Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS João de Barro

João de Barro

O meio século da Cinédia ganhou livro referencial

Há muito tempo que Alice Gonzaga Assaf sonhava em publicar um referencial quem foi quem (e fez o quê) nos 50 anos da Cinédia, estúdio cinematográfico fundado e dirigido por seu pai, o pioneiro Ademar Gonzaga. Herdeira não só do patrimônio que Ademar deixou, Alice tem sido a grande lutadora pela memória do estúdio que marcou uma das fases mais importantes da cinematografia brasileira, que tem sua data oficial de fundação em 20 de março de 1930 quando foi iniciada a rodagem de "Lábios Sem Beijos".

Mais uma vez é a carnavalesca Rosa que veste os bailarinos

Se os artistas plásticos do Paraná fossem como os paulistas, também em Curitiba poderia aparecer uma polêmica como a que está fazendo o Memorial da América Latina (que o governador Quércia quer inaugurar em outubro, com a presença de Fidel Castro) transformado-se num memorial da discórdia. É que mais uma vez, uma carioca, a carnavalesca Rosa Magalhães, foi contratada para executar os figurinos de uma produção da Fundação Teatro Guaíra.

Viagem pelo som Brasil (que resiste) via independentes

Como está cada vez mais difícil navegar pelo som Brasil nesta época em que o marketing domina a produção fonográfica e os gerentes de produtos das gravadoras (Ah! Que saudades de diretores artísticos da sensibilidade de um João de Barro ou Aloysio de Oliveira!) impõe cada vez mais artistas (sic) moldados para o consumo imediatista, faz bem, quando possível, viajar pelo canto (que resta) de um Brasil de raízes.

Malícia nas marchinhas que o povo pouco ouviu

O afastamento de Sílvio Santos por um mês de seu programa dominical, por certo prejudicou a divulgação das duas maliciosas marchinhas que gravou em compacto na RCA - mas que, infelizmente, nem sequer foram enviadas as emissoras filiadas a TVS para terem melhor promoção. Gugu Liberato, que deixa agora o comando do "Viva a Noite" e passará para a Globo, também atacou com duas marchinhas: "Fio Dental" (Monique) e "Marcha da Bicharada", ambas de Kelly, Roberto Manzoni e o próprio Gugu - mas igualmente não teve maior rendimento promocional.

O documento da MPB com "titio" Caldas

O Titio não pára. Aproximado-se dos 80 anos - que deverão merecer amplas comemorações em 23 de maio de 1988 (atenção, Hermínio: lembre-se da data!), Sílvio Narciso de Figueiredo Caldas, legenda da MPB, imagem do que de melhor se produziu em canções de serestas nos últimos 50 anos, vez por outra deixa o seu sítio de Atibaia e concorda em fazer apresentações. Assim fez há alguns meses atendendo o convite do simpático Romualdo Zanoni, empresário de sensibilidade que tem levado a sua casa, o restaurante Inverno & Verão, em São Paulo, grandes nomes da MPB.

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

O Carnaval no cinema ao longo de 8 décadas

Historicamente, talvez o primeiro cinegrafista a registrar o carnaval carioca num filme montado e exibido comercialmente foi Antônio Serra, que em 1909 apresentava "Pela Vitória dos Clubes Carnavalescos". Sete anos depois, Eduardo Neves já realizava "Pierrô & Colombina", mesmo título que Louis Delao daria a um filme em 1919.

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br