCartney" e agora será produtor-ator de um filme sobre Natal da Portela, que Paulo César Sarraceni começa a rodar nesta semana), a classificação que melhor se ajusta a Albino Pinheiro é a de "Agitador Cultural".

Foram poucos gols na futebolgrafia

Considerando que o Brasil é o país do futebol, a musicografia inspirada pelo esporte-rei não é tão significativa quanto deveria. Quem ainda mostrou, recentemente ("O Estado de São Paulo", 25/5/85) a pobreza musical em termos de futebol como temática foi o jornalista Zuza Homem de Mello, ex-presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e produtor do programa de maior audiência na Jovem Pan, em São Paulo.

Declaração de voto

Para esclarecer mal entendidos: a convite da Associação das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Curitiba e da Comissão Executiva do Carnaval, integramos, mais uma vez, o júri. Ao lado de Paulo Cesar Loureiro Botas, frei dominicano, assessor da FCC, compositor e cantor, julgamos o item Samba-de-Enredo.
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